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Nacional
Terça - 09 de Janeiro de 2007 às 10:16

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Nesta segunda-feira, um dia após o assassinato de Rennê Senna, 54 anos, ganhador de R$ 52 milhões na Mega-Sena há um ano e meio, a família dele entrou em guerra na cidade de Rio Bonito, no interior do Rio de Janeiro. A disputa dos irmãos e da filha única da vítima com a última mulher de Senna, a cabeleireira Adriana Almeida, 29 anos, envolveu até no local do enterro trocas de acusações. À noite, a filha da vítima, Renata, 20 anos, disse em depoimento à polícia que suspeita do envolvimento da madrasta no crime, ocorrido domingo de manhã, em frente a um bar de Rio Bonito. Segundo o advogado da viúva, o morto já havia se distanciado da família antes do casamento.

O corpo de Rennê foi enterrado em cerimônia simples, que custou cerca de R$ 3 mil, com a presença de pessoas humildes no pequeno Cemitério de Rio Seco, distrito localizado a 10 quilômetros do centro de Rio Bonito. Na mesma sepultura, estão os caixões dos pais do ex-milionário.

Cerca de 200 pessoas acompanharam o enterro, que foi precedido de muita confusão. Parentes cancelaram a cerimônia no luxuoso Cemitério Jardim da Acácias, que havia sido tratado pela cabeleireira, que vivia com Rennê há um ano e meio. Só o jazigo comprado por ela custou R$ 5,4 mil.

Diante da insistência da família, Adriana acabou convencida, mas acabou hostilizada por parentes ao se aproximar do Cemitério de Rio Seco. Com medo de ser agredida, ela não acompanhou o enterro. Escoltada por três seguranças, não saiu da picape S-10 e se manteve a 300 metros do portão. Lá, recebeu intimação da Delegacia de Homicídios para comparecer hoje à 119ª DP. Ao ser abordada pelos jornalistas, ela ordenou que o motorista fosse embora.

"As brigas entre ele e Adriana eram freqüentes", disse Calixto Fernandes, 66 anos, tio de Rennê. Outro parente contou que, sábado, ele teria expulsado a mulher da fazenda em que viviam.

Apesar de a pochete de Rennê ter sido roubada, a polícia descartou a hipótese de assalto. "Temos certeza de que não foi isso. Os assassinos podem ser conhecidos", afirmou o delegado Ademir Silva, da 119ª DP (Rio Bonito).





Fonte: Terra

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