Apesar de disputa interna, PFL vai indicar nome de consenso na Seder

O senador eleito por Mato Grosso, Jaime Campos (PFL), afirmou nesta terça-feira que a sigla fará uma escolha consensual para o novo indicado a Secretaria de Desenvolvimento Rural no governo Blairo Maggi (sem partido). "Apesar de vários companheiros estarem pleiteando o cargo, temos que levar apenas um nome para apreciação do governador", disse, ao participar da solenidade de posse de novos secretários na prefeitura de Várzea Grande.

Ainda nesta semana, a executiva regional do PFL irá se reunir para definir o indicado ao cargo. Jaime Campos afirmou que a participação do partido na segunda gestão do governador ainda está sendo debatida.

Sobre o fato de lideranças do PFL estarem preparando desde já sua pré-candidatura a governador, em 2010, Jaime Campos considerou a atitude como "precipitada". "Não tenho pretensão nenhuma em ser candidato e seria precoce e uma insanidade minha dizer que sou candidato num momento em que me preparo para assumir o Senado no dia 1º de fev ereiro", disse.

Prefeitura de VG

Jaime Campos adiantou que o candidato do PFL a prefeitura de Várzea Grande, em 2008, só será definido na convenção partidária a ser realizada em junho do próximo ano. "Quem define candidato, são os convencionais", esclareceu.

Hoje, o PFL conta com sete pré-candidatos ao paço Couto Magalhães: deputado estadual Wallace Guimarães, vereador Chico Curvo, ex-primeira-dama Lucimar Campos, deputado estadual José Carlos de Freitas, conselheiro Branco de Barros, além dos empresários Wilson de Oliveira e Rômulo Botelho. Existe ainda a possibilidade do conselheiro Júlio Campos se afastar do Tribunal de Contas do Estado para ser candidato.

Segundo Jaime Campos, a divisão do diretório do PFL várzea-grandense, a ser feita em março, será de forma proporcional. "A formação do diretório tem que ser discutida. O partido não é só de um dono", explicou o senador, questionado sobre a possibilidade de algum dos pré-candidatos a prefeito exigir maior fatia no diretório para ganhar tranqüilidade na construção do projeto eleitoral.

O senador eleito descartou qualquer possibilidade de sua esposa, Lucimar Campos, disputar o Paço Couto Magalhães. Em relação a possibilidade de Júlio Campos, o senador mandou perguntar ao irmão se será ou não candidato.