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Economia
Quinta - 25 de Janeiro de 2007 às 14:42

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Foi divulgada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso – Fecomércio/MT, nesta terça-feira, 23 de janeiro, a pesquisa sobre expectativa empresarial para o primeiro semestre de 2007. O levantamento conjuntural aponta que 80% dos entrevistados acreditam na manutenção da estabilidade econômica neste período. O presidente da entidade, Pedro Nadaf, disse que o resultado demonstra que todo o quadro que foi desenhado pela instituição é muito positivo. Por outro lado, ele deixa claro que, se for confirmada a tendência de crescimento neste ano, o mesmo não ocorrerá no sentido de compensar as perdas existentes nos últimos dois anos.

O levantamento feito pelo Departamento de Pesquisas Econômicas da Fecomércio/MT, no período de 18/12/2007 á 29/12/2007, foi dirigido para 400 empresários, sendo 250 do comércio e 150 da prestação de serviços, de 14 municípios: Barra do Garças, Cáceres, Campo Verde, Canarana, Cuiabá, Diamantino, Nortelândia, Primavera do Leste, Rondonópolis, Sapezal, Sinop, Sorriso, Tangará da Serra e Várzea Grande, apoiada por 21 entidades do setor: Sindicatos do Comércio Varejista, e Associações Comerciais e Empresariais.

No comparativo da entidade, no que se refere ao grau de otimismo empresarial, a partir de 2003, o percentual de 80%, é 8% superior ao do primeiro semestre do referido ano, e 3% maior do que o registrado em igual semestre de 2006. Fica abaixo, entretanto, 2% em relação a 2004, considerado um ano positivo para as vendas, e 3%, tendo por base os seis meses iniciais de 2005.

Nadaf destaca que se depender do otimismo dos empresários pesquisados pela Fecomércio/MT, o estado crescerá acima da média nacional, pois 56% acreditam na retomada de crescimento do país e, 68% de Mato Grosso. No que se refere ao mercado, 74% dos entrevistados revelam-se otimistas, 8% pessimistas e 18 estão indiferentes. Por outro lado, comparando-se com o mesmo período de 2006, a credibilidade em nível nacional diminuiu 4% pontos percentuais e, em nível estadual, aumentou 4%. No que tange ao quesito emprego, 50% acreditam na estabilidade, 30% que diminua e 20% que aumente. Ou seja, o desempenho dos anos anteriores, prejudicou a geração de novas frentes de trabalho para este ano.

Quanto a inflação, 43% dos entrevistados acreditam que ficará no patamar entre 0 a 3%, 50%, de 3,1 a 6%,69%, de 6.1 a 10% e 1%, acima de 10,1%. No comparativo do mesmo período de 2006, a tendência é de que aumente me nível de 3%, no que se refere a 3.1 a 6% e 6.1 a 10%, pois nas demais classificações mantiveram-se nos mesmos índices, sem variação.

No que tange as vendas, a maior parte será efetuada neste semestre à vista, pois 30% revelaram esta tendência, a mesma registrada no ano passado, ao passo que 20% serão efetuadas pelo crediário e duplicatas, que no ano passado esteve 3% superior; 25% cheque pré-datado, 2% inferior a 2006 e 25% no cartão de crédito, que obteve 5% de aumento na amostragem.

No tocante a prática de juros, o índice de 0 a 2% obteve a resposta da grande maioria dos entrevistados, 51%, em 2006 foi mesma a resposta Na seqüência, de 2,1 a 4%, o percentual foi de 36%, no ano passado, 28%; de 4,1% a 6%, somente 15% responderam, igual ao mesmo período do exercício anterior; 6,1 a 8%, apenas 2% responderam, contra 6% de 2006, a exemplo do que vem ocorrendo desde janeiro de 2004, ninguém apontou a prática de juros acima de 8.1%.

Os governos federal e estadual foram avaliados, na pesquisa de expectativas, sendo que o de Mato Grosso recebeu 43% no quesito bom; 35% regulares, 18% ótimo e 4% ruim. Ao passo que o do Brasil foi 47% como regular, seguido de 29% bom, 20% ruim, e 4% ótimo. O resultado mostra uma preocupação do empresariado com o dirigente nacional e revela o quanto a classe está favorável ao dirigente estadual.





Fonte: 24HorasNews

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