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Politica Brasil
Segunda - 25 de Setembro de 2006 às 11:30

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A advogada Carla Cepollina chegou por volta das 10h05 desta segunda-feira na sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Carla vai prestar seu quarto depoimento, e deve ser indiciada pelo assassinato do coronel da PM e deputado estadual Ubiratan Guimarães, morto com um tiro na barriga no dia 9 de setembro.

Nos três depoimentos anteriores, ela negou envolvimento no crime, alegando que quando deixou o apartamento Ubiratan estava vivo. A advogada foi a última pessoa vista deixando o apartamento de Ubiratan Guimarães no dia do crime, 9 de setembro.

A tese da polícia é que o crime foi motivado por uma crise de ciúmes, provavelmente causado por telefonemas da delegada federal do Pará Renata Madi, com quem supostamente Ubiratan mantinha um relacionamento afetivo. Laudos da perícia mostraram que o coronel morreu entre 19h30 e 20h30. Vizinhos ouviram um barulho semelhante a um tiro por volta das 19h30, horário que Carla estava no apartamento. Ela alega ter deixado o local depois das 20h.

A polícia fez um teste de tiro no apartamento no último sábado (23). Foram efetuados seis disparos em sacos de areia com uma arma semelhante à utilizada pelo assassino. O barulho foi ouvido da portaria do edifício. A idéia era comprovar que os vizinhos poderiam, sim, ter ouvido o disparo que matou o coronel.

A mãe de Carla, a também advogada Liliana Prinzivalli, afirmou que o indiciamento de sua filha é "ridículo e constrangedor". Segundo Liliana, o indiciamento "é uma coação, uma ilegalidade jurídica, pois foi decretado sem a apresentação de prova, apenas suposições, definições de mais ou menos".





Fonte: G1

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