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Nacional
Domingo - 29 de Outubro de 2006 às 03:20

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O juiz Jeferson Schneider, da 2ª Vara da Justiça Federal de Mato Grosso, negou no início da madrugada de hoje, em Cuiabá, ter autorizado a quebra do sigilo telefônico do deputado federal e presidente licenciado do PT, Ricardo Berzoini. Schneider é o responsável pelo caso do dossiê com denúncias contra candidatos do PSDB.

A suposta autorização da quebra do sigilo foi noticiada na edição deste sábado do jornal O Estado de S.Paulo. A quebra do sigilo teria sido solicitada pela Polícia Federal (PF), dentro das investigações sobre a tentativa de compra, por emissários petistas, do dossiê de Cuiabá. A PF suspeita de participação do deputado federal no caso, enquanto Berzoini nega envolvimento.

"A Justiça Federal não é competente para quebrar o sigilo telefônico de um deputado, não quebrei, não tem nada em minhas mãos, só o Supremo Tribunal Federal (STF) tem competência para se pronunciar sobre pedidos como esse".

A declaração do magistrado foi feita no encerramento do tribunal de júri federal presidido por ele, referente à morte do missionário jesuíta Vicente Cañas Costa, cujo corpo foi encontrado no dia 16 de maio de 1987 pelo padre Tomás de Aquino.

Ricardo Berzoini deixou a coordenação de campanha do presidente e candidato à reeleição, Luiz Inácio Lula da Silva, após os emissários petistas Valdebran Padilha e Gedimar Passos serem presos, no dia 15 de setembro, com R$ 1,75 milhão em um hotel da capital paulista, supostamente para comprar da família Vedoin documentos envolvendo tucanos com a máfia dos sanguessugas. O pedido da PF seria para analisar todos os contatos telefônicos entre Berzoini e os dois no período próximo às prisões.





Fonte: Terra

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