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Politica Brasil
Sábado - 13 de Janeiro de 2007 às 09:53

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Aplausos e vaias fizeram parte da sessão extraordinária que elegeu e empossou a nova mesa diretora da Câmara de Sinop, composta pelos vereadores Sinéia Abreu (presidente); Cleusa Navarini (vice-presidente) Gilson de Oliveira (1º secretário) e Jorge Muller (2º secretário). Foram cinco votos favoráveis (Sinéia, Cleusa, Gilson, Muller e Chicão) e cinco contra (José Pedro Serafini, Waldemar Júnior, Zuleica Mendes, Tião da São Camilo e Mauro Garcia.

O resultado não foi aceito pelo grupo de oposição, encabeçado pelo ex-presidente José Pedro Serafini, que deve recorrer. “Vamos recorrer embasados no artigo 10º, parágrafo 10º, do capítulo da sessão da mesa, que diz que uma chapa só precisa de maioria absoluta, e a maioria da Câmara de Sinop é seis. Eles só obtiveram cinco”, alegou Serafini. Mas a chapa de Sinéia alega que, para ser reprovada, a chapa devem ter votos contrários, e, em caso de empate, é eleito o vereador com maior idade.

Durante a sessão os parlamentares requeram a documentação que legaliza a presidência interina de Sinéia Abreu e defenderam que não a reconheciam como presidente. “Não reconhece porque ela não tomou posse no dia 1º de janeiro, e o vereador para assumir a função, regimentalmente, precisa ter a posse e para isso, o regimento determina o dia 1º de janeiro, mas ela não veio e não tomou posse”, argumentou.

A presidente eleita, vereadora Sinéia Abreu, contestou as declarações do ex-presidente e disse que havia sido empossada em uma reunião dos vereadores, na sala da presidência, por isso não comparecer na sessão solente. “Temos ata, mas não queremos que isso seja colocada da forma como foi feita. Judicialmente temos como comprovar que tomamos posse”, afirmou. Sinéia se manteve firme e disse que a sessão, que foi determinada pelo Tribunal de Justiça, seria unicamente para a votação e as contestações deveriam ser feitas judicialmente. Alguns parlamentares protestaram na tribuna.

“Eles vão questionar na Justiça e nós vamos provar que nós temos legalidade e tudo que fizemos foi embasado no regimento interno, em muito estudo com assessoria juridíca. Estamos muito tranqüilos e a decisão que vier vamos acatar”, acrescentou.

Ontem, o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) indeferiu o recurso do ex-presidente da câmara José Pedro Serafini, que tentava fazer a eleição do dia 18 de dezembro ter validade, quando ele foi eleito 1º secretário e Zuleica vice-presidente. Esta foi a terceira derrota política de Pedrinho e do grupo de vereadores da oposição (PMDB e PPS), na corte, em Brasília.

Enquanto não houver novas decisões da Justiça, a eleição de hoje será mantida. “Todos os projetos que virão para o benefício da sociedade de Sinop é obrigação de todo vereador aprovar. Vejo que isso vai atrapalhar os trabalhos da casa, mas não deverá interferir”, concluiu Sinéia.





Fonte: Só Notícias

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