Mesmo sendo o mais votado Muniz pode perder mandato

O ex-prefeito de Rondonópolis, Percival Muniz, além de enfrentar a tarefa de reconstruir o PPS no Estado, ainda tem que lidar com a possível perda do mandato de deputado estadual para o qual foi eleito e deve tomar posse no próximo dia 1º de fevereiro. Mesmo tendo sido o candidato mais votado da coligação que elegeu 10 deputados, seu diploma pode ser cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Quatro suplentes da coligação (Wagner Ramos, Pedro Satélite - PPS, Joaquim Sucena, Túlio Fontes e José Carlos de Freitas - PFL) recorreram alegando que Muniz estava inelegível quando do registro de sua candidatura. O candidatura do presidente regional do PPS foi deferida pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE/MT), mas indeferida pelo TSE, em recurso apresentado pelo Ministério Público Eleitoral. Muniz está brigando no Supremo Tribunal Federal (STF), última instância, para tentar manter o registro da candidatura. O recurso contra expedição de seu diploma está no TRE/MT, aguardando apenas apresentação das contra-razões.