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Nacional
Sexta - 03 de Novembro de 2006 às 09:10

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À zero hora do próximo domingo (5) os relógios deverão ser adiantados em uma hora. É o início do horário de verão, que existe desde 1985 e este ano, por causa das eleições, excepcionalmente não começou na segunda quinzena de outubro. A pedido do Tribunal Superior Eleitoral, foi adiado por três semanas para prevenir qualquer problema nos computadores durante a apuração dos votos do segundo turno.

O relógio deverá ficar adiantado até o dia 25 de fevereiro de 2007. Nem todos aprovam. Para o auxiliar de serviços gerais Rodrigo da Silva o novo horário é um pesadelo. Eu não gosto do horário de verão, porque tenho que acordar as 4h da manhã e ir para parada de ônibus. Ainda é escuro, acho muito perigoso", reclama.

Já a secretaria Eliandra Lima não tem a mesma opinião. "Adoro o horário de verão porque acho que o dia rende, a gente sai do trabalho e ainda está claro, e dá para fazer muitas coisas que geralmente não dá tempo quando estamos no horário normal, como por exemplo fazer uma caminhada" explica.

O horário de verão abrange os Estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além do Distrito Federal. Só ficam de fora as regiões Norte e Nordeste, porque estudos comprovam que a economia nessas duas regiões é insignificante.

Segundo o secretário de Energia, Ronaldo Schuck, do Ministério de Minas e Energia, a economia com a implantação do horário deste ano deve ser de quase 5%. "Com base na experiência dos anos anteriores, temos cerca de 4,2% de ganho nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. Isso corresponde a duas vezes o consumo máximo do Distrito Federal, cerca de 1.560 megawatts."

Ele lembrou que na região sul esse percentual sobe um pouco. "Na região Sul, o ganho estimado é em torno de 4,5%, o que corresponde a 530 megawatts, cerca de 80% do consumo de energia no período de ponta na cidade de Porto Alegre, compara o secretário.

O secretario Ronaldo Schuck afirmou que a economia gerada entre as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste juntas corresponderia a 2.100 megawatts, o equivalente à produção de três turbinas de Itaipu.





Fonte: Agência Brasil

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