Petróleo cai a menos de US$ 60 pela primeira vez desde março
Às 6h51 (em Mato Grosso), o barril do petróleo cru para entrega em novembro, negociado na Bolsa Mercantil de Nova York, estava cotado a US$ 59,68, baixa de 1,44% na pré-abertura das negociações. Pouco antes, havia sido negociado a US$ 59,52.
A British Petroleum informou na sexta-feira (22) que irá reativar parte de suas operações na baía de Prudhoe, no Alasca, enquanto prosseguem as inspeções em seu oleoduto na região.
Em março e em agosto houve vazamentos nas instalações da empresa na região, o que levou à interrupção da produção.
Também alivia a pressão sobre o petróleo o ambiente relativamente calmo no tema do programa nuclear do Irã: no dia 31 de agosto expirou o prazo dado pelo Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) para que o país interrompesse o programa.
Desde então, houve sinais de que a crise pode ser resolvida pela via da negociação --diminuindo os temores de que o Irã possa reduzir o fornecimento de petróleo ao mercado mundial (o país é o segundo maior produtor mundial do produto), no caso de sofrer sanções.
No dia 14 de julho, o barril atingiu o recorde de US$ 78,40, devido ao conflito (encerrado no mês passado) entre Israel e o grupo xiita libanês Hizbollah, devido ao temor de que o Irã pudesse acabar envolvido.
Não houve casos até o momento de furacões na região do golfo do México como o Katrina, no ano passado, que causou destruição às instalações petrolíferas da região, mas a temporada de furacões nos EUA continua.
O estoque de petróleo nos EUA caiu em 2,8 milhões de barris na semana passada, mas ainda está cerca de 5% acima dos níveis registrados no ano passado no mesmo período.
A Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) manteve neste mês sua cota oficial de produção em 28 milhões de barris por dia, mas alguns dos ministros de países-membros do cartel afirmaram que pode haver uma reunião extraordinária para reduzir essa cota, caso os preços da commodity registrem quedas mais acentuadas.
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