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Internacional
Sexta - 01 de Setembro de 2006 às 09:30

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O líder líbio, Muammar Kadafi, afirmou que está disposto a perdoar os inimigos de seu regime se mostrarem sinais de arrependimento.

A Líbia deu início ontem aos festejos do 37º aniversário da derrocada da monarquia e da ascensão de Kadafi e da "revolução das massas", ao soar as sirenes dos navios atracados no porto de Trípoli.

A celebração prosseguiu na manhã de hoje com uma série de desfiles populares pelas ruas da capital líbia, seguida da inauguração de um novo terminal de extração da camada hídrica saariana, conhecida popularmente como "o grande rio artificial".

A Líbia bombeia a camada freática saariana para uso agrícola e de sua população, graças a instalações construídas por especialistas e técnicos sul-coreanos.

No discurso pronunciado perante representantes dos comitês populares e das Forças Armadas, Kadafi destacou a "saúde" da revolução líbia e afirmou que esta fez "imensos sacrifícios para vencer a conspiração, o embargo e todas as dificuldades que surgiram no caminho".

"Quando iniciamos a revolução não o fizemos para dominarmos pessoalmente o poder, mas para entregá-lo ao povo, e não permitiremos que o povo seja privado do mesmo", acrescentou em meio a aplausos dos milhares de presentes.

Após assinalar que a revolução líbia "é hoje mais forte que nunca", reiterou que para consolidá-la é necessário que seus compatriotas trabalhem e mostrem que não há necessidade de "importar operários estrangeiros".

A imprensa líbia elogia Kadafi hoje e assegura que antes de o líder líbio pôr fim à monarquia, há 37 anos, o país estava imerso na ignorância, na miséria e nas doenças.

A agência oficial de imprensa "Jana" acrescenta que a revolução líbia conseguiu "transformar em áreas verdes, as montanhas e o deserto", construiu estradas, hospitais e centros de trabalho.





Fonte: EFE

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