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Politica Brasil
Terça - 19 de Dezembro de 2006 às 09:31

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A decisão do Conselho Nacional do Ministério Público de proibir por 7 votos a 6 a presença de promotores ou procuradores de Justiça em secretarias de Estado ou outras funções que não as específicas da carreira do Ministério Público está provocando um corre-corre intenso no Palácio Paiaguás e poderá haverá mudanças na formação do staff para o segundo mandado do governador Blairo Maggi.

Com a decisão do CNMP, o governador Blairo Maggi não poderá contar em seu segundo mandato com os secretários Marcos Machado, da Sema e Célio Wilson, na Segurança Pública que terão de retornar ao Ministério Público. Marcos Machado já havia anunciado o desejo de retornar ao MP enquanto que Célio Wilson não escondia que queria continuar no cargo. Ontem, após ter sido comunicado da decisão disse que iria optar pelo MP onde o salário é maior, R$ 17 mil contra R$ 10,5 mil como secretário.

Mas bastou a posição final do Conselho Nacional do Ministério Público para que as especulações em torno do segundo mandado do governador Blairo Maggi começassem. E neste jogo de apostas sobre o novo secretariado um nome surge para ocupar várias secretarias, o do ainda deputado estadual Carlos Brito, que a partir de primeiro de janeiro de 2007 deixa a vida parlamentar. Brito é cotado para ser o secretário-chefe da Casa Civil, para assumira Secretaria de Segurança Pública e até para comandar a secretaria de Educação, uma vez que o convido para esta pasta, Antônio Carlos Pagot, homem mais forte do governo Maggi deverá ir para o DNIT.

Briga de foice

Nos bastidores do Palácio Paiguás o que se vê é uma verdadeira briga de foice em torno dos cargos do primeiro escalão para o segundo mandado. Os partidos que integraram a coligação nas eleições não escondem que querem as vagas. Nesta disputa o que se vê muito no Palácio á a presença de pretendentes aos cargos. O deputado federal eleito Valtenir Pereira (PSB), partido que deverá abrigar o governo e seus principais aliados como também o prefeito Wilson Santos, hoje no PSDB, já não esconde de ninguém que gostaria de assumir a Secretaria de Segurança Pública. Nesta terça-feira deverá se reunir com o governador se colocando à disposição.

Mas o que mais chama a atenção é a situação do ainda deputado estadual Carlos Brito, que a partir de primeiro de janeiro deixa o legislativo. Amigo pessoal do governador ele vem sendo um verdadeiro coringa, cotado para várias funções. Já foi visto por diversas vezes nos últimos meses na Secretaria de Educação, pasta que sonha em ocupar. Mas já foi cotado para ser o secretário-chefe da Casa Civil e também para substituir Célio Wilson na Segurança Pública. Só se sabe que não ficará na rua da amargura e que será secretário. A definição, talvez no final desta semana quando Maggi promete divulgar todo o seu secretariado.

O problema é que até a divulgação do secretariado muita água vai rolar por baixo da ponte e muita coisa pode acontecer. Os partidos aliados estão em posição de ataque, querem secretarias de renome. O PFL não abre mão de três pastas, o PMDB vai a reboque e quer vagas importantes.





Fonte: 24HorasNews

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