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Politica Brasil
Quarta - 25 de Outubro de 2006 às 01:17
Por: Valéria Cristina da Silva

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O Ministério Público Eleitoral está aguardando somente informações solicitadas à Justiça Eleitoral para dar entrada com 2 representações por suposta compra de voto, uma contra a presidente da Câmara de Cuiabá, vereadora Chica Nunes (PSDB), e outra contra o deputado estadual José Riva (PP). Ambos são deputados estaduais eleitos para o período 2007/2011. As peças estão praticamente prontas e foram feitas a partir de denúncias e prisões no dia da eleição.

As representações, quando estiverem prontas, serão encaminhadas ao Tribunal Regional Eleitoral e podem culminar na cassação da diplomação ou do mandato dos acusados. E isso pode acontecer mesmo com uma decisão de primeira instância.

O Movimento Cívico de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) já tem até um advogado, Almino Afonso, cedido pela Ordem dos Advogados do Brasil para acompanhar o caso de Chica Nunes. Também foi solicitado um advogado para o caso de Riva, mas a OAB ainda não designou.

Em 1º de outubro foi preso em Barão de Melgaço Benedito João da Penha com R$ 200, uma lista de 16 nomes e 302 santinhos da candidata Chica Nunes. Na delegacia ele confessou que a pedido do sogro da vereadora, João Batista Ribeiro, havia negociado compra de votos. Os R$ 200 eram pagamento pelo serviço. Chica nega qualquer envolvimento com o fato. Diz ainda que em cidades pequenas há muita rixa política e que essa situação pode ser fruto da briga do sogro com o atual prefeito, Ibson Leite.

Em relação a Riva a polícia apreendeu em Santo Antonio de Leverger R$ 3 mil, notas fiscais, listas de materiais de construção e listas de nomes com o coordenador da campanha do deputado na cidade.

Para o deputado Riva, a denúncia contra ele é oportunismo de quem não quer reconhecer sua vitória. Diz que seria burrice comprar voto, pois pregava exatamente o contrário em seus discursos.




Fonte: A Gazeta

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