Não podemos vender ilusões, diz coordenador da transição no RS
A primeira estratégia do governo de Yeda deverá ser o controle de despesas e expansão de receita. Como por exemplo, estimular os setores agrícola e de exportação. Outro exemplo é o refinanciamento e alongamento da dívida do Estado.
A previsão é que o déficit fiscal do Rio Grande do Sul seja de R$ 2,4 bilhões para 2007. Sendo que, R$ 1,7 bilhão faz parte da estrutura do Estado (entre o que o Estado gasta e arrecada). E os outros R$ 700 milhões são provenientes da não renovação de outras alíquotas.
Outra ação conjunta que o próximo governo espera fazer é a modernização da gestão pública - com estabelecimentos de metas e indicadores para todos os setores e implementação do "governo eletrônico".
O governo de Yeda também promete manter o pacto pelo Rio Grande e um diálogo permanente com os poderes Legislativo e Judiciário.
Na área de investimentos sociais e de infra-estrutura, Cunha promete transparência na recuperação da capacidade de investimento do Rio Grande do Sul. E reconhece os problemas estruturais nas áreas de educação, saúde e segurança.
Cunha não adiantou nenhum nome do secretariado. O anúncio deve ser feito em dezembro.
Yeda terá uma reunião com o senador Pedro Simon, hoje, às 17h, na sede do PMDB para tratar de governabilidade.
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