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Politica Brasil
Segunda - 15 de Janeiro de 2007 às 07:09

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O deputado Pedro Henry (PP), que foi o segundo parlamentar mato-grossense que mais gastou em 2006, apresentou gastos quase iguais com combustível e locomoção, hospedagem e alimentação. Foram R$ 52,9 mil para o primeiro item e R$ 52 mil para o segundo. O maior gasto individual do parlamentar foi R$ 9,1 mil com locomoção, hospedagem e alimentação, no mês de julho. Com consultorias, assessorias, pesquisas e trabalhos técnicos, o progressista gastou R$ 25 mil. Já com aquisição de material de expediente, Henry gastou declarou somente R$ 38,00.

Os gastos com combustível por parte dos parlamentares foram alvo de um escândalo no meio do ano passado. Os altos valores chamaram atenção, viraram notícia nacional e acabaram forçando a direção da Câmara a tomar providências para coibir abusos. Uma das medidas foi limitar a indenização com esse item em R$ 4,5 mil mensais.

A deputada Teté, por exemplo, apresentou à Câmara, somente no mês de março, despesas com combustível no valor de R$ 27 mil. Em junho, quando estourou o escândalo dos gastos com combustível, a deputada Thais Barbosa chegou a dizer que era comum os parlamentares usarem notas fiscais de postos de combustível para justificar outras despesas das quais não tinha comprovação, como uso de táxi, por exemplo. Esta seria uma das justificativas para os altos gastos que supostamente seriam com combustíveis. Durante todo o ano, Teté registrou registrou R$ 84 mil de gastos com combustível.




Fonte: A Gazeta

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