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Politica Brasil
Quinta - 25 de Janeiro de 2007 às 08:35

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Com o respaldo de 781.182 votos, algo em torno de 61,16% dos votos válidos, o senador eleito Jaime Campos, do PFL, já assume uma postura de pré-candidato a governador em 2010. Incentivado por seus assessores mais próximos e por seus instintos políticos, Jaime estendeu a mão para o combalido prefeito de Várzea Grande, Murilo Domingos, num gesto simbólico forte que demonstra maturidade política e, ao mesmo tempo, deixa claro que o cacique do PFL quer preparar terreno para 2010.

Nos bastidores, Jaime Campos sempre foi um crítico da coordenação política do governador Blairo Maggi e o PFL dança conforme a música da atual conjuntura política, sempre testando o pulso político do chefe do Executivo Estadual. No plano federal, Campos dá outro sinal de maturidade e boa vontade ao aproximar o PFL de Mato Grosso de Lula.

Numa Campos avaliou que é necessário o trabalho conjunto em prol do desenvolvimento do país e se propôs a ser um interlocutor entre o partido e o presidente Lula, já seguindo uma "orientação" do governador Blairo Maggi, que deve ser candidato ao Senado em 2010, ou alçar vôos mais altos, sendo uma alternativa para composições de uma chapa presidencial.

O outro candidato ao Senado já confirmado é o deputado estadual José Riva, do PP, que tem batido sucessivos recordes de votação e conta com o respaldo da maioria esmagadora dos deputados estadiuais. Riva é considerado imbatível para muitos analistas políticos, porque tem carisma e serviços prestados em todas as regiões e na maioria esmagadora dos municípios.

Contudo, Campos deve ser mesmo o maestro da sucessão de 2010. Assumindo a candidatura ao governo, Jaime coloca o seu primeiro suplente, Luiz Antonio Pagot, no Senado e mantém duas candidaturas extremamente fortes de senador com Maggi e Riva.

Embora ainda seja cedo para pensar 2010, os caciques sonham, fazem planos e procuram concretizá-los aos poucos, dosando os remédios para cada situação adversa e usando discursos moderados para agregar aliados. E Campos é mestre nisso, quando quer, porque tem experiência e bagagem política e, além disso, não tem perfil de legislador. Mesmo assim, montou uma equipe no Senado que é considerada uma das melhores dos novos senadores.

Nos bastidores, quando indagada sobre essa hipótese de ser o sucessor de Maggi, ele tergiversa com o clássico chavão: o futuro a Deus pertence. Contudo, seus assessores emendam em uníssono: e o futuro pertence a Jaime Campos





Fonte: Olhar Direto

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