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Hildebrando se defende durante 4 horas e chora diante dos jurados
No primeiro dia de julgamento, o ex-deputado Hildebrando Pascoal (PFL-AC) falou durante cerca de quatro horas para se defender. O ex-parlamentar começou a ser julgado na manhã desta segunda-feira (27). Ele é acusado de ser o mandante do assassinato do soldado do Corpo de Bombeiros Sebastião Crispim, em 1997.
Crispim ia prestar depoimento contra Hildebrando, mas foi morto antes disso, o que levou o Ministério Público Federal (MPF) a acreditar na tese de queima de arquivo. O soldado assassinado teria feito parte do chamado esquadrão da morte que atuaria no Acre, sob o comando do ex-deputado. A defesa alega inocência e diz que não há provas do crime.
Choro Durante sua longa sua longa explanação, Hildebrando insistiu na tese de que houve uma espécie de complô contra ele. O suposto complô envolveria o Ministério Público Federal (MPF), a Polícia Federal (PF), a Justiça e acusados pelo mesmo crime, que já foram condenados.
Na versão do ex-deputado, os acusados teriam forjado provas e feito um acordo com autoridades para se livrar da acusação. Em um discurso de fundo emocional, ele também disse ao júri que tem vários problemas de saúde.
“A revolta é grande. Sou inocente, não transgredi a ordem, me insurgi contra atos do Poder Judiciário e do Ministério Público, por isso perdi minha vida. Não sou criminoso, sou vítima de uma conspiração”, declarou Hildebrando, que ficou emocionado ao se dirigir aos jurados.
Prisão política O ex-deputado chegou a se declarar um “preso político” e atribuiu até mesmo a cassação de seu mandato, em 1999, ao suposto complô.
“Ele disse que era um preso político, mas o Ministério Público diz que ele é um ex-político preso pelos crimes que cometeu. Ele foi expulso do partido e cassado pela Câmara dos Deputados”, afirmou o procurador da República Vladimir Aras, que atua na acusação.
Segundo o defensor público Sérgio Habib, que foi designado para atuar na defesa de Hildebrando, o ex-deputado já foi condenado a mais de 60 anos de reclusão por diversos crimes – como homicídio, tráfico de drogas e crime eleitoral, entre outros.
Ele cumpre pena em um presídio do Acre, mas, desde o mês passado, aguardava o julgamento – que já havia sido adiado três vezes - em Brasília.
Pelos cálculos do Ministério Público, se for considerado culpado pelo crime de homicídio duplamente qualificado, o ex-parlamentar pode ser condenado a uma pena de até 30 anos.
O julgamento deve durar pelo menos três dias. Inicialmente, foi feito o interrogatório. A leitura do processo começou nesta segunda-feira e deve terminar na terça-feira (28). Depois disso, serão ouvidas as testemunhas – cinco de acusação e nenhuma de defesa. Em seguida, haverá debates entre o MP e a defesa – que podem durar até cinco horas – e a sentença.
Outros cinco acusados já foram condenados pelo crime. Todos responsabilizaram Hildebrando pela morte do soldado. Um acusado foi absolvido por falta de provas.
Crispim ia prestar depoimento contra Hildebrando, mas foi morto antes disso, o que levou o Ministério Público Federal (MPF) a acreditar na tese de queima de arquivo. O soldado assassinado teria feito parte do chamado esquadrão da morte que atuaria no Acre, sob o comando do ex-deputado. A defesa alega inocência e diz que não há provas do crime.
Choro Durante sua longa sua longa explanação, Hildebrando insistiu na tese de que houve uma espécie de complô contra ele. O suposto complô envolveria o Ministério Público Federal (MPF), a Polícia Federal (PF), a Justiça e acusados pelo mesmo crime, que já foram condenados.
Na versão do ex-deputado, os acusados teriam forjado provas e feito um acordo com autoridades para se livrar da acusação. Em um discurso de fundo emocional, ele também disse ao júri que tem vários problemas de saúde.
“A revolta é grande. Sou inocente, não transgredi a ordem, me insurgi contra atos do Poder Judiciário e do Ministério Público, por isso perdi minha vida. Não sou criminoso, sou vítima de uma conspiração”, declarou Hildebrando, que ficou emocionado ao se dirigir aos jurados.
Prisão política O ex-deputado chegou a se declarar um “preso político” e atribuiu até mesmo a cassação de seu mandato, em 1999, ao suposto complô.
“Ele disse que era um preso político, mas o Ministério Público diz que ele é um ex-político preso pelos crimes que cometeu. Ele foi expulso do partido e cassado pela Câmara dos Deputados”, afirmou o procurador da República Vladimir Aras, que atua na acusação.
Segundo o defensor público Sérgio Habib, que foi designado para atuar na defesa de Hildebrando, o ex-deputado já foi condenado a mais de 60 anos de reclusão por diversos crimes – como homicídio, tráfico de drogas e crime eleitoral, entre outros.
Ele cumpre pena em um presídio do Acre, mas, desde o mês passado, aguardava o julgamento – que já havia sido adiado três vezes - em Brasília.
Pelos cálculos do Ministério Público, se for considerado culpado pelo crime de homicídio duplamente qualificado, o ex-parlamentar pode ser condenado a uma pena de até 30 anos.
O julgamento deve durar pelo menos três dias. Inicialmente, foi feito o interrogatório. A leitura do processo começou nesta segunda-feira e deve terminar na terça-feira (28). Depois disso, serão ouvidas as testemunhas – cinco de acusação e nenhuma de defesa. Em seguida, haverá debates entre o MP e a defesa – que podem durar até cinco horas – e a sentença.
Outros cinco acusados já foram condenados pelo crime. Todos responsabilizaram Hildebrando pela morte do soldado. Um acusado foi absolvido por falta de provas.
Fonte:
G1
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/257937/visualizar/
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