Repórter News - reporternews.com.br
Três acusados de participar do furto no BC já foram mortos
Três homens foram encontrados mortos na tarde de sábado (20) dentro de um poço localizado em um sítio em Santa Isabel (Grande São Paulo). Um dos corpos é de Anselmo Oliveira Magalhães, 32, o Cebola, que chegou a ser preso pela Polícia Federal sob a acusação de participar do furto ao BC (Banco Central) de Fortaleza (CE), em agosto de 2005, o maior já registrado no país.
Pelo menos outros dois acusados de envolvimento no furto foram assassinados. Luiz Fernando Ribeiro, conhecido como Fê ou Fernandinho e apontado com um dos líderes da quadrilha, foi encontrado morto em outubro de 2005 em Camanducaia (MG). Ele havia sido seqüestrado e a família chegou a pagar R$ 2 milhões pelo resgate.
O outro caso é o do mecânico Evandro José das Neves, 37, morto em outubro de 2006 com um tiro na boca em uma favela de São Paulo. Existe a suspeita de que Ribeiro e Neves tenham sido mortos por policiais civis paulistas interessados no dinheiro furtado. Pelo menos dois policiais já foram presos sob a acusação de participar do seqüestro de Fê.
Outras seis pessoas investigadas por participação no furto ao BC ou ligadas a esses investigados também foram vítimas de seqüestro.
Vizinhos
Anselmo Oliveira Magalhães foi preso em novembro do ano passado sob a acusação de ter ajudado a escavar o túnel de 80 metros usado pela quadrilha para chegar até o cofre do BC, de onde foram furtados R$ 164 milhões. Ele ficou preso na carceragem da PF em Fortaleza até o dia 15 de dezembro passado, quando foi libertado.
Os outros dois corpos são de Márcio Markoski Simão e Quirino José Brito. Segundo o delegado titular de Santa Isabel, Jorge Vidal Pereira, os três eram vizinhos no bairro Barreto, em Arujá, e tinham passagem por roubo. Ainda de acordo com o delegado, Simão também chegou a ser investigado pela PF por participação no furto ao BC de Fortaleza.
Familiares contaram à polícia que os três desapareceram na última quinta-feira. Na tarde de sábado, o pai de um deles teria sido informado por telefone sobre o local onde os corpos seriam encontrados.
A polícia chegou ao sítio, localizado na divisa entre Arujá e Santa Isabel, por volta das 16h30. O poço onde os três foram jogados tem 22 metros de profundidade. Segundo o delegado, eles foram mortos por estrangulamento. Além disso, tinham mãos e pés amarrados.
"Não temos ainda pistas dos assassinos nem do que teria motivado esses crimes. Mas acredito que possa haver ligação com o furto ao BC de Fortaleza", disse o delegado. Até a tarde de ontem a polícia ainda não sabia a quem pertence o sítio onde os corpos foram encontrados. A suspeita é que um dos mortos era o proprietário.
No local também foram presas duas mulheres procuradas pela polícia, mas o delegado descartou a participação delas nos crimes.
Pelo menos outros dois acusados de envolvimento no furto foram assassinados. Luiz Fernando Ribeiro, conhecido como Fê ou Fernandinho e apontado com um dos líderes da quadrilha, foi encontrado morto em outubro de 2005 em Camanducaia (MG). Ele havia sido seqüestrado e a família chegou a pagar R$ 2 milhões pelo resgate.
O outro caso é o do mecânico Evandro José das Neves, 37, morto em outubro de 2006 com um tiro na boca em uma favela de São Paulo. Existe a suspeita de que Ribeiro e Neves tenham sido mortos por policiais civis paulistas interessados no dinheiro furtado. Pelo menos dois policiais já foram presos sob a acusação de participar do seqüestro de Fê.
Outras seis pessoas investigadas por participação no furto ao BC ou ligadas a esses investigados também foram vítimas de seqüestro.
Vizinhos
Anselmo Oliveira Magalhães foi preso em novembro do ano passado sob a acusação de ter ajudado a escavar o túnel de 80 metros usado pela quadrilha para chegar até o cofre do BC, de onde foram furtados R$ 164 milhões. Ele ficou preso na carceragem da PF em Fortaleza até o dia 15 de dezembro passado, quando foi libertado.
Os outros dois corpos são de Márcio Markoski Simão e Quirino José Brito. Segundo o delegado titular de Santa Isabel, Jorge Vidal Pereira, os três eram vizinhos no bairro Barreto, em Arujá, e tinham passagem por roubo. Ainda de acordo com o delegado, Simão também chegou a ser investigado pela PF por participação no furto ao BC de Fortaleza.
Familiares contaram à polícia que os três desapareceram na última quinta-feira. Na tarde de sábado, o pai de um deles teria sido informado por telefone sobre o local onde os corpos seriam encontrados.
A polícia chegou ao sítio, localizado na divisa entre Arujá e Santa Isabel, por volta das 16h30. O poço onde os três foram jogados tem 22 metros de profundidade. Segundo o delegado, eles foram mortos por estrangulamento. Além disso, tinham mãos e pés amarrados.
"Não temos ainda pistas dos assassinos nem do que teria motivado esses crimes. Mas acredito que possa haver ligação com o furto ao BC de Fortaleza", disse o delegado. Até a tarde de ontem a polícia ainda não sabia a quem pertence o sítio onde os corpos foram encontrados. A suspeita é que um dos mortos era o proprietário.
No local também foram presas duas mulheres procuradas pela polícia, mas o delegado descartou a participação delas nos crimes.
Fonte:
Folha Online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/246794/visualizar/
Comentários