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<b>Aspirina pode reduzir risco de asma, diz pesquisa</b>
Aspirina pode reduzir risco de asma, diz pesquisa
A aspirina também pode causar broncoespasmos em asmáticos
Uma pesquisa americana indica que tomar aspirina a cada dois dias pode ajudar a evitar o desenvolvimento de asma em adultos.
O estudo, realizado com 22 mil pacientes, descobriu que a aspirina reduziu o risco de diagnóstico de asma em 22%, possivelmente por causa de sua ação anti-inflamatória.
Especialistas dizem que a descoberta pode ajudar a entender as causas do desenvolvimento de asma em adultos, mas questionaram o uso de aspirina para evitar o problema.
A aspirina pode provocar ataques de asma nas pessoas que sofrem do problema.
Apesar de a descoberta não ter sido a principal razão da pesquisa, os cientistas envolvidos acreditam que o resultado tem implicações importantes e deve gerar novos estudos.
O estudo da publicação médica American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine pretendia descobrir se a aspirina reduz o risco de ataques cardíacos e constatou que sim.
Além da redução de 44% de ataques cardíacos, as pessoas que tomaram uma dose baixa de aspirina um dia sim um dia não baixaram seus riscos de receber um diagnóstico de asma em 22%.
Riscos
O chefe da pesquisa, Tobias Kurth, do hospital Brigham and Women, disse que, "apesar de os resultados sugerirem que a aspirina pode reduzir o desenvolvimento de asma em adultos, eles não significam que a aspirina melhora os sintomas de pacientes com asma."
"Aliás, a aspirina pode causar sérios broncoespasmos em alguns pacientes com asma", acrescentou.
O professor Ian Hall, da Universidade de Nottingham, na Grã-Bretanha, disse considerar concebível que a aspirina reduz o risco do desenvolvimento de asma em adultos.
"Se confirmado por estudos posteriores, isto seria de interesse científico e pode ajudar a entender os mecanismos que fundamentam o desenvolvimento da doença."
Porém, mesmo se isto ocorrer, ele questionou a eficiência do uso da aspirina.
"De acordo com os dados do estudo, você precisaria tratar mil pessoas para prevenir três casos."
"Além disso, a aspirina pode levar a outros efeitos colaterais, incluindo sangramento no intestino", ressaltou Hall.
O estudo, realizado com 22 mil pacientes, descobriu que a aspirina reduziu o risco de diagnóstico de asma em 22%, possivelmente por causa de sua ação anti-inflamatória.
Especialistas dizem que a descoberta pode ajudar a entender as causas do desenvolvimento de asma em adultos, mas questionaram o uso de aspirina para evitar o problema.
A aspirina pode provocar ataques de asma nas pessoas que sofrem do problema.
Apesar de a descoberta não ter sido a principal razão da pesquisa, os cientistas envolvidos acreditam que o resultado tem implicações importantes e deve gerar novos estudos.
O estudo da publicação médica American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine pretendia descobrir se a aspirina reduz o risco de ataques cardíacos e constatou que sim.
Além da redução de 44% de ataques cardíacos, as pessoas que tomaram uma dose baixa de aspirina um dia sim um dia não baixaram seus riscos de receber um diagnóstico de asma em 22%.
Riscos
O chefe da pesquisa, Tobias Kurth, do hospital Brigham and Women, disse que, "apesar de os resultados sugerirem que a aspirina pode reduzir o desenvolvimento de asma em adultos, eles não significam que a aspirina melhora os sintomas de pacientes com asma."
"Aliás, a aspirina pode causar sérios broncoespasmos em alguns pacientes com asma", acrescentou.
O professor Ian Hall, da Universidade de Nottingham, na Grã-Bretanha, disse considerar concebível que a aspirina reduz o risco do desenvolvimento de asma em adultos.
"Se confirmado por estudos posteriores, isto seria de interesse científico e pode ajudar a entender os mecanismos que fundamentam o desenvolvimento da doença."
Porém, mesmo se isto ocorrer, ele questionou a eficiência do uso da aspirina.
"De acordo com os dados do estudo, você precisaria tratar mil pessoas para prevenir três casos."
"Além disso, a aspirina pode levar a outros efeitos colaterais, incluindo sangramento no intestino", ressaltou Hall.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/248131/visualizar/
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