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Repórter News - reporternews.com.br
Meio Ambiente
Domingo - 19 de Novembro de 2006 às 07:38

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Astrônomos se preparam para acompanhar uma chuva de meteoros na madrugada deste domingo. segundo cientistas da nasa, a média de meteoros poderá superar os 100 por hora e é esperada como um dos maiores fenômenos astronômicos dos últimos tempos.

Uma curiosidade é que os meteoros leonídeas tem um rastro que demora alguns minutos para desaparecer no céu. De acordo com os pesquisadores, a chuva com esse tipo de meteoro deve ser observada a olho nu sem dificuldades.

De acordo com o astrônomo amador, Eduardo Baldaci, de Cuiabá, Mato Grosso tem sido palco de alguns registros de queda de meteoros.

No ano passado, no dia dos namorados, um bólido chegou á cair em Lambari do Oeste (330 quilômetros de Cuiabá).

Recentemente, em Nobres (133 quilômetros de Cuiabá), algumas pessoas afirmam ter visto um grande meteoro, sem precisar o local exato de sua queda.

Pesquisas

Meteoro, popularmente conhecido como estrela cadente, é o efeito luminoso causado pela queima de um objeto ao entrar na atmosfera terrestre. O atrito causado pelo choque do objeto, em grande velocidade, com partículas da atmosfera faz com que haja um aquecimento e a queima, ocasionando a volatização do corpo, que provoca o efeito luminoso observado.

Os meteoritos são objetos rochosos, metálicos ou ambos, de origem extraterrestre, que chegam à superfície da Terra. Após sofrerem vários processos de fragmentação ao atravessar a atmosfera podem, inclusive, espalhar-se por uma área de centenas de quilômetros quadrados.

Estatísticas mostram que aproximadamente 10 mil toneladas de matéria penetram na atmosfera todos os anos, com velocidades que variam de 11 a 70 quilômetros por segundo. Os micrometeoritos, de dimensões que não chegam a um décimo de milímetro, são refreados pela atmosfera. Por atravessarem a atmosfera com velocidades de apenas alguns centímetros por segundo, não sofrem um aquecimento excessivo, portanto não se queimam, podendo ser recolhidos na superfície.

Os objetos com dimensões entre um décimo de milímetro e alguns centímetros interagem intensamente com a atmosfera, sendo completamente destruídos antes de tocarem a superfície terrestre.

Meteoritos maiores, ao penetrarem nas camadas mais densas da atmosfera, sofrem um violento aquecimento. Ocorre então o processo de ablação (quando a crosta se funde e evapora), e uma parte do objeto inicial consegue chegar à superfície.

As crateras, como a do Arizona, nos Estados Unidos, e a de Araguainha, no Brasil, devem-se à queda de meteoritos mais massivos, com diâmetros de dezenas de metros, que não sofrem refreamento em atrito com a atmosfera.

A formação de crateras de impacto é um fenômeno muito raro, e não se tem notícia de mortes em seres humanos, provocada pela queda de um meteorito. Apenas um caso é conhecido de uma pessoa ter sido atingida por um meteorito. Ocorreu no dia 30 de novembro de 1954, no Alabama, nos Estados Unidos, quando a queda de um meteorito fraturou a perna de uma pessoa.





Fonte: Da Redação

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