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Politica Brasil
Quarta - 20 de Dezembro de 2006 às 22:57

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Os líderes partidários não chegaram a um acordo sobre o reajuste dos subsídios dos parlamentares e devem iniciar em instantes uma nova reunião sobre o tema. Mesmo assim, o líder do PT, deputado Henrique Fontana (RS), anunciou que já está descartado o aumento de 90,7% para equiparação ao salário de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), de R$ 24,5 mil. "A única certeza que temos é de que não votaremos os 90,7%", afirmou.

As posições continuam conflitantes. Líderes do PV, PPS, PSB e Psol querem deixar a decisão sobre o reajuste para o ano que vem. O líder do PDT, deputado Miro Teixeira (RJ), e o líder do governo, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), defendem a votação não apenas sobre o reajuste do salário, mas também do fim da verba indenizatória, do 14º e 15º salários e da cumulatividade de vencimentos de parlamentares que recebem subsídios de outros órgãos.

Os deputados Raul Jungmann (PPS-PE) e Chico Alencar (Psol-RJ) alertaram apara o fato de que, embora a idéia pareça boa, a decisão de reduzir a verba indenizatória e acabar com 14º e 15º salários pode servir para justificar o aumento de 90,7%. Eles defendem que a votação fique para a próxima legislatura.

Entre as propostas para reajuste de salário, pode ser votado o Projeto de Decreto Legislativo 2530/06, do deputado Walter Pinheiro (PT-BA), que limita o reajuste salarial de deputados à correção monetária desde 2003, aumentando o subsídio dos atuais R$ 12.847 para R$ 16.450,97.





Fonte: 24HorasNews

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