Emir Sader é condenado por chamar presidente do PFL de racista Emir Sader é condenado por chamar presidente do PFL de racista
A decisão foi da 11ª Vara Criminal de São Paulo, que julgou um processo movido pelo presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC). A prisão pode ser convertida em prestação de serviços à comunidade. Ainda cabe recurso à decisão.
A ação trata de um artigo publicado em 28 de agosto do ano passado, em que Sader comenta a declaração de Bornhausen de que a crise política de 2005 livraria o País "desta raça" por 30 anos. No texto, o colunista trata o senador como "racista". A declaração gerou polêmica na época. Ao explicá-la, Bornhausen disse que se referia aos petistas e à expectativa de que Lula fosse derrotado nas eleições deste ano.
Marcelo Bettamio, advogado de Sader, disse que irá recorrer da decisão, que só passa a valer após o trânsito em julgado da sentença.
Sobre a cassação do professor de seu cargo na Uerj, Bettamio considera a decisão descabida, uma vez que o artigo assinado por Sader não tem relação com sua função docente naquela universidade. Procurado pela Agência Carta Maior, Bornhausen não quis comentar o caso.
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