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<b>Pela 1ª vez, UFMT abre vaga para índios no vestibular</b>
Pela primeira vez em 36 anos de história, a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) abrirá um vestibular com vagas destinadas exclusivamente aos povos indígenas de Mato Grosso. As inscrições estarão abertas somente nas administrações e núcleos da Funai.
Seis vagas serão colocadas em disputa, nos cursos de Enfermagem (3) e Medicina (3). De acordo com a coordenadora de Políticas Acadêmicas da instituição, Myrian Serra, o processo atende a uma solicitação da Fundação Nacional de Saúde (Funasa).
“A Funasa tem um cota de vagas a cumprir em um programa [Vigisus], que prevê a contratação de profissionais de saúde indígenas. Foi feito então um pedido formal à Universidade, que o aprovou em dezembro”, explica a coordenadora.
As vagas foram criadas dentro das novas turmas abertas no vestibular 2006 – cujo resultado será conhecido até o final de janeiro. Além das provas tradicionais, os candidatos terão de superar um exame oral, que irá avaliar a capacidade de expressão e compreensão do português.
“Todos os aprovados irão ingressar nos cursos junto com os demais alunos, sem qualquer distinção. Daí a necessidade dessa avaliação adicional”, explica. “Também iremos criar um programa de acompanhamento dos estudantes, que terá a participação da Funai”.
Segundo ela, o processo seletivo foi aberto em caráter pontual em função do pedido da Funasa e, por isso mesmo, não representa o início de uma política de cotas na UFMT. A possibilidade, contudo, vem sendo discutida.
Até março, anuncia, deverá será anunciada a proposta da instituição para o acesso de outras minorias. “Estamos discutindo a melhor forma de instituir uma política de acesso, que será então repassada à sociedade para discussão”.
Seis vagas serão colocadas em disputa, nos cursos de Enfermagem (3) e Medicina (3). De acordo com a coordenadora de Políticas Acadêmicas da instituição, Myrian Serra, o processo atende a uma solicitação da Fundação Nacional de Saúde (Funasa).
“A Funasa tem um cota de vagas a cumprir em um programa [Vigisus], que prevê a contratação de profissionais de saúde indígenas. Foi feito então um pedido formal à Universidade, que o aprovou em dezembro”, explica a coordenadora.
As vagas foram criadas dentro das novas turmas abertas no vestibular 2006 – cujo resultado será conhecido até o final de janeiro. Além das provas tradicionais, os candidatos terão de superar um exame oral, que irá avaliar a capacidade de expressão e compreensão do português.
“Todos os aprovados irão ingressar nos cursos junto com os demais alunos, sem qualquer distinção. Daí a necessidade dessa avaliação adicional”, explica. “Também iremos criar um programa de acompanhamento dos estudantes, que terá a participação da Funai”.
Segundo ela, o processo seletivo foi aberto em caráter pontual em função do pedido da Funasa e, por isso mesmo, não representa o início de uma política de cotas na UFMT. A possibilidade, contudo, vem sendo discutida.
Até março, anuncia, deverá será anunciada a proposta da instituição para o acesso de outras minorias. “Estamos discutindo a melhor forma de instituir uma política de acesso, que será então repassada à sociedade para discussão”.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/250298/visualizar/
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