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Inquérito do dossiê pode indiciar sete pessoas
A Policia Federal de Mato Grosso entrega hoje à tarde o inquérito e o relatório final das investigações sobre dossiê contra tucanos ao juiz da 2ª Vara da Justiça Federal de Cuiabá, Jéferson Schneider. O prazo final concedido pela Justiça Federal para a PF encerrar as investigações do caso acaba hoje. Porém, após três meses de investigações, a polícia encerra o caso sem conseguir descobrir a origem do R$ 1,75 mi composto de R$ 1,16 mi e U$ 248,8 mil - que seria utilizado para comprar um dossiê contra políticos do PSDB.
O dinheiro estava com o advogado e ex-policial federal, Gedimar Pereira Passos e o ex-petista, expulso do partido, Valdebran Padilha, que foram presos no dia 15 de setembro, no hotel Íbis em São Paulo (SP), ao tentar comprar o dossiê.
Naquele mesmo dia, foi preso no aeroporto Marechal Rondon em Várzea Grande, Paulo Roberto Dacol Trevisan, tio do sócio-proprietário da Planam (empresa acusada de chefiar a máfia das sanguessugas), Luiz Antônio Trevisan Vedoin. Ele seria o emissário da família Vedoin para comercializar o dossiê que continha fotos, um DVD, uma fita de vídeo, uma agenda e folhas com uma relação de nomes de prefeituras. As fotos e o DVD apresentavam o governador de São Paulo e ex-Ministro da Saúde, José Serra numa solenidade de entrega de ambulâncias no ano de 2001 em Cuiabá.
Segundo a polícia, foi comprovado que parte dos dólares saiu da casa câmbio Vicatur, que utilizou "laranjas" para a compra. Os proprietários, Fernando Ribas e Sirlei Chaves foram indiciados por crime contra o sistema financeiro por terem utilizado "laranjas" nas operações de compra. A outra parte do dinheiro, segundo a polícia, podem vir de recursos de caixa 2 de campanhas eleitorais do PT, como também de bancas de jogo do bicho.
O delegado responsável pelas investigações, Diógenes Curado estuda enquadrar os envolvidos em crime eleitoral, crime contra o sistema financeiro (já que havia dólares), formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.
Até o momento estão indiciados Gedimar Pereira Passos por ocultação de provas e os donos da Vicatur, Fernando Ribas e Sirlei Chaves, por participação no crime já que parte do dinheiro havia saído da casa de câmbio deles. O relatório deve indiciar outras pessoas, entre elas os "aloprados", termo pelo qual o presidente Lula para classificar petistas que supostamente teriam envolvimento na negociação do dossiê.
São eles: Jorge Lorezetti, ex-coordenador do setor de inteligência da campanha do presidente Lula, apontado pela PF como o articulador da trama; Oswaldo Bargas, integrante do núcleo de inteligência da campanha de Lula, acusado de negociar o dossiê em Cuiabá diretamente com a família Vedoin; Expedito Veloso, ex-diretor do Banco do Brasil; e Hamilton Lacerda, coordenador da campanha do senador Aloizio Mercandante (PT-SP), apontado pela PF como o homem que levou o dinheiro para Gedimar Passos e Valdebran Padilha. Conforme a polícia, Lacerda teve contato com todos os integrantes do caso usando um celular "frio" habilitado com o nome de Ana Paula Vieira.
O dinheiro estava com o advogado e ex-policial federal, Gedimar Pereira Passos e o ex-petista, expulso do partido, Valdebran Padilha, que foram presos no dia 15 de setembro, no hotel Íbis em São Paulo (SP), ao tentar comprar o dossiê.
Naquele mesmo dia, foi preso no aeroporto Marechal Rondon em Várzea Grande, Paulo Roberto Dacol Trevisan, tio do sócio-proprietário da Planam (empresa acusada de chefiar a máfia das sanguessugas), Luiz Antônio Trevisan Vedoin. Ele seria o emissário da família Vedoin para comercializar o dossiê que continha fotos, um DVD, uma fita de vídeo, uma agenda e folhas com uma relação de nomes de prefeituras. As fotos e o DVD apresentavam o governador de São Paulo e ex-Ministro da Saúde, José Serra numa solenidade de entrega de ambulâncias no ano de 2001 em Cuiabá.
Segundo a polícia, foi comprovado que parte dos dólares saiu da casa câmbio Vicatur, que utilizou "laranjas" para a compra. Os proprietários, Fernando Ribas e Sirlei Chaves foram indiciados por crime contra o sistema financeiro por terem utilizado "laranjas" nas operações de compra. A outra parte do dinheiro, segundo a polícia, podem vir de recursos de caixa 2 de campanhas eleitorais do PT, como também de bancas de jogo do bicho.
O delegado responsável pelas investigações, Diógenes Curado estuda enquadrar os envolvidos em crime eleitoral, crime contra o sistema financeiro (já que havia dólares), formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.
Até o momento estão indiciados Gedimar Pereira Passos por ocultação de provas e os donos da Vicatur, Fernando Ribas e Sirlei Chaves, por participação no crime já que parte do dinheiro havia saído da casa de câmbio deles. O relatório deve indiciar outras pessoas, entre elas os "aloprados", termo pelo qual o presidente Lula para classificar petistas que supostamente teriam envolvimento na negociação do dossiê.
São eles: Jorge Lorezetti, ex-coordenador do setor de inteligência da campanha do presidente Lula, apontado pela PF como o articulador da trama; Oswaldo Bargas, integrante do núcleo de inteligência da campanha de Lula, acusado de negociar o dossiê em Cuiabá diretamente com a família Vedoin; Expedito Veloso, ex-diretor do Banco do Brasil; e Hamilton Lacerda, coordenador da campanha do senador Aloizio Mercandante (PT-SP), apontado pela PF como o homem que levou o dinheiro para Gedimar Passos e Valdebran Padilha. Conforme a polícia, Lacerda teve contato com todos os integrantes do caso usando um celular "frio" habilitado com o nome de Ana Paula Vieira.
Fonte:
24HorasNews
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/252661/visualizar/
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