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Repórter News - reporternews.com.br
Internacional
Domingo - 07 de Janeiro de 2007 às 03:45

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O ministro britânico do Tesouro e aspirante a primeiro-ministro, Gordon Brown, qualificou de "deploráveis" as circunstâncias da execução do ditador deposto iraquiano Saddam Hussein.

Em entrevista à "BBC" e em contraste com o silêncio que manteve até agora o chefe do Governo, Tony Blair, Brown afirmou que a maneira em que Saddam foi executado era "totalmente inaceitável". O político trabalhista se declarou, além disso, contrário à pena de morte.

"Naturalmente, o Governo iraquiano expressou enquanto isso sua preocupação e sua vergonha pelo ocorrido", acrescentou Brown, que disse que a execução do ex-presidente "não contribuiu precisamente para diminuir as tensões entre as comunidades sunita e xiita".

"Inclusive pessoas que, ao contrário do que eu penso, são a favor da pena capital consideram totalmente inaceitável o ocorrido", disse Brown.

Imagens da execução de Saddam Hussein captadas com um telefone celular e transmitidas pela internet a todo o mundo mostram como alguns dos que assistiram a seu enforcamento o insultaram em seus últimos momentos.

Após a declaração de condenação por parte de Brown, o líder da oposição liberal-democrata, Menziers Campbell, afirmou que "o silêncio que mantém o primeiro-ministro é estrondoso".

A negativa de Tony Blair em "condenar as vergonhosas cenas que rodearam a execução de Saddam Hussein não falam em seu favor", disse Campbell.

O jornal conservador "The Sunday Times" lembra hoje em tom crítico ao líder trabalhista que até o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, reconheceu que gostaria que o enforcamento tivesse ocorrido "com maior dignidade".





Fonte: EFE

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