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Politica Brasil
Quarta - 30 de Agosto de 2006 às 10:51

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A decisão da CPMI das Sanguessugas de incluir o senador Antero de Barros, candidato ao Governo de Mato Grosso, entre os que serão investigados sobre eventual participação no esquema de recebimento de propina da “máfia das ambulâncias” não enfraquece a posição perante o partido. "Até este momento, estamos solidários ao senador. Contra ele, não há nada até agora" - disse Tasso Jereissati, ao anunciar que pediu cópia dos documentos referentes à suposta participação do senador. Jereissati disse que o partido vai analisar os documentos em poder da CPI para discutir possíveis punições ao senador.

O presidente do PSDB disse que o partido não vai tomar como base o depoimento do empresário Luiz Antonio Vedoin, sócio da Planam, que acusou Antero de ter recebido R$ 40 mil no esquema de compra superfaturada de ambulâncias. "O Vedoin é um sujeito que vai e vem, não podemos considerar tudo o que ele fala" - disse. O empresário de Mato Grosso, responsável pela execução do esquema, deverá prestar novo depoimento na CPMI como testemunha na próxima semana.

Antero de Barros já foi notificado pela CPMI dos Sanguessugas para apresentar explicações sobre as denúncias. O político tucano esgrimou com as palavras duras e manteve as suspeitas contra seus adversários políticos. Precisamente, contra o governador Blairo Maggi, candidato a reeleição, a quem vem acusando de armar um “complô” contra sua candidaturas. "Compraram um bandido para questionar a minha honra. Mas estou muito tranquilo, não há nenhum resquício de nada contra mim" - afirmou.

O tucano disse que não receberá nenhuma punição do PSDB porque vai provar inocência nas denúncias de Vedoin. "Eu espero do partido lealdade à verdade. Não tenho problema em dar explicações. Mas não terá punição" – ele acredita.

O PSDB chegou a instaurar processo de expulsão contra o deputado Paulo Feijó (RJ), acusado de envolvimento com a máfia das ambulâncias. O parlamentar, no entanto, pediu desfiliação espontânea da legenda. Os outros quatro deputados tucanos investigados pela CPI não foram incluídos no relatório final da comissão e foram considerados inocentes pelo partido --Helenildo Ribeiro (AL), Itamar Serpa (RJ), Eduardo Gomes (TO) e João Almeida (BA).





Fonte: 24HorasNews

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