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Repórter News - reporternews.com.br
Politica Brasil
Sábado - 06 de Janeiro de 2007 às 13:23

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O governador de Sergipe, Marcelo Déda (PT) determinou a imediata exoneração de todos os membros da diretoria do Parque Tecnológico de Sergipe (SergipeTec) e a redução das remunerações para os que vão assumir os cargos O ex-presidente recebia um salário de R$ 21 mil, além de R$ 1,5 mil de ajuda-moradia.

Outros três diretores recebiam R$ 18 mil cada. Por mês, o governo tinha uma despesa de aproximadamente R$ 66 mil com os vencimentos da diretoria do órgão. "Foi uma desagradável surpresa logo nos primeiros dias de gestão. O SergipeTec foi motivo de uma série de divergências desde quando foi anunciado na administração anterior. Nesses valores não estão incluídos os encargos, pois todos são contratados pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Enfim, era a mais alta remuneração do governo de Sergipe", criticou Déda.

Segundo o governador, o próximo presidente do SergipeTec, José Teófilo, vai receber R$ 9 mil mensais, valor correspondente aos salários dos presidentes das autarquias estaduais.

"Além dos vencimentos destoantes, descobrimos também que o SergipeTec é uma organização social e não um órgão público. Outra surpresa foi saber que a única fonte de renda são os recursos do Governo do Estado de Sergipe", revelou o petista.

Marcelo Déda justificou que a exoneração dos ex-diretores e a redução dos salários não significa uma "caça às bruxas". "Não podemos permanecer dessa forma, na mesmice, tratando o poder público como se fosse um patrimônio pessoal, tropeçar em ilegalidades e permitir que ocorram situações como essa. Assumimos o compromisso de fazer uma administração transparente", ressaltou o governador.

Ele não questionou a viabilidade do projeto, cujo objetivo é o de incentivar a vinda de empresas na área de tecnologia para Sergipe, mas disse que pretende melhorar as ações do SergipeTec. "Conseguimos, junto à bancada de Sergipe no Congresso, a manutenção de recursos para o parque, além de R$ 4,9 milhões junto ao Ministério da Ciência e Tecnologia. Mas o que não podemos permitir são benefícios particulares desse tipo", disse.

"Sei que existem grandes talentos, executivos brilhantes, só que esses salários não são compatíveis com a realidade local, principalmente para um órgão que não está gerando receita", justificou o governador.





Fonte: Terra

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