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Politica Brasil
Quarta - 27 de Dezembro de 2006 às 07:47

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O governador Blairo Maggi deverá decidir amanhã seu destino político-partidária após uma audiência já confirmada com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, segundo informaram fontes da Casa Civil e do Gabinete. Aos seus aliados mais próximos, Maggi já teria comunicado que sua decisão pode "sair ainda na quinta-feira". Ou seja: o anúncio que seria feito no começo de janeiro deve ser antecipado para este final de ano.

Maggi, de acordo com as mesmas fontes, tem convites do PSB, PMDB e PL. A única certeza, contudo, é que ele não fica no PPS. Mesmo assim, Maggi quer ter "espaço" político no futuro partido. Traduzindo: não quer ficar refém de uma cúpula intransigente, como ocorreu no PPS, partido comandado com mão-de-ferro pelo deputado federal Roberto Freire.

A tendência de Maggi é ir para o PSB, embora nada tenha sido definido ainda. Ele já teria comunicado o deputado federal Homero Pereira, também do PPS, assim como outros lideranças, para esperar até o seu retorno de Brasília.

Acompanhado da trinca de senadores mato-grossenses, Serys Slhessarenko (PT), Jonas Pinheiro (PFL) e Jaime Campos (também do PFL e eleito para a vaga de Antero Paes de Barros, do PSDB), Maggi vai, sobretudo, discutir política com Lula e pedir mais apoio financeiro para Mato Grosso, cujo equilíbrio fiscal quase foi comprometido neste ano e ainda é frágil. O primeiro suplente de Campos e ex-coordenador de campanha de Maggi, Luiz Antonio Pagot, também integra a comitiva.

Uma das principais questões da pauta com Lula será um reescalonamento da dívida estadual com a redução do percentual de comprometimento das receitas correntes líquidas com os serviços dos débitos estaduais, que foram refinanciados pelo ex-governador Dante de Oliveira numa negociação praticamente forçada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Maggi quer que o percentual de comprometimento fique entre 13% e 15%, como determina lei, de um modo geral. Hoje, mais de 22% das RCLs são comprometidas com os serviços da dívida. Os cargos federais também devem entrar na pauta, segundo as mesmas fontes, do encontro com o presidente, que está agendado para às 15h.





Fonte: Olhar Direto

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