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Politica Brasil
Sexta - 27 de Outubro de 2006 às 05:01
Por: Andréia Fontes

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João Arcanjo Ribeiro foi ouvido ontem no processo que apura o empréstimo de dinheiro para a Assembléia Legislativa, por meio da Confiança Factoring, e voltou a afirmar, como já havia feito em depoimento à Polícia Federal, que todas as operações financeiras eram de responsabilidade de seu gerente, Nilson Teixeira, não podendo, por isso, dar detalhes sobre as mesmas. O depoimento ocorreu na 6ª Vara Criminal. Nilson Teixeira, que é réu no processo, também foi ouvido.

Os outros réus não compareceram. Alguns alegaram problema de saúde e outros não foram intimados. Além de Arcanjo e Nilson Teixeira, outras oito pessoas respondem ao processo. Os deputados Humberto Bosaipo e José Riva, que eram presidente e primeiro-secretário da Assembléia à época dos fatos, tiveram o processo suspenso pela Resolução 368/05 da AL.

Durante a audiência, Arcanjo voltou a afirmar que foram realizadas operações com a Assembléia, por meio de notas promissórias, no valor de R$ 15,4 milhões e que, corrigido, esse valor seria hoje de aproximadamente R$ 40 milhões.

Essa foi a primeira audiência realizada sobre o caso. O primeiro interrogado foi Nilson Teixeira, que reafirmou o fato de ser responsável pelas operações e que, apesar da autonomia que possuía, sempre trabalhava com uma espécie de garantia dos empréstimos, em cheques ou notas promissórias. O advogado de Nilson Teixeira, Paulo Budóia, considerou o fato de seu cliente ser réu no processo como um "verdadeiro absurdo", uma vez que ele já respondeu pelo crime.




Fonte: A Gazeta

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