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Politica Brasil
Quinta - 25 de Janeiro de 2007 às 09:55

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Depois de 22 dias recluso em sua fazenda na região do Xingu, o presidente regional do PPS, Percival Muniz, está de volta à política. No final da tarde de ontem, por telefone de Rondonópolis, ele falou ao MidiaNews e avaliou que o seu partido mesmo com a saída de boa parte do grupo ligado ao governador Blairo Maggi – que vai se transferir para o PR, “vai ficar melhor”.

Ele explica sua análise pelo fato do partido ficar livre para discutir um projeto “popular e socialista” para Mato Grosso e se tornar mais independente. “Muitas lideranças só estavam no PPS por que era o partido do governador. Essa gente vamos perder, mas vamos ganhar outras lideranças. Uns saem outros entram”, minimizou.

Questionado se cogita a hipótese de passar a ser oposição a Maggi, respondeu: “não tem por que. O governo tem muitas conquistas que estão na mesma linha do projeto do partido”. Mesmo assim afirmou que o governo precisa avançar muito, principalmente, nas áreas sociais e no incentivo a pluralidade da economia do Estado.

Muniz não deixou de criticar Maggi ao afirmar que o governador nunca teve apego ao PPS. “O Blairo nunca teve apego a partido. A visão dele é sempre suprapartidária o que de certo modo dificultava as questões internas de uma legenda ideológica”.

Maggi vai se filiar ao PR nos próximos dias. Deixou o PPS oficialmente no começo deste ano após travar dura batalha com o presidente nacional da sigla, Roberto Freire (PE), que chegou a solicitar um pedido de expulsão que acabou não indo adiante. A razão foi o apoio dado por Maggi à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A direção do PPS recomendou apoio a Geraldo Alckmin (PSDB).





Fonte: Folhabnet

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