Após deflação, analistas reduzem ainda mais previsão do IPCA
O IPCA, que serve de referência para a meta do governo, teve deflação de 0,21%, a primeira do ano. Em maio, o IPCA registrou inflação de 0,10%. A meta de inflação para este ano foi fixada em 4,5%.
Já os outros índice de inflação sofreram revisões para cima, segundo o boletim Focus, divulgado semanalmente pelo Banco Central.
No caso do IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna), a previsão passou de 3,45% para 3,61%. Já a expectativa do IGP-M (Índice Geral de Preços Mercado) subiu de 3,69% para 3,72%.
Sobre os juros, os analistas mantiveram a previsão de um corte de meio ponto percentual na Selic na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), que ocorre na próxima semana. Dessa forma, a taxa básica de juros da economia iria para 14,75% ao ano. Já a previsão para o ano é que ela caia até 14,25%.
A previsão para o crescimento da economia foi mantida em 3,6%. Essa é a sexta semana que a expectativa para o PIB (Produto Interno Bruto) fica nesse patamar. Já sobre a produção industrial, os analistas fizeram um pequeno ajuste, de 4,25% para 4,21%.
Já a projeção em relação ao superávit comercial --saldo positivo entre exportações e importações-- ficou em US$ 40 bilhões.
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