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Politica Brasil
Domingo - 18 de Junho de 2006 às 08:57
Por: Márcia Raquel

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A disputa pelo governo do Estado deve contar com três candidatos oriundos dos partidos de menor densidade eleitoral, os chamados “nanicos”. Além do PSC, que já oficializou a candidatura de Bento Porto ao cargo, o PSOL deve confirmar o seu candidato na próxima semana. Outra hipótese vem de um grupo de 10 partidos, incluindo o PHS e o PV, que estudam a possibilidade de também lançar um nome, caso essa seja a condição para a formalização de uma aliança nas eleições proporcionais.

O PSOL deve definir nesta semana quem será o candidato ao governo. O partido, que tem como principal aliado o PSTU, estuda os nomes do procurador da Fazenda Mauro Cesar Lara de Barros e de Cleusa Dias Leite. “O PSOL, a sua linha ideológica, não tem possibilidade de coligação com os candidatos da oligarquia”, enfatizou o presidente do PSOL, Hélio Antunes Brandão Neto.

A vaga de vice na chapa do PSOL será destinada ao PSTU, já que o PSOL deverá lançar também o candidato ao Senado. O principal nome para a composição é Miguel Solano. A convenção do partido que vai oficializar as candidaturas está marcada para o dia 23 de junho.

A candidatura de Bento Porto à sucessão de Blairo Maggi (PPS) foi oficializada no último dia 11 de junho. Na mesma ocasião o partido formalizou a candidatura de Manoel Novaes, o Zebra, ao Senado. Os dois candidatos já são conhecidos do eleitorado mato-grossense.

Outra possibilidade de candidatura alternativa à de Blairo Maggi e à da senadora Serys Marly (PT), que também já está posta, pode surgir da união de vários partidos. De acordo com o presidente do PV de Mato Grosso, Aloísio Leite, uma conversa está sendo mantida entre PV, PSB, PCdoB, PMN, PHS, PRT, PTC, PTN, PAN e PRTB.

“Já formalizamos que esses partidos caminharão juntos na proporcional tanto para federal quanto para estadual”, disse Leite ao explicar que a principal preocupação desses partidos é o cumprimento da Cláusula de Barreira, que passa a vigorar a partir destas eleições. A regra exige que os partidos, para manter as prerrogativas inerentes às atividades partidárias, como participação no horário eleitoral gratuito e receber recursos do fundo partidário, deve alcançar pelo menos 5% dos votos válidos para deputado federal.

“Se for preciso até sacrificar a majoritária para viabilizar a proporcional, nós vamos sacrificar”, disse Leite ao admitir o lançamento de um candidato do grupo para o governo do Estado.

No entanto, a maioria desses partidos já manifestou o interesse de apoiar a candidatura à reeleição do governador Blairo Maggi. Segundo o presidente do PSB de Mato Grosso, Teodoro Lopes, o apoio a Maggi já está praticamente certo e as discussões agora giram em torno das chapas proporcionais. “Vamos conversar bastante para ver se lá na frente a gente se une na proporcional”, disse.

Da mesma forma, o PCdoB, aliado histórico do PT, deve manter o apoio à candidatura da senadora Serys ao governo. “Ainda não se definiu entre esses partidos a majoritária, mas esse apoio ao PT pode ser informal”, afirmou o presidente estadual da legenda, Miranda Muniz.

Em 2002, foram cinco os candidatos ao governo: Antero Paes de Barros (PSDB), Blairo Maggi, Alexandre Cesar (PT), Sebastião Moreira dos Santos, o Matrinxã (PSB), e Joenete Carlos Pereira da Silva, o Lingüiça (PGT).





Fonte: Da Reportagem

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