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Internacional
Terça - 02 de Janeiro de 2007 às 06:11

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O Ministério do Interior iraquiano afirmou que 16.273 iraquianos morreram devido à violência no ano de 2006, o maior número registrado desde 2003, quando começou a ocupação do país.

Entre as vítimas estão 14.298 civis, 1.348 policiais e 627 soldados do Exército iraquiano, detalha um comunicado divulgado ontem à noite.

Os números são os primeiros divulgados pelo Ministério do Interior desde o início da insurgência no país, que surgiu dias depois da derrubada do regime do presidente iraquiano Saddam Hussein, após a ocupação do Iraque, em 20 de março de 2003.

Segundo analistas iraquianos, a maioria das mortes de civis foi parte da onda de "violência sectária", iniciada depois do atentado de 22 fevereiro de 2006 contra um mausoléu xiita em Samarra, 125 quilômetros ao norte de Bagdá.

A Polícia achou 55 corpos com marcas de bala e sinais de tortura nas últimas 24 horas em diferentes bairros de Bagdá, segundo fontes policiais iraquianas.

Além disso, apareceram ontem à noite 25 corpos em diferentes bairros da capital.

Um grupo de insurgentes desconhecidos assassinou ontem à noite um membro xiita do conselho local da província de Diyala, ao norte de Bagdá, e três membros de sua família.

Ali Mayuid Salbuj era deputado da Aliança Unida Iraquiana xiita, o bloco majoritário no Parlamento iraquiano. Ele foi morto com um filho e dois irmãos.





Fonte: EFE

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