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Politica Brasil
Quarta - 31 de Janeiro de 2007 às 07:08
Por: Auro Ida

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O PR irá se transformar no maior partido político em Mato Grosso com a adesão do governador Blairo Maggi anunciada ontem, conforme A Gazeta revelou com exclusividade. A agremiação deverá receber, além do chefe do executivo estadual, a adesão de mais de 40 prefeitos, um federal, três deputados estaduais e centenas de vereadores.

O grupo de Maggi, denominado de "turma da botina", irá fazer uma grande festa, provavelmente, no dia 22 de fevereiro, quando irá assinar, em Cuiabá, a ficha de filiação ao PR. A sua decisão era aguardada desde o dia 22 de janeiro, mas foi adiada para ontem, período em que avaliou a possibilidade de criar um novo partido, como havia sugerido o presidente Lula.

A idéia ganhou corpo e, até a segunda-feira passada, o seu propósito era fundar uma nova agremiação. Contudo, com o recuo de dois dos três governadores (apenas Ivo Cassol, de Rondônia, manteve-se ao seu lado) que havia contatado, Blairo Maggi definiu, num jantar no apartamento do deputado federal Wellington Fagundes, na segunda, do qual participaram algumas das principais lideranças nacionais do PR, a sua adesão a legenda.

Maggi será o primeiro governador do PR e exercerá um papel de destaque dentro da agremiação, sendo um dos interlocutores junto ao presidente da República. Além disso, os dirigentes do partido vão reforçar a indicação do secretário de Educação, Luiz Antônio Pagot, para a direção nacional do Dnit.

Essa é uma forma de "blindar" a indicação, já que o PMDB, através do deputado eleito Carlos Bezerra, e o PT, com a senadora Serys Marly, estão de olho no cargo. Os dois estão trabalhando contra a indicação de Luiz Pagot que, caso assuma o posto, vai comandar um orçamento maior do que de Mato Grosso.

A opção pelo Partido da República foi também em razão do projeto nacional, assim denominado pelos seus correligionários, que tem como objetivo principal inserir Maggi numa chapa presidencial nas eleições de 2010. Oficialmente, ele evita falar sobre o assunto, mas a sua pretensão é ser vice de um candidato competitivo. Para isso, o governador vai procurar ter uma inserção maior em nível nacional e se concentrar para ocupar um papel importante no cenário político do Brasil. Apesar de estar de olho na vice, ele poderá, dependendo da evolução dos fatos, diz um assessor, disputar a sucessão de Lula.





Fonte: Gazeta Digital

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