Coordenador de campanha contra a dengue pede que população faça ''faxina'' para evitar mosquito
De acordo com o coordenador-geral do Programa Nacional de Controle da Dengue, Giovanni Coelho, as ações estão focadas na população devido às características do mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti. “É um mosquito altamente domiciliado. Qualquer local que acumule água constitui-se um potencial criadouro do mosquito. Então, é um desafio de fundamental importância. A população a cada ano tem entendido a importância da sua participação”, disse hoje (18) Coelho, em entrevista à Rádio Nacional.
O coordenador frisou que o Dia de Mobilização é uma oportunidade de reflexão sobre a importância da colaboração de todos no combate à doença: “É um dia de reflexão onde nós queremos que cada cidadão faça uma vitória na sua residência e incorpore esse hábito de fazer esse tipo de inspeção de forma cotidiana, pelo menos uma vez por semana”. “Acho que as nossas famílias têm de, pelo menos uma vez por semana, fazer uma faxina em sua casa. Nós temos que ser extremamente rigorosos na inspeção de nossas casas, identificando esses locais que possam acumular água.”
Giovanni Coelho alerta para o fato de que, apesar de não ser comum, o Aedes aegypti também se reproduz em água suja. “Isso reforça a complexidade que envolve [controlar a população do mosquito]”, observa. O coordenador do programa de combate à dengue lembra ainda que é preciso ficar atento a locais passíveis de acúmulo de água que passam despercebidos.
Ele cita como exemplo os cacos de vidro que os moradores colocam nos muros para inibir a ação de ladrões, qualquer copo ou recipiente que esteja constantemente junto de um registro de água, além dos locais clássicos vistoriados pelos agentes de saúde como vasos de planta, pneus, garrafas etc.
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