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Repórter News - reporternews.com.br
Nacional
Sábado - 28 de Outubro de 2006 às 19:47

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O ministro da Presidência boliviano, Juan Ramón Quintana, fez votos para que a Petrobras compreenda que já não está "no reino das anomalias, que já não está vivendo diante de governos marionetes".

O alto funcionário fez esta afirmação faltando só doze horas para vencer o prazo que a companhia petrolífera e outras sete companhias, entre elas a hispano-argentina Repsol YPF, têm para assinar seus novos contratos de operação na Bolívia.

Os acordos permitirão a essas companhias continuar trabalhando na Bolívia no prazo limite do decreto de nacionalização dos hidrocarbonetos sancionado pelo presidente Evo Morales em 1º de maio.

"Tomara que os executivos da Petrobras compreendam que já não estão frente a governos que renunciaram ao exercício de seu patrimônio, de seus recursos naturais", disse Quintana a rádio Erbol.

O ministro destacou que a Petrobras "está diante de um governo que certamente vai refletir a consciência pública da pátria".

"Eles deveriam entender que este é um novo ciclo histórico, um novo ciclo político e, portanto, estamos procurando parceiros estratégicos para o longo prazo, que devem se adaptar às fórmulas de negociação que estamos estabelecendo como bolivianos, como governo", acrescentou.

O diretor da Petrobras para o Cone Sul, Décio Odone, e o presidente da filial boliviana da companhia, José Fernando de Freitas, retomaram as conversas com as autoridades.

Os executivos estão na sede da estatal petrolífera Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB) em La Paz para continuar o diálogo com o seu presidente, Juan Carlos Ortiz, e com o ministro de Hidrocarbonetos, Carlos Villegas.

A brasileira é a empresa que mais investimentos realizou na Bolívia, onde administra os maiores campos de gás, o São Alberto e San Antonio, de onde se exporta gás ao mercado brasileiro desde 1999.

O Governo boliviano assinou ontem à noite novos contratos com a empresa franco-belga TotalFinaElf e a americana Vintage, filial da Ocidental Petroleum (Oxy), e continua negociando hoje com outras oito empresas.





Fonte: EFE

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