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Repórter News - reporternews.com.br
Nacional
Sexta - 22 de Dezembro de 2006 às 08:10

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Foi depois de ser anestesiada com o medicamento Lidostesim, para a extração de um dente, que Milena Cristina da Silva Santos, 3 anos, passou mal, entrou em coma e morreu em quatro dias. Ela recebeu o medicamento quase 20 dias depois de a Anvisa ter proibido seu uso.

Exames feitos pelo Instituto Médico Legal vão apurar se a menina morreu em conseqüência do anestésico Lidostesim.

A dentista que tratou de Milena disse que não foi avisada da proibição. "Nenhum cirurgião dentista sabia que esse Lidostesin havia sido suspenso desde que ocorreu a tragédia que ocorreu com a minha paciente. Tenho minha consciência tranqüila de que não fiz nada errado", garantiu Daniela Moutinho.

A Dentsply, grupo do qual faz parte o laboratório que fabrica o anestésico, afirmou que notificou todos os distribuidores sobre a suspensão. O distribuidor que atendia a clínica onde Milena foi medicada também garante que avisou sobre a proibição.

A família doou os órgãos da menina, que teve a morte cerebral decretada ontem. O receptor é também uma criança, com 1 ano e dois meses de idade.





Fonte: Terra

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