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Economia
Segunda - 25 de Setembro de 2006 às 08:15

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O preço do petróleo recuou para menos de US$ 60 nesta segunda-feira pela primeira vez desde março deste ano, em mais um sinal de menos tensão entre os investidores quanto a riscos de escassez ou de redução de fornecimento.

Às 6h51 (em Mato Grosso), o barril do petróleo cru para entrega em novembro, negociado na Bolsa Mercantil de Nova York, estava cotado a US$ 59,68, baixa de 1,44% na pré-abertura das negociações. Pouco antes, havia sido negociado a US$ 59,52.

A British Petroleum informou na sexta-feira (22) que irá reativar parte de suas operações na baía de Prudhoe, no Alasca, enquanto prosseguem as inspeções em seu oleoduto na região.

Em março e em agosto houve vazamentos nas instalações da empresa na região, o que levou à interrupção da produção.

Também alivia a pressão sobre o petróleo o ambiente relativamente calmo no tema do programa nuclear do Irã: no dia 31 de agosto expirou o prazo dado pelo Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) para que o país interrompesse o programa.

Desde então, houve sinais de que a crise pode ser resolvida pela via da negociação --diminuindo os temores de que o Irã possa reduzir o fornecimento de petróleo ao mercado mundial (o país é o segundo maior produtor mundial do produto), no caso de sofrer sanções.

No dia 14 de julho, o barril atingiu o recorde de US$ 78,40, devido ao conflito (encerrado no mês passado) entre Israel e o grupo xiita libanês Hizbollah, devido ao temor de que o Irã pudesse acabar envolvido.

Não houve casos até o momento de furacões na região do golfo do México como o Katrina, no ano passado, que causou destruição às instalações petrolíferas da região, mas a temporada de furacões nos EUA continua.

O estoque de petróleo nos EUA caiu em 2,8 milhões de barris na semana passada, mas ainda está cerca de 5% acima dos níveis registrados no ano passado no mesmo período.

A Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) manteve neste mês sua cota oficial de produção em 28 milhões de barris por dia, mas alguns dos ministros de países-membros do cartel afirmaram que pode haver uma reunião extraordinária para reduzir essa cota, caso os preços da commodity registrem quedas mais acentuadas.





Fonte: 24HorasNews

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