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Presidente palestino defende eleições antecipadas, mas Hamas se opõe
O presidente palestino, Mahmud Abbas, apoiado pelo comitê executivo da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), se pronunciou neste sábado a favor de eleições antecipadas para sair da crise política, uma opção que foi criticada pelo Hamas.
"Não tenho outra opção a não ser autorizar eleições antecipadas", declarou Abbas, citado por um membro do comitê durante uma reunião a portas fechadas em Ramallah, no norte da Cisjordânia.
"Num próximo discurso, informarei o povo sobre minha decisão, mas também direi que a porta do diálogo não está fechada", acrescentou o líder palestino, referindo-se às negociações com o movimento islamita Hamas sobre a criação de um governo de união nacional.
Mas esta proposta foi denunciada pelo Hamas, que ganhou as eleições legislativas em janeiro de 2006.
O Hamas, que dirige desde março o governo palestino, é boicotado por vários países, inclusive os da União Européia, por sua recusa em reconhecer Israel, em renunciar à luta armada e em aceitar os acordos concluídos no passado com o Estado hebraico pela Autoridade palestina.
O Hamas não está representado no comitê executivo da OLP, que é dirigida pelo partido Fatah, de Abbas, grande perdedor das eleições de janeiro passado.
"O comitê executivo pediu para o presidente Mahmud Abbas organizar eleições legislativas e presidenciais antecipadas", declarou à AFP Saleh Rafaat, membro do comitê.
Ele precisou que Abbas, presente nas reuniões, havia apoiado o pedido apresentado durante o encontro.
Outro membro do comitê, Mustafá Barghuthi, indicou que um acordo com o Hamas sobre a criação de um governo de unidade nacional poderia impedir a celebração de eleições antecipadas.
"Trata-se de um golpe contra a democracia com o objetivo de eliminar o Hamas da cena política", estimou Jalil al Hiya, chefe do grupo parlamentar do Hamas, majoritário no Conselho legislativo palestino.
"Esta decisão não serve aos interesses nacionais palestinos e apenas agravará a situação", sublinhou Hiya, em declarações à AFP.
Abbas e o primeiro-ministro palestino, Ismail Haniyeh, do Hamas, se reuniram várias vezes para tentar chegar a um acordo sobre um gabinete de coalizão. O presidente palestino considerou um fracasso o diálogo do dia 30 de novembro, no qual não houve acordo sobre o programa político e a distribuição de ministérios importantes.
"Não tenho outra opção a não ser autorizar eleições antecipadas", declarou Abbas, citado por um membro do comitê durante uma reunião a portas fechadas em Ramallah, no norte da Cisjordânia.
"Num próximo discurso, informarei o povo sobre minha decisão, mas também direi que a porta do diálogo não está fechada", acrescentou o líder palestino, referindo-se às negociações com o movimento islamita Hamas sobre a criação de um governo de união nacional.
Mas esta proposta foi denunciada pelo Hamas, que ganhou as eleições legislativas em janeiro de 2006.
O Hamas, que dirige desde março o governo palestino, é boicotado por vários países, inclusive os da União Européia, por sua recusa em reconhecer Israel, em renunciar à luta armada e em aceitar os acordos concluídos no passado com o Estado hebraico pela Autoridade palestina.
O Hamas não está representado no comitê executivo da OLP, que é dirigida pelo partido Fatah, de Abbas, grande perdedor das eleições de janeiro passado.
"O comitê executivo pediu para o presidente Mahmud Abbas organizar eleições legislativas e presidenciais antecipadas", declarou à AFP Saleh Rafaat, membro do comitê.
Ele precisou que Abbas, presente nas reuniões, havia apoiado o pedido apresentado durante o encontro.
Outro membro do comitê, Mustafá Barghuthi, indicou que um acordo com o Hamas sobre a criação de um governo de unidade nacional poderia impedir a celebração de eleições antecipadas.
"Trata-se de um golpe contra a democracia com o objetivo de eliminar o Hamas da cena política", estimou Jalil al Hiya, chefe do grupo parlamentar do Hamas, majoritário no Conselho legislativo palestino.
"Esta decisão não serve aos interesses nacionais palestinos e apenas agravará a situação", sublinhou Hiya, em declarações à AFP.
Abbas e o primeiro-ministro palestino, Ismail Haniyeh, do Hamas, se reuniram várias vezes para tentar chegar a um acordo sobre um gabinete de coalizão. O presidente palestino considerou um fracasso o diálogo do dia 30 de novembro, no qual não houve acordo sobre o programa político e a distribuição de ministérios importantes.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/255239/visualizar/
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