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Repórter News - reporternews.com.br
Nacional
Terça - 24 de Outubro de 2006 às 14:27

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Suzane, algemada após condenação por ter participado da morte dos próprios pais O advogado Denivaldo Barni, ex-tutor, defensor de Suzane von Richthofen e procurador da Desenvolvimento Rodoviário S/A (Dersa), disse estar "inconformado com as insinuações lançadas contra sua pessoa", que o envolvem em supostas contas da família da jovem na Suíça.

Ele será ouvido na próxima sexta-feira (27) pelo Ministério Publico Estadual (MPE) em ação que investiga denúncia sobre existência de duas contas em nome de Manfred, Marísia e Suzane von Richthofen no Discount Bank and Trust Company (DBTC), hoje Union Bancaire Privee. Há suspeita de que o dinheiro dessas contas tenha sido desviado de obras do Rodoanel Mario Covas.

O Ministério Público Federal abriu duas investigações, uma criminal e outra civil, de improbidade administrativa. Barni considerou "injustas e ilegais" as acusações de que faz a defesa de Suzane por estar interessado no inventário da família Richthofen.

O promotor da Cidadania Eduardo Reingantz vai ouvir também os irmãos Cristian e Daniel Cravinhos de Paula e Silva sobre as supostas contas que a família Richthofen manteria no exterior, e pretende colher novamente o depoimento de Suzane von Richthofen. O Ministério Público investiga um suposto enriquecimento ilícito de Manfred, pai de Suzane, assassinado junto da mulher, Marísia, em 30 de outubro de 2002.

Suzane, Daniel e Cristian foram condenados em julho deste ano pela morte dos pais dela. Eles morreram a golpes de pauladas enquanto dormiam na mansão do casal. Suzane e o namorado, Daniel, receberam pena de 39 anos e meio de prisão, um ano a mais que Cristian.

Barni disse que já entrou em contato com o promotor Eduardo Rheingantz, que tentava notificá-lo sobre a audiência de sexta-feira, na Promotoria de Justiça e Cidadania. "Ele disse que já se declarava intimado, uma vez que soube da data do depoimento pela imprensa", explicou na segunda-feira (23) o promotor.

Há também pedido de explicação feito por Barni junto ao Tribunal de Justiça (TJ) contra os promotores Roberto Tardelli e Nadir de Campos Junior. Ele afirmou que ambos teriam extrapolado suas funções ao comentar em evento do Ministério Público as investigações sobre as contas na Suíça e teriam envolvido seu nome no caso indevidamente.





Fonte: G1

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