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Politica Brasil
Terça - 19 de Setembro de 2006 às 19:55

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Oswaldo Bargas e Jorge Lorenzetti, dois integrantes da coordenação de campanha de reeleição do presidente Lula, apareceram no esquema montado supostamente pelo PT para comprar um dossiê que comprometeria o candidato a governador de São Paulo, José Serra.

Eles foram citados em nota da revista Época, divulgada no meio da tarde de hoje, e pelo Jornal Nacional, no primeiro bloco, totalmente dedicado ao caso do dossiê contra Serra, que seria vendido pelo empresário Luiz Antonio Vedoin, dono da Planam. O dossiê custaria R$ 1,7 milhão, dinheiro que foi apreendido com dois mensageiros do PT: Valdebran Padilha e Gedimar Pereira Passos.

Passos e Padilha foram presos na sexta-feira em São Paulo, assim como Vedoin e seu tio, Paulo Trevisan Dalcol, que receberia o dinheiro. O contato dos dois seria Freud Godoy, assessor da Presidência da República, que pediu demissão assim que seu nome foi citado por Gedimar e Padilha.

Lorenzetti, ex-presidente do Banco de Santa Catarina, é conhecido como o "churrasqueiro do Planalto", por causa dos churrascos promovidos para a cúpula petista. Bargas integrava o núcleo de campanha. Ele e Bargas devem ser afastados do comando de campanha.

Gedimar, Dalcol e Padilha devem ser libertados à meia noite de hoje. A Justiça Federal indeferiu pedido do Ministério Público para prorrogar a prisão provisória do trio. Já Luiz Vedoin continua preso pois a sua prisão foi preventiva e não temporária (que dura apenas cinco dias).





Fonte: Olhar Direto

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