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Repórter News - reporternews.com.br
Nacional
Terça - 30 de Janeiro de 2007 às 07:21

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O Brasil ocupa o quarto lugar em um ranking dos países mais ineficientes na proteção da propriedade intelectual. Na lista, elaborada a partir de entrevistas com empresas que operam em 48 países, apenas China, Rússia e Índia tiveram desempenho pior do que o do Brasil.

Os quatro países são os principais emergentes da economia mundial, conhecidos pelas suas iniciais, BRIC. O levantamento foi feito pelo grupo Bascap (sigla em inglês para Ação Empresarial para o Fim da Falsificação e Pirataria).

Os respondentes dizem acreditar que 50% dos países nos quais eles operam não têm legislação adequada para conter a pirataria.

Um número maior, entretanto - 63% - acredita que o problema principal é fazer com que as leis já existentes sejam cumpridas.

O Brasil é seguido por Indonésia, Vietnã, Taiwan, Paquistão, Turquia e Ucrânia, na décima posição.

Classificação

O estudo classificou os países considerando dois fatores: a falta de vontade governamental de cumprir suas obrigações internacionais e a ausência de empenho da mídia para conscientizar a população.

Nos países mal classificados, o levantamento considerou que a opinião pública possui uma visão desfavorável sobre a proteção da propriedade intelectual, o que dificulta a fiscalização.

Já em países como os Estados Unidos, Grã-Bretanha, Alemanha e França (os mais bem classificados) tanto a mídia quanto o público colaboram no combate à falsificação.

O estudo aponta os modelos desses países como exemplos a ser aplicados em outras nações.

Empresas

As empresas ouvidas disseram que a quantidade de recursos destinados pelos governos ao combate de mercadorias falsificadas é um fator determinante no sucesso de uma campanha de combate à pirataria.

Elas disseram também que preferem destinar verbas para o desenvolvimento de tecnologias que dificultem a pirataria do que para campanhas de esclarecimento do público, ou para ajudar os governos locais a aplicar as leis existentes.

O estudo sugere que os governos dos países com pior desempenho precisam ser convencidos de que os benefícios econômicos imediatos proporcionados pela pirataria não compensariam os danos, no longo prazo, à sua imagem para investidores internacionais.





Fonte: Estadão

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