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Em entrevista, Lula destaca o Mercosul e reforma política
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, em entrevista a correspondentes estrangeiros, que o Brasil quer manter relações privilegiadas com a Europa e os Estados Unidos, maior parceiro comercial do país, mas reforçou que o Mercosul é o foco de sua política comercial externa.
Em entrevista ao diário espanhol "El País", o presidente afirmou que o Brasil não pode depender apenas de uma ou duas economias. Mas precisa, sim, abrir espaços no mundo globalizado.
Lula reiterou que o Brasil precisa pensar em quem está mais próximo, em quais as semelhanças entre os países da América do Sul e o Brasil e o que é possível fazer para que esses países se ajudem mutuamente.
Em relação à União Européia, Lula disse que quer um acordo entre o Mercosul e a União Européia e reconheceu que, apesar desses acordos serem sempre muito difíceis de finalizar, se acabará encontrando uma solução razoável, já que Brasil e Europa têm interesses estratégicos comuns - Mercosul e União Européia negociam um acordo de comércio desde o segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso, mas as discussões ficaram praticamente paralisadas durante o governo Lula, que apostou suas fichas na Rodada Doha, da OMC.
A rodada está paralisada e o tema Mercosul e União Européia só foi retomado após a paralisação dessas negociações na OMC, no início deste segundo semestre. "Estou convencido que o Brasil está certo em sua política externa", afirmou o presidente, que citou os números positivos do comércio exterior para justificar suas idéias.
Lula ainda destacou que é importante uma aliança preferencial com a América do Sul porque o Brasil é um país rico, mas não pode crescer com países pobres a seu redor. Sem citar nomes, Lula disse: "Sabemos como ajudar esses países, porque somos a maior economia da América Latina e temos obrigações para com nossos parceiros."
O presidente disse que seu governo eliminou do dicionário qualquer significado para hegemonia. "Não queremos liderar nada, apenas ser sócios de todos os países e trabalhar em harmonia para que as pessoas vejam o nosso continente crescer", afirmou.
Em entrevista ao diário espanhol "El País", o presidente afirmou que o Brasil não pode depender apenas de uma ou duas economias. Mas precisa, sim, abrir espaços no mundo globalizado.
Lula reiterou que o Brasil precisa pensar em quem está mais próximo, em quais as semelhanças entre os países da América do Sul e o Brasil e o que é possível fazer para que esses países se ajudem mutuamente.
Em relação à União Européia, Lula disse que quer um acordo entre o Mercosul e a União Européia e reconheceu que, apesar desses acordos serem sempre muito difíceis de finalizar, se acabará encontrando uma solução razoável, já que Brasil e Europa têm interesses estratégicos comuns - Mercosul e União Européia negociam um acordo de comércio desde o segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso, mas as discussões ficaram praticamente paralisadas durante o governo Lula, que apostou suas fichas na Rodada Doha, da OMC.
A rodada está paralisada e o tema Mercosul e União Européia só foi retomado após a paralisação dessas negociações na OMC, no início deste segundo semestre. "Estou convencido que o Brasil está certo em sua política externa", afirmou o presidente, que citou os números positivos do comércio exterior para justificar suas idéias.
Lula ainda destacou que é importante uma aliança preferencial com a América do Sul porque o Brasil é um país rico, mas não pode crescer com países pobres a seu redor. Sem citar nomes, Lula disse: "Sabemos como ajudar esses países, porque somos a maior economia da América Latina e temos obrigações para com nossos parceiros."
O presidente disse que seu governo eliminou do dicionário qualquer significado para hegemonia. "Não queremos liderar nada, apenas ser sócios de todos os países e trabalhar em harmonia para que as pessoas vejam o nosso continente crescer", afirmou.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/263346/visualizar/
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