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Economia
Quarta - 09 de Agosto de 2006 às 09:43

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A inflação medida pelo IGP-DI (Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna) desacelerou e apresentou em julho alta de 0,17%. Em junho, a variação havia sido de 0,67%. No ano, a taxa acumula alta de 1,45% e nos últimos 12 meses, de 1,56%.

A perda de fôlego pode ser explicada pelo comportamento dos preços no atacado e na construção civil.

O IPA (Índice de Preços por Atacado) registrou decréscimo de 1,06% para 0,17% entre junho e julho, e o INCC (Índice Nacional de Custo da Construção), de 0,90% para 0,47%.

No IPA, que corresponde a 60% do peso do índice, as Matérias-Primas Brutas apresentaram variação de 0,37%, 1,78 ponto percentual abaixo da observada no mês anterior.

Os principais destaques deste movimento ficaram com os itens: cana-de-açúcar (8,57% para 0,21%), soja (em grão) (4,20% para -0,47%) e aves (1,72% para -7,58%).

Em sentido oposto, atenuando a aceleração do grupo, estiveram: bovinos (-1,44% para 2,31%), laranja (-14,96% para -4,61%) e tomate (-30,67% para -10,09%).

Os Bens Intermediários registraram variação de -0,21%, em julho, ante 1,29%, no mês anterior. O destaque ficou por conta do subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de 1,85% para -0,29%.

Por outro lado, os combustíveis puxaram a aceleração da taxa dos Bens Finais, que se elevaram de -0,06%, em junho, para 0,58%, em julho.

O INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) acompanhou o movimento dos preços no atacado e passou de 0,90%, em junho, para 0,47%, em julho.

A desaceleração se justifica, em grande parte, pela trajetória do índice relativo a Mão-de-Obra, cuja taxa recuou de 1,32%, em junho, para 0,72%, em julho.

Segundo a FGV, a redução foi conseqüência do fim dos reajustes salariais nas cidades de Brasília, Florianópolis, Fortaleza, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo, ao mesmo tempo em que foram captadas taxas crescentes em Curitiba, Goiânia e Porto Alegre.

Consumidor

O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) registrou variação de 0,06% em julho, ante -0,40%, graças a acréscimos em quatro das sete classes de despesa.

As maiores contribuições partiram dos grupos Alimentação e Transportes, cujas taxas passaram de -1,68% para 0,14% e de -0,49% para 0,13%, respectivamente.





Fonte: 24HorasNews

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