<b>Diamantino resgata sua rica história através da ''Casa dos Viajantes”</b>

Diamantino passou, nos últimos 30 anos, por um acelerado processo de desenvolvimento. Devido as mudanças na paisagem e as transformações sócio-ambientais decorrentes desse desenvolvimento, Diamantino necessita de meios para preservar seu rico passado.

A cidade foi por muitos anos um posto avançado no sertão matogrossense, servindo de ponto de apoio para célebres viajantes, que deixaram relatos interessantíssimos sobre a região. Resgatar estes registros e torná-los acessíveis a população de Diamantino é um dos objetivos da Casa dos Viajantes, uma iniciativa da Prefeitura Municipal de Diamantino.

A Casa dos Viajantes funcionará na antiga Casa Canônica, dos padres jesuítas da Missão Anchieta, em Diamantino, que está em fase de restauração.

Varias expedições científicas passaram por Diamantino no século XIX, sendo a mais célebre, sem duvida, a do Barão de Langsdorff, que, no ano de 1828, permanceu 6 meses na cidade, retratando sua gente, sua flora e sua fauna. Esta expedição deixou enorme material iconográfico, que aos poucos vai sendo exposto em Diamantino, tornando-o acessível a população em geral e aos estudantes em particular.

Neste ano comemoram-se os 100 anos da passagem da Comissão Rondon por Diamantino, cidade estratégica usada pelo então Coronel Rondon Na instalação das linhas telegráficas.

Um pouco depois, em 1910, Rondon esteve novamente em Diamantino, acompanhando o ex-Presidente dos Estados Unidos, Theodor Roosevelt numa pioneira expedição científica pelo norte de Mato Grosso.

Todo este esforço da Prefeitura Municipal de Diamantino visa resgatar a rica história de da cidade, fundada em 1728, por bandeirantes paulistas.