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Repórter News - reporternews.com.br
Economia
Terça - 13 de Junho de 2006 às 08:23

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Conseguir novamente o reconhecimento internacional de sanidade animal do gado do Paraná. Com esse objetivo, o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Newton Pohl Ribas, planeja ir a Brasília na terça-feira (13) para agilizar junto ao Ministério da Agricultura a liberação os resultados dos exames de febre aftosa coletados no estado.(fonte: Gazeta do Povo) A pressa do governo estadual é justificada: na quinta-feira (8), o laudo preliminar do Laboratório Nacional de Agricultura apontou que 11 das 21 amostras dos restos dos animais abatidos no Paraná com suspeita de estar com a doença deram negativo. “Se uma só das 21 amostras enviadas der resultado positivo de nada adiantará os demais darem negativo”, afirma o secretário. Ribas reivindica também a divulgação dos exames de sorologia das amostras coletadas de 9,6 mil animais de 607 propriedades, em um raio de dez quilômetros das fazendas que tiveram os animais sacrificados, consideradas áreas de risco. Esses exames foram enviados no dia 2 de maio e normalmente ficam prontos em dois ou três dias. De acordo com o secretário, a greve dos servidores do Ministério da Agricultura teria sido o motivo alegado para a demora na divulgação dos resultados. “Essa justificativa deixou os pecuaristas paranaenses ainda mais indignados”, comentou. (fonte: Gazeta do Povo)

Exportação de frango cai, mas preço fica estável As exportações brasileiras de frango apresentaram em maio queda de 17,8% em volume (196,4 mil toneladas) e de 22,5% em receita (US$ 216,7 milhões). Apesar do quadro ainda ruim devido ao real valorizado e às restrições trazidas pela gripe aviária, maio trouxe uma diminuição na queda de preços. (fonte: Gazeta Mercantil) "Ao menos chegamos a alguma estabilidade nas perdas. Caso o preço estabilize podemos fechar o ano com volumes menores de embarques, porém com receita igual à de 2005", disse o presidente executivo da Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frangos (Abef). De fato, o preço médio do quilo de frango congelado com destino à exportação vem caindo desde dezembro. Na época, estava cotado a US$ 1,45. No mês passado, caiu para US$ 1,08. Em maio, esboçou ligeira alta e fechou a US$ 1,10, segundo levantamento divulgado pela entidade. A queda no volume de exportações foi maior do que a previsão da própria Abef. Na última semana seu presidente previa uma recuo de 3% nos embarques até maio. No acumulado do ano, porém, houve redução nos volumes de 5,52%, para 1,046 milhão de toneladas. A receita cresceu 0,93%, para US$ 1,2 bilhão. "O real valorizado nos penalizou este ano mais do que em 2005. Porém os preços estão melhores", disse Gonçalves. Segundo o executivo, os números ainda mostram retração de consumo no globo devido aos focos de gripe de aves na Ásia, União Européia (UE) e África no início deste ano. Nosso principal mercado é a Ásia, que comprou até maio 30,4% mais em volume e gerou 10,65% mais receita ao Brasil (US$ 399,8 milhões). Já o Oriente Médio, segundo mercado, comprou menos. Foram 249,7 mil toneladas até maio (queda de 25,6%) gerando receita de US$ 269 milhões (-19,9%). A América do Sul dobrou a importação e chegou a 75,5 mil toneladas no período, alta de 101,8% em volume e 150% em receita. (fonte: Gazeta Mercantil)

Agricultor ameaça o governo com "dia da dispensa" Os agricultores estão em compasso de espera para o anúncio de novo pacote de medidas de socorro ao campo que deve ser anunciado nesta semana, provavelmente na quarta-feira. Ao mesmo tempo, eles se preparam para a possibilidade das medidas serem consideradas insuficientes. Assembléias de produtores rurais cogitam desde protestos dos "sem carteira" (funcionários que perderam o emprego) até o chamado "dia da dispensa", uma data determinada em que todos os proprietários rurais se comprometeriam a demitir ao menos um funcionário registrado. (fonte: Gazeta Mercantil) "O dia da dispensa é uma possibilidade porque as fazendas vêm demitindo de maneira localizada e isso parece não sensibilizar nem o governo, nem a opinião pública", disse o produtor Aredison Silva de Andrade, de Caiapônia, no sudoeste goiano. "Quando a Volkswagen decide demitir 6 mil funcionários, a opinião pública se solidariza. O trabalhador rural é tão importante quanto o da cidade, mas está longe dos olhos da população urbana. As demissões no campo são uma expressão da crise de renda do setor", disse Andrade. A proposta não ganhou força por ser considerada "antipática", segundo fontes do setor. Os produtores pedem, principalmente, o alongamento de dívidas antigas referentes ao Pesa , Recoop e securitização. Segundo os últimos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PNAD/IBGE), em 2004 havia 550 mil proprietários rurais. No setor agrícola trabalham 4,89 milhões de pessoas, das quais apenas 32% com carteira assinada, o menor índice de emprego formal entre os setores da economia. No setor industrial, por exemplo, o índice de emprego formal chega a 78%. Em 2005, o setor rural demitiu mais do que contratou, revertendo tendência vista nos três anos anteriores, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego. Foram 1,19 milhão de contratações e 1,21 milhão de demissões. Nos quatro primeiros meses do ano, o saldo de contratações (contratações menos demissões), no entanto, não só é positivo como é 48,3% maior que o de igual período do ano passado, indicando que mais pessoas foram mantidas. Para Clovis de Queiroz Neto, assessor técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o saldo positivo das contratações não contradiz a crise dos produtores. "Os números do emprego rural não refletem a crise das lavouras de grãos porque foram parcialmente ofuscados pelo bom momento dos canaviais, cultura muito intensiva no uso de mão-de-obra e cuja colheita começou em março", diz Clovis de Queiroz Neto, assessor técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil. Apesar do saldo positivo, vale ressaltar que o número de contratações no quadrimestre caiu 15,7%, para 342,3 mil pessoas. O de demissões recuou 24,4%, para 270,5 mil. (fonte: Gazeta Mercantil)

Carne suína perde mercado no exterior Balanço divulgado pela Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs) mostra que a receita obtida pelo Brasil com a exportação de carne suína registrou uma queda de 25,24% nos primeiros cinco meses de 2006 em comparação com o mesmo período do ano passado. (fonte: CruzeiroNet. ) De janeiro a maio, a receita acumulada foi de US$ 332 milhões frente aos US$ 444 milhões em 2005. O volume embarcado de carne suína teve uma retração similar. Foram exportadas 174.698 toneladas nos primeiros cinco meses deste ano, contra 234.410 no ano passado. O embargo da Rússia às carnes brasileiras permanece como o principal motivo para a continuidade da queda no desempenho comercial do setor. No mês de maio, houve ligeira recuperação por conta do fim do veto da exportação da carne suína produzida no Rio Grande do Sul. Os resultados, no entanto, ainda permanecem bem abaixo da capacidade da produção brasileira. Por conta de restrições físicas, as indústrias gaúchas habilitadas pela Rússia conseguem exportar, no máximo, 60% de sua capacidade, o que dificulta o aproveitamento do potencial do mercado russo. Em termos de toneladas enviadas ao exterior, a queda ficou em 11,13% na comparação de maio de 2006 com o mesmo mês de 2005 (46.487 toneladas em maio passado ante 52.308 toneladas no ano passado). Em termos de receita, o recuo ficou em 2,81% (US$ 98,5 milhões no último mês contra US$ 101,3 milhões em maio de 2005). (fonte: CruzeiroNet. )

Sadia começa a ser construída em Lucas do Rio Verde, MT Devem iniciar ainda este mês as obras da Sadia, em Lucas do Rio Verde, MT. A confirmação foi feita à prefeitura pelo diretor de projetos da empresa, Flavio Riffel. A instalação da indústria deverá gerar mais de 6 mil empregos até 2008. A unidade deve começar a operar no segundo semestre do ano que vem e também vai fomentar a produção de suínos e aves na região. (fonte: Só Notícias) Está prevista a construção de mil aviários, em 250 módulos, para abastecer a produção. Inicialmente serão abatidos, em média, 160 mil aves e 1,5 mil suínos por dia. A capacidade de abate, até 2009, será de 500 mil aves e 5 mil suínos/dia. O Sistema Nacional de Emprego (Sine) está intermediando a contratação de dois mil operadores. Serão selecionadas pessoas de 17 municípios da região, entre eles Sinop, Sorriso, Alta Floresta e Colíder. O processo seletivo já iniciou. O protocolo para implantação da multinacional foi assinado em setembro do ano passado pela Sadia, Governo do Estado e prefeitura. (fonte: Só Notícias)

Irrigação cresce no setor da pecuária Na busca de economia em mão-de-obra, produtores de leite investem cada vez mais em irrigação. De 2003 para cá o número de pecuaristas do setor que implantaram o sistema saltou de 0,5% para 39%. (fonte: Bom Dia São José do Rio Preto) Segundo o agrônomo Marcelo Suzuki, da empresa Irrigaterra, o preço médio do sistema de irrigação por hectare é de R$ 3,5 mil. “Com o sistema de irrigação o produtor economiza em insumos e na mão-de-obra. Além disso, a qualidade do alimento do gado é bem superior.” Apesar das vantagens, o agrônomo faz um alerta. “É preciso dominar a produção para depois elaborar um projeto que atenda às necessidades.” Durante a Expolact (feira de pecuária leiteira), foi lançado o kit de irrigação familiar, para propriedades com até 1,5 hectare. (fonte: Bom Dia São José do Rio Preto)

Saem os primeiros contratos de soja em Mato Grosso O mercado futuro da sojicultura mato-grossense começou a andar na semana passada graças às reações de Chicago observadas desde o início deste mês. Ainda sem números fechados, calcula-se que em dois dias de procura pelos contratos (2 e 5 de junho), 50 mil toneladas (t) de soja tenham sido negociadas para entrega em março de 2007. O analista de mercado da AgRural, em Cuiabá, Seneri Paludo, aponta que apesar do compasso de espera do mercado -- antes e depois das medidas anunciadas pela União -- as negociações iniciaram dentro da média histórica do Estado e considera ainda, que o volume já comprometido de forma antecipada é significativo ao setor. (fonte: Ag.Rural) “Mesmo assim, ainda temos um mercado disponível em stand by [à espera], porém o mercado futuro começa a rodar em Mato Grosso, com a realização dos primeiros contratos de soja da safra 06/07”, explica Paludo. As vendas futuras foram impulsionadas por uma reação na Bolsa de Chicago (CBOT), que superou os fundamentos baixistas que previam cotações menores – principalmente por causa da previsão favorável de clima nos Estados Unidos, onde a safra 06/07 está se desenvolvendo -- justamente se utilizando da força das compras técnicas e das especulações. No último dia 8, a cotação chegou a passar dos US$ 6,2 por bushel (padrão de medida norte-americano equivalente a 27,2154 quilos). De carona no contexto, os mato-grossenses que travaram negócios para março de 2007, conseguiram contratos de US$ 9 por saca -- produtores localizados na região da BR 163 -- e de US$ 10,50 -- para os produtores mais ao Oeste mato-grossense, como em Campo Novo do Parecis e Sapezal. A produção que será entregue é da variedade precoce. “Existem contratos para maio de 2007 fixados em US$ 6,50”, exclama Paludo. A crise: Apesar deste ponto de luz no túnel dos problemas do setor sojicultor, o analista adverte que a reação em CBOT não é suficiente para contagiar os produtores. “Mesmo com esta elevação na cotação, as contas ainda não fecham e nem se consegue, ao menos, empatar receita com despesa”. A AgRural não costuma comparar custos de produção, por acreditar que esses valores variam muito de produtor para produtor e de região para região e que o resultado possa não corresponder com a realidade do campo. “A pergunta que fica no ar é se a saca travada em US$ 10,50 será suficiente para pagar a conta”. Convertendo a saca de US$ 10,50 ao câmbio da última sexta-feira (R$ 2,26), o preço ao produtor pela saca será de R$ 23,73, cifras que se comparadas aos custos de produção declarados pelo Sindicato Rural de Rondonópolis (210 quilômetros ao Sul de Cuiabá), de cerca de R$ 24, nem empatam a conta. “Por isso é complicado essa comparação, pois enquanto há custos estimados em R$ 24, sabemos de casos em que a saca custou ao produtor R$ 30. Só mais para frente é que poderemos ter esta análise”, completa Paludo. Os picos de comercialização deverão ocorrer justamente nos próximos 90 dias, momento em que o mercado da soja fica submetido ao weather market [mercado de clima], ou seja, reagindo conforme o desenvolvimento das lavouras de soja norte-americana. Clima bom no hemisfério Norte indica pressão baixista e as intempéries significam desespero aos produtores de lá, e alegria ao sojicultor brasileiro. “As complicações climáticas podem resultar em excelentes momentos ao produtor brasileiro e mato-grossense”, destaca o analista. Os avanços nas negociações futuras vão depender dos preços das cotações. “Só haverá contratos, se o produtor entender que os preços ofertados são suficientes para viabilização da cultura”, explica o analista da AgRural. (fonte: Ag.Rural)

Agricultores do Paraná retomam manifestações nas rodovias Tratores e outras máquinas agrícolas, que protagonizaram os protestos do setor no Paraná no mês passado, voltaram às rodovias. Em Cascavel, oeste do Paraná, cerca de cem tratores estavam enfileirados ontem na BR-277, no Trevo das Cataratas. Segundo o presidente do sindicato rural de Cascavel, Nelson Menegatti, a idéia é deixá-los estacionados à beira da rodovia até a próxima terça-feira, dia 13, quando o governo federal prometeu divulgar um novo pacote agrícola, desta vez tendo representantes do setor na elaboração. (fonte: Portal do Agronegócio) “O objetivo é mostrar ao governo federal o descontentamento da agricultura com o pacote anunciado”, explicou Menegatti. Segundo ele, os maquinários não estão impedindo a passagem dos veículos, nem atrapalhando a visão dos motoristas. Os agricultores estão fazendo panfletagem, chamando a atenção para os problemas enfrentados pelo setor agrícola. “Se ficarmos quietos, vão achar que estamos contentes com a situação”, comentou. Os pontos de manifestação são estratégicos para o norte e noroeste do Estado. Estão situados na BR-277, no Trevo Cataratas, entrada de Cascavel; no acesso Sede Alvorada, e nas saídas para Foz do Iguaçu, Santa Tereza do Oeste e Espigão Azul. Segundo Menegatti, outros municípios da região também devem aderir ao movimento. O único objetivo dos produtores rurais, afirmou o presidente do sindicato rural, é sensibilizar o governo para que dê principalmente mais prazo para o pagamento das dívidas. “Não adianta ter um bonito valor para investimentos se não é possível quitar as dívidas”, acentuou. Nos tratores foram colocadas faixas que mostram a insatisfação dos agricultores. Novo pacote De acordo com Menegatti, é grande a expectativa sobre o novo pacote agrícola prometido pelo governo federal. “Se não vier como esperamos, o movimento vai ser ainda mais forte do que o do mês passado”, alertou. Conforme documento elaborado por representantes de sindicatos rurais de todo o Paraná no final de maio, durante reunião na Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), os agricultores estão dispostos a fechar os principais portos do País - de Paranaguá, Santos, Rio Grande -, impedir a saída de produtos das cooperativas e reduzir a produção agrícola em 30%. A mobilização, porém, terá que ser nacional. Crise Há quase um mês, no dia 16 de maio, o Paraná praticamente parou durante o megaprotesto dos produtores rurais denominado “Grito do Ipiranga”. Em todo o Estado, aproximadamente 100 mil agricultores participaram da mobilização, que bloqueou rodovias, interditou ferrovias, fechou o comércio e prefeituras. Em várias regiões do Estado, os protestos prosseguiram, mesmo depois do anúncio das medidas para o setor agrícola pelo governo federal, no dia 25 de maio. Insatisfeitos com as medidas, lideranças do setor seguiram até Brasília, onde obtiveram a promessa de que algumas questões seriam revistas e melhoradas. Os produtores rurais pedem, sobretudo, um alongamento maior para o pagamento das dívidas e redução tributária para alguns insumos. Também reclamam da desvalorização do dólar, que tem afetado o preço das principais commoditties e refletido na renda dos agricultores. (fonte: Portal do Agronegócio)

Agricultor cobra mudança na lei ambiental O governador Eduardo Pinho Moreira recebe amanhã um documento com propostas para alterar a legislação ambiental e evitar a inviabilização da pequena propriedade agrícola familiar do Estado. As propostas foram levantadas em dezenas de seminários municipais, regionais e estaduais, que envolveram centenas de agricultores no Estado. (fonte: Diário Catarinense) As propostas foram organizadas na última segunda-feira, dia 5, mas só serão divulgadas após a entrega do documento ao governador. As propostas também serão anexadas, em formato de emenda, ao projeto que busca a alteração da legislação ambiental na Câmara Federal, e que tem como relator o deputado federal Moacir Michelletto (PMDB-PR). No Sul do Estado, a atual legislação ambiental é alvo da insatisfação dos produtores de arroz, maior cultura da região. Eles têm se negado a assinar o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) proposto pelo Ministério Público para adequação à legislação ambiental. - Não há condições para assinar o documento. A preservação é necessária, mas é preciso ter equilíbrio - afirma o presidente da Associação Catarinense de Irrigação e Drenagem e produtor rural, Sérgio Marini. A reclamação reside nas diferentes características das propriedades catarinenses em relação a Amazônia e ao Pantanal matogrossense, que serviram de base para a formulação da legislação. Lei inviabiliza 60 mil propriedades, diz governo Se aplicada à risca, a legislação reduz em 48% uma propriedade de 30 hectares com lavouras de arroz, por exemplo. Isso porque cada propriedade é obrigada a ter uma área de 20% de reserva legal (mata nativa), além da preservação de 30 metros de mata ciliar às margens de córregos ou sangas. E ainda há a solicitação de reflorestamento das margens dos canais artificiais de drenagem. De acordo com a Epagri, a atual legislação inviabiliza de 60 mil a 80 mil propriedades de um total de 280 mil. (fonte: Diário Catarinense)

Seguro rural poderá estar disponível para produtor em julho O seguro rural brasileiro para a safra 2006/07 deve entrar em operação no próximo mês, garante Geraldo Mafra, coordenador de Seguro Rural do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O seguro depende de resoluções que serão aplicadas ao programa, mas acredita-se que elas serão aprovadas Comitê Gestor do Seguro Rural até o final deste mês. (fonte: Gazeta Mercantil) Para este ano, o governo irá subsidiar o prêmio do seguro em R$ 42,6 milhões, valor superior aos R$ 2,3 milhões aplicados no ano passado. Neste ano, o agricultor poderá aproveitar melhor a ferramenta, já que a expectativa é de que o seguro esteja nas ruas a partir do próximo mês. No ano passado, os recursos só foram liberados tarde demais, em novembro. "No ano passado o ressegurador teve dificuldade em aprovar os limites de capacidade das seguradoras e, por isso, a documentação das empresas só foi habilitada na segunda quinzena de novembro", disse. Mafra - que é responsável pelas resoluções que definem os critérios a serem aplicados no programas - espera que até o final deste mês as novas resoluções estejam aprovadas pelo Comitê Gestor do Seguro Rural. Do total de seis empresas que operam no mercado, cinco já estão em processo de habilitação: Aliança do Brasil, Mapfre Seguros, AGF Seguros, Seguradora Brasileira Rural e Minas Brasil. Ele disse que o governo fez uma série de mudanças no seguro rural para dar mais estabilidade à renda do agricultor. "A intenção é universalizar o seguro. É muito melhor para o governo promover o seguro do que fazer renegociação de dívida, o que tem impacto muito maior (nas contas) e gera desgastes políticos muito grandes". Entre as novidades do programa está a ampliação das opções de seguro para as áreas pecuária, florestal e aqüícola, que não eram incluídas nas subvenções do governo. Sem detalhar as novas modalidades, o coordenador informou que todos os produtos das seguradoras habilitadas serão subsidiados pelo governo. O ministério estendeu também a subvenção a mais de 35 novas culturas. Até o ano passado, apenas oito culturas eram beneficiadas pelo seguro agrícola. Uma outra novidade é o aumento de 15% do limite de crédito das linhas oficiais para quem contratar o seguro. O valor do prêmio do seguro pode ser agregado ao custeio. (fonte: Gazeta Mercantil

Projeto Aprisco fortalece a ovinocaprinocultura do Ceará O semi-árido cearense está mudando. A ovinocaprinocultura começa a ser descoberta na região e o que antes era uma atividade de subsistência, hoje é uma possibilidade concreta de geração de emprego e renda em vários municípios do Estado. As perspectivas para a região começaram a mudar graças ao Projeto Aprisco (Apoio a Projetos Regionais Integrados e Sustentáveis da Ovinocaprinocultura), desenvolvido pelo Sebrae em parceria com várias instituições.(fonte: Agência Sebrae)Atualmente, vários municípios realizam feiras e eventos que têm a ovinocaprinocultura como atração principal. É o exemplo da Tejubode, em Tejuçuoca; da Exposição de Ovinos e Caprinos, de Quixadá; da Granbode, de Granja; do Berro do Aprisco, em Jaguaretama; da Feira do Berro, no Crato; do Berro de Irauçuba, do Berro Vale (Feira de Ovinos e Caprinos do Vale do Jaguaribe), em Morada Nova; do Uruoca Bode, de Uruoca, e do Berro de Coreaú. Criado pelo Sebrae Nacional há mais de três anos, o Projeto Aprisco tem o objetivo de desenvolver a criação de cabras, bodes e ovelhas no Nordeste brasileiro, região que concentra 69% do rebanho nacional. O País é o oitavo produtor mundial de caprinos e ovinos, com um rebanho de 24,6 milhões de animais. No Ceará, os números do Projeto Aprisco são animadores. Em um ano, o projeto desenvolvido pelo Sebrae estadual conseguiu reduzir de 23,36% para 15,11% a mortalidade dos rebanhos atendidos. Os dados foram computados a partir de uma pesquisa realizada com produtores das regiões do Jaguaribe, Cariri, Sertão Central, Inhamuns, Norte, Centro Sul e Metropolitana. Foi registrado, também, um crescimento de 21,85% no número de cabeças já na primeira fase do projeto. Na segunda etapa, o aumento foi de 29%. A meta é chegar, ao final de 2006 com um incremento de 30% no rebanho. Atualmente, 930 produtores de 38 municípios participam do projeto Aprisco. (fonte: Agência Sebrae)

Congresso debate rumos da produção de leite nas Américas Porto Alegre (RS) vai se transformar na capital pan-americana do leite. De 20 a 23 de junho, a cidade será a sede do 9º Congresso Panamericano do Leite, que será realizado no Centro de Exposições da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs). Organizado pela Federação Panamericana de Lechería (Fepale), o evento vai reunir especialistas de diversos países das Américas, além de pesquisadores da Europa. (fonte: Agência Sebrae) A proposta é debater os aspectos técnicos e científicos de questões como produção, industrialização, economia, mercado e benefícios dos lácteos para a saúde. Um dos destaques será a participação de Susanne Clausen, mestre em Ciência Agrícola pela Universidade de Copenhague. Diretora da Federação Bovina Dinamarquesa, ela vai abordar temas como saúde e bem-estar animal e soluções econômicas e políticas para a indústria leiteira. O Sebrae é um dos patrocinadores do 9º Congresso Panamericano do Leite e vai aproveitar o evento para realizar o ‘2º Encontro Nacional de Gestores e Coordenadores dos Projetos de Leite e Derivados’. Segundo a coordenadora nacional da carteira, Fátima Lamar, o encontro é uma oportunidade para gestores e coordenadores participarem das principais discussões do setor. Hoje, a Instituição apóia 39 projetos em 18 estados brasileiros. Fátima Lamar destaca que o encontro também será um espaço de integração entre os diversos projetos. “Hoje, há projetos em diferentes estágios e essa troca de experiências é importante porque as experiências nos estágios mais avançados podem ser adotadas pelos demais”, assinala. Uma das experiências é a do projeto Educampo, realizado em parceria com a Universidade Federal de Viçosa (UFV). A metodologia, desenvolvida especificamente para os produtores rurais, trabalha diversos aspectos da gestão rural. Na cidade mineira de Araxá, informa Fátima, o projeto tem alcançado bons resultados. (fonte: Agência Sebrae)

Começa o abate de avestruz em SC Os criadores de avestruzes estão investindo na promoção da carne produzida em Santa Catarina. No próximo dia 20, por exemplo, eles promovem uma noite de degustação para o lançamento oficial do produto catarinense para o mercado nacional. (fonte: Diário Catarinense) As receitas serão preparadas pelos alunos do curso de Gastronomia da Associação de Ensino de Santa Catarina, que fica na SC-401, em Florianópolis. A pretensão dos produtores é atingir 1% do mercado nacional de carnes, mas para tanto será preciso abater 400 mil a 450 mil aves por ano. O abate iniciou esse ano. Mas os criadores ainda têm que lidar com alguns problemas. O Brasil não possui legislação para os parâmetros de higiene e cortes no abate de avestruzes. No Estado, os primeiros abates estão sendo feitos num frigorífico adaptado. Outros problemas enfrentados são a falta de tecnologia, de profissionais especializados, de assistência técnica, de medicamentos específicos, e de ração barata e de qualidade, observam os criadores. O avestruz foi introduzida no Brasil há 10 anos. Atualmente, o país tem o segundo maior rebanho do mundo, com 400 mil cabeças, ficando atrás apenas a África do Sul, de onde ela é originária. Em Santa Catarina, segundo censo realizado pela Epagri em 2004, há cerca de 400 produtores de avestruz, na maioria de pequeno porte. A Coopectruz conta atualmente com 23 membros. Subprodutos são atrativos O presidente da que se tornou parceira da Cooperativa Catarinense dos Criadores de Avestruz (Coopectruz), Júlio Fialkoski, destaca que a criação de avestruz tem bom apelo comercial, com o aproveitamento de diversos subprodutos. Da ave utilizam-se as plumas, que possuem várias utilidades, desde a fabricação de espanadores até as fantasias de carnaval. O couro também é muito utilizado em bolsas, sapatos e carteiras e vem substituindo o de répteis, por não ser um animal protegido pelas leis ambientais. Os ovos podem ser consumidos, mas atualmente no Estado estão sendo usados na formação de plantéis reprodutores. As cascas vazias vão para a produção de artigos de decoração. Do animal aproveita-se também a gordura, na produção de cremes e pomadas, os cílios, que podem ser utilizados para a confecção de cílios postiços, e a carcaça, usada na composição de rações. Porém, a carne de avestruz é mesmo o principal produto e o que vem impulsionando a produção comercial da ave. Cada espécie rende, em média, 30 a 40 quilos. (fonte: Diário Catarinense)

Produção de sementes cai cerca de 70% em Mato Grosso O plantio da safra 2006/07 de soja pode estar comprometido em Mato Grosso em função da falta de sementes. A produção do embrião da oleaginosa registra queda de 35%. Na última safra foram aproveitadas como sementes 7 milhões de sacas, ou, cerca de 280 mil toneladas/t do insumo. (fonte: Diário de Cuiabá) No atual ciclo produtivo as incidências de chuvas durante o plantio das lavouras e a seca na época da colheita fizeram com que o volume caísse para 4,7 milhões de sacas. O presidente eleito da Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat), Elton Hamer, destaca que a ferrugem asiática também prejudicou a produção, além de aumentar os custos de produção. O pior desempenho foi detectado na região Sul do Estado, que concentra cerca de 80% de toda a produção de sementes de Mato Grosso. O proprietário da sementeira Da Serra Sementes, Clóvis Patriota, destaca que nesta safra a quebra na produção do embrião foi de 70% em relação ao ano agrícola 04/05. Ele frisa que o rendimento foi de apenas 45 mil sacas, o que equivale a um terço da produção anterior, quando foram aproveitadas 150 mil sacas de sementes. A área plantada da fazenda, localizada na Serra da Petrovina (Pedra Preta), que era de 7,5 mil hectares (ha) sofreu corte de 50%, passando para 3 mil/ha. Patriota, que possui um escritório de comercialização de sementes em Rondonópolis (210 quilômetros ao Sul de Cuiabá), frisa que ainda não é possível prever os rumos da próxima safra. Ele acredita que por enquanto não há motivos para otimismo. Em anos anteriores, nessa mesma época, cerca de 50% da produção já havia sido comercializada. Neste ano, porém, a safra está totalmente nas mãos dos sementeiros. “Ainda não vendemos nada”, enfatiza. Em Mato Grosso uma pequena parte da safra 2005/06 de sementes foi comercializada por meio da permuta com sacas de soja. A troca aconteceu até abril, período de colheita da oleaginosa. Hamer diz que não há dados oficiais sobre os volumes comercializados neste ano agrícola. Uma avaliação dos números será divulgada na próxima semana após reunião do Comitê de Soja da Aprosmat. As sementes já comercializadas receberam cotação de cerca de R$ 33 a saca. O valor é resultado da conversão do preço médio de venda da saca de soja no período. Cada saca do embrião foi trocada por cerca de 110 quilos de soja, com a oleaginosa cotada a R$ 18 a saca de 60 quilos. As sementes transgênicas foram comercializadas a R$ 42 a saca, o que corresponde a cerca de 140 quilos de soja. (fonte: Diário de Cuiabá)

Produtores de MT aprovam cobrança dos pedágios A cobrança de pedágio nas rodovias estaduais consorciadas de Mato Grosso está sendo vista com bons olhos pela classe produtora. “Se o dinheiro [do pedágio] for bem administrado e empregado na conservação e restauração das rodovias, apoiamos integralmente a medida”, afirma o presidente da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja/MT), Rui Ottoni Prado. (fonte: Diário de Cuiabá) Segundo ele, é melhor os produtores pagarem o valor do pedágio do que terem prejuízos com o aumento do frete em função das péssimas condições das estradas. “Pagamos atualmente, em média, US$ 80 por tonelada de soja transportada até ao porto de Paranaguá (PR). Estradas mal conservadas acarretam prejuízos, além de provocar atraso nos embarques dos grãos”, lembra. O presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Jorge Pires, também apóia a cobrança do pedágio desde que a arrecadação seja direcionada à manutenção das rodovias. “Para nós é melhor pagar o pedágio e termos estradas pavimentadas em condições de trafegabilidade. Com isso, conseguimos baratear os custos do transporte e ainda obtemos uma valorização das terras nas áreas de influência das rodovias”, analisa. Transportadores - O diretor executivo da Associação dos Transportadores de Cargas do Estado (ATC), Miguel Mendes, diz que os prejuízos decorrentes das péssimas condições das estradas são fatores de desestímulo aos caminhoneiros. “O prejuízo causado pelos buracos e pelo mau estado de conservação das estradas é bem maior do que o valor do pedágio. Por isso, apoiamos a sua implantação na medida em que os recursos sejam aplicados na conservação e manutenção das rodovias”. Mendes acredita que com a cobrança do pedágio os exportadores irão inserir mais este item de despesa em sua planilha de custos. “Os valores deverão ser antecipados pelos contratantes do serviço, que são os exportadores. E quem irá pagar na ponta será o próprio produtor”. No caso das chamadas cargas fracionadas e mercadorias industrializadas (como carnes, frangos e suínos), quem deverá arcar com o pagamento será o transportador. “Ainda não fizemos as contas do impacto dos custos do pedágio no frete. Mas concordamos em pagar, desde que seja um preço justo e não venha a explorar o caminhoneiro e donos das transportadoras”, frisa o diretor da ATC. (fonte: Diário de Cuiabá)

Aftosa: ajuda às cidades atingidas soma R$ 4,9 milhões O total de recursos repassados a Mato Grosso do Sul em ações de compensação aos pequenos produtores rurais atingidos pelo combate à febre aftosa deve se aproximar de R$ 5 milhões nos próximos dias, segundo informações da SFA/MS (Superintendência Federal de Agricultura de Mato Grosso do Sul). Um termo aditivo a ser firmado com a Secretaria de Desenvolvimento oferecerá apoio aos produtores de Eldorado Iguatemi, Itaquiraí, Japorã, Mundo Novo e Sete Quedas, através de dinheiro do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Absatecimento).(fonte: Campo Grande News) Com este convênio, o total de dinheiro federal usado no Estado chegará a R$ 4.904.955. Em um primeiro momento, foram repassados R$ 2 milhões às três mil famílias de produtores de leite da região, responsáveis pela comercialização mais de 110 mil litros por dia e que se viram proibidos de vender a produção. Dentre os atendidos, 70 produtores tiveram todos os animais sacrificados, pela detecção do vírus da aftosa ou por terem terras no raio de 25 km considerado crítico no combate à doença. Depois, o Mapa encaminhou mais R$ 1 milhão, para os agricultores. Na região sul do Estado, cerca de 545 hectares são dedicados à produção de vegetais, e as famílias que se dedicam à atividade também se viram prejudicadas com os focos da doença, com o fechamento das vias de acesso aos mercados de São Paulo e Paraná. Agora, será firmado um termo aditivo ao primeiro documento, no valor de R$ 1,904 milhão, para cobrir prejuízos dos pequenos produtores do setor leiteiro – uma vez que a situação de comercialização não foi totalmente normalizada. Outro convênio deve ser assinado em breve, para assistência técnica e extensão rural, no valor de R$ 345 mil. Conforme levantamento da SFA/MS, 37% dos 70.649 habitantes da região vivem na zona rural, afetada pela febre aftosa. Em 2000, a atividade agropecuária (principal dos municípios), representou 43% do Produto Interno Bruto local. Além disso, os municípios envolvidos pela doença possuem altos índices de pobreza, o que agravou a situação: Mundo Novo é o 26º município do Estado no valor do PIB, Iguatemi é o 42º, Sete Quedas o 53º, Eldorado o 56º, Itaquiraí o 68º e Japorã o 78º – ou seja, é o município mais pobre de Mato Grosso do Sul.(fonte: Campo Grande News)

Concorrência faz preço de ovinos cair 29% A concorrência com os ovinos produzidos no Uruguai e com o boi e suínos, cujos preços caíram após ocorrência de focos de febre aftosa em Eldorado, Japorã e Mundo Novo, em outubro do ano passado, fez com que o preço de cordeiros em Mato Grosso do Sul despencasse. Segundo Geremias Rigón, gerente administrativo do frigorífico JS, especializado em abate de ovinos, em meados de março a abril o valor pago pelo quilo vivo do ovino era de R$ 2,70 e hoje oscila de R$ 2,20 a R$ 2,00. (fonte: Campo Grande News) Rigón ressalta que a arroba em baixa do boi gordo, hoje na casa dos R$ 46,00 quando estava em R$ 48,00 em abril e R$ 52,00 antes dos focos, em outubro, é um dos fatores que acaba desfavorecendo os ovinos na concorrência. Da mesma forma ocorre com os suínos, segundo Rigón vendidos a R$ 1,00 o quilo vivo quando chegaram a R$ 1,80 no ano passado. Outro fator que prejudica a ovinocultura, afirma, é a importação em ascensão de animais do Uruguai, de onde o quilo vivo do cordeiro é comprado entre R$ 1,70 a R$ 1,60. “Isso é reflexo do dólar em baixa e faz com que os exportadores de São Paulo importem do Uruguai, através de Mato Grosso do Sul, e se creditem de ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços)”, afirma. Com o mercado em baixa o JS está abatendo hoje cerca de 400 animais por semana, quando previa neste período estar abatendo 300 animais ao dia. “Enquanto isso vamos buscando o mercado lá fora e acertando a quantia”, diz. Hoje Mato Grosso do Sul tem um rebanho de cerca de 600 mil ovinos, segundo o novo presidente da Asmaco (Associação Sul-mato-grossense dos Criadores de Ovinos), Bruno Hindo Dittmar, empossado em abril. Com isso, responde por mais de 50% da criação no Centro-Oeste. Ele afirma que a entidade tem atuado principalmente no sentido de informar os sócios e estimulá-los a participar de eventos como feiras, para impulsionar a atividade. “Temos que informar os criadores de como se preparar para produzir cordeiros para o mercado interno e externo”, explica. (fonte: Campo Grande News)

Rodrigues discute, na Rússia, suspensão do embargo O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, discute hoje com autoridades russas a suspensão do embargo à exportação de carne suína brasileira para o país. O encontro ocorre na cidade de São Petersburgo, com a participação do ministro russo da Agricultura, Aleksey Gordeyev. A proibição da venda da carne de porco, principalmente de Santa Catarina, foi tomada pela Rússia após registros de focos de febre aftosa no Mato Grosso do Sul no ano passado. (fonte: Agência Brasil)

IAC realiza seminário sobre pragas e doenças na cultura do feijão O Instituto Agronômico (IAC), órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, realiza, a paartir de hoje até o dia 14 em Campinas, o VI Seminário sobre Pragas, Doenças e Plantas Daninhas do Feijoeiro. O evento, que volta a ser realizado depois de 12 anos e que reunirá especialistas de diferentes áreas e regiões do País, objetiva discutir as mudanças que, ao longo dos anos, contribuíram para o incremento da atividade, bem como alternativas para o combate a pragas e doenças que prejudicam a cultura. (fonte: Secretaria de Agricultura de SP)Para a pesquisadora Margarida Fumiko Ito, uma das responsáveis pelo evento, durante a última década, diversas pesquisas foram realizadas e seus resultados foram decisivos para o desenvolvimento da cultura. Exemplo disto, garante, foi a identificação, por parte do IAC, de seis genótipos de feijão que apresentam resistência ao fungo causador da ferrugem asiática. “Essa identificação de genótipo de feijoeiros imunes e/ ou resistentes ao patógeno P. pachyrhizi é fundamental para o uso em programas de melhoramento genético para incorporação de resistência”, explica a pesquisadora, lembrando que a conclusão desse trabalho permitiu um parecer preliminar sobre os acessos de feijoeiro que mostram evidências de serem boas fontes de resistência para uso em programas de melhoramento genético dofeijoeiro. Desde a última edição do seminário, realizada em 1994, trabalhos como esse representam uma inovação nas pesquisas fitossanitárias da cultura e permitiram desenvolver visões interdisciplinares de aspectos científicos, econômicos e ambientais de grande impacto. Diante desse novo cenário, um encontro de profissionais favorece os estudos sobre meios de se produzir alimentos mais baratos, de boa qualidade e competitivos, mas sem degradar o meio ambiente. Por isso, debater questões bastante atuais como o genoma de diversas espécies, plantas transgênicas, novas moléculas de agroquímicos e legislações regulamentadoras, entre outros assuntos, é importante para uma evolução da cultura do feijoeiro. (fonte: Secretaria de Agricultura de SP)

Paraná defende produtores de carne e cobra agilidade do MAPA O secretário da Agricultura e do Abastecimento, Newton Pohl Ribas, vai a Brasília na próxima terça-feira (13) cobrar do Ministério da Agricultura agilidade na liberação dos resultados dos exames de febre aftosa coletados no Paraná. As amostras foram enviadas no dia 28 de março – há dois meses e treze dias. Ribas quer agilizar a liberação das áreas que o Ministério da Agricultura considerou suspeitas de aftosa. O interesse do Estado é conseguir novamente o reconhecimento internacional de sanidade animal. “Temos que agir em defesa dos interesses dos produtores do Paraná”, disse o secretário.(fonte: Agência Estadual de Notícias- PR) Ribas vai reivindicar também a divulgação dos exames de sorologia das amostras coletadas de 9,6 mil animais de 607 propriedades, num raio de 10 quilômetros das fazendas que tiveram os animais sacrificados, consideradas áreas de risco. Esses exames foram enviados no dia 2 de maio e normalmente ficam prontos em dois ou três dias. “Pelo menos os exames de sorologia têm que ser divulgados já”, afirma. Newton Pohl Ribas critica a divulgação parcial dos exames das necropsias feitas com as vísceras de 21 animais das sete propriedades declaradas focos de aftosa pelo Ministério da Agricultura - os resultados das onze vísceras analisadas deram negativo. “Se uma só das 21 amostras enviadas der resultado positivo de nada adiantará os demais darem negativo”, disse. Foram enviadas 21 amostras para o Laboratório Nacional de Agricultura de Belém (PA), sob a supervisão do Centro Pan-Americano de Febre Afotsa (Panaftosa). O secretário da Agricultura convidou os deputados Osmar Serraglio, Odílio Balbinoti e Moacir Micheletto para reforçar o pedido de agilidade, diante da urgência de um esclarecimento da questão sanitária no Paraná. O secretário disse que o Ministério da Agricultura alegou que faltaram insumos para as análises por causa da greve do pessoal administrativo. “Essa justificativa deixou os pecuaristas paranaenses ainda mais indignados”, disse. Segundo Ribas, os produtores querem até fazer a doação de insumos para o Ministério com o objetivo de acelerar os exames e liberar as áreas. Essa não é a primeira vez que o governo paranaense exige do Ministério da Agricultura mais rapidez na liberação dos resultados de exames da aftosa. Em novembro do ano passado o vice-governador Orlando Pessuti criticou publicamente o ministro Roberto Rodrigues (Agricultura) pela demora na divulgação dos resultados dos primeiros exames. As amostras foram enviadas no dia 21 de outubro, os resultados ficaram prontos no dia 27, mas só foram informados ao Paraná no dia primeiro de novembro. (fonte: Agência Estadual de Notícias- PR)

Projeto garante mais segurança na compra de imóvel rural A Câmara analisa o Projeto de Lei 6623/06, do deputado Fernando de Fabinho (PFL-BA), que estabelece novos critérios para venda e transferência de imóveis rurais. Pela proposta, serão exigidas a planta do imóvel e a certidão da prefeitura que ateste a situação legal e as dimensões da propriedade. Todos os documentos deverão ficar arquivados no cartório onde a transação for realizada. O objetivo é evitar fraudes imobiliárias e garantir condições de segurança aos proprietários e investidores. (fonte: Agência Câmara) "A situação de insegurança jurídica que envolve as transações de imóveis rurais no Brasil está a exigir providências urgentes e drásticas por parte do poder público, sob pena de se ver implantar na zona rural um clima generalizado de conflitos e suspeitas de fraudes", explica o autor. Registros públicos O projeto acrescenta a exigência na Lei dos Registros Públicos (6015/73), que requer apenas os documentos pessoais das partes interessadas, escritura do titular ou cessão de direitos. Ao exigir a planta e a certidão do poder público local, na opinião de Fernando de Fabinho, as novas regras tornarão o processo mais seguro. Tramitação O projeto tramita em caráter conclusivo nas comissões de Agricultura, Pecuária e Abastecimento; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. (fonte: Agência Câmara)

Eleições na FAMASUL ocorrem na próxima quinta-feira Acontece na próxima quinta-feira (15-06) a eleição da Famasul (Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul). A composição da chapa de consenso é encabeçada por Ademar da Silva Júnior, médico veterinário e diretor-secretário na atual gestão. (fonte: Famasul) O futuro presidente espera que o acordo entre as lideranças fortaleça o sistema sindical e a maior entidade representativa dos produtores, a federação. “Nossa chapa é formada por representantes de diferentes setores e isso vai refletir em nossa gestão. São líderes capacitados, com espírito moderno e dinâmico”. A chapa conta também com o biólogo e ex-presidente do Sindicato Rural de Maracaju, Eduardo Correa Riedel - vice-presidente, com o economista e ex-presidente do Sindicato Rural e ex-prefeito de Antonio João, Dácio Queiroz - primeiro secretário e engenheira agrônoma Maria Lizete Brito, no cargo de primeira tesoureira. (fonte: Famasul)

Transnordestina vai reduzir custos de transporte da produção do NE O governo federal autorizou este mês a construção da ferrovia Nova Transnordestina que vai ligar Eliseu Martins (PI) aos portos de Pecém, no Ceará e Suape, em Pernambuco. Serão 1.800 quilômetros de extensão, sendo 650 km de novas ferrovias e 1.100 de remodelação. A ferrovia vai permitir o redirecionamento do transporte de cargas para portos que foram modernizados, o que irá reduzir os custos logísticos para escoamento da produção de agrícola e industrial das regiões Nordeste e Centro-Oeste do país. (fonte: Em Questão) Serão investidos, ao todo, R$ 4,5 bilhões com recursos da iniciativa privada e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Fundo de Investimento do Nordeste (Finor) e Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FNDE). As obras serão feitas sob a responsabilidade da Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN) e vão gerar 70 mil empregos. A Transnordestina será reconstruída no trecho Suape - Salgueiro (PE), com 550 quilômetros de extensão, readequada no trecho Pecém - Missão Velha (CE) com 600 quilômetros e construída nos trechos Missão Velha - Salgueiro (100 km) e Salgueiro - Eliseu Martins (546 km). Atualmente, for falta de uma estrutura logística de transporte adequada, o que se produz nas regiões por onde a ferrovia vai passar é escoado por via rodoviária, o que aumenta os custos de produção. Estima-se que em 2010, quando a ferrovia estiver em pleno funcionamento, serão transportadas 15 milhões de toneladas de grãos provenientes do sudeste do Piauí, do sul do Maranhão, e do oeste da Bahia, além de frutas dos pólos irrigados do rio São Francisco na Bahia e em Pernambuco e de gesso de Arararipe, em Pernambuco. Isso representará, pelo menos, mais US$ 2 bilhões à balança comercial brasileira, a adoção de um modelo gerencial moderno, o desenvolvimento de novos pólos de desenvolvimento e a consolidação de indústrias locais. A Transnordestina ainda será uma opção para o transporte do biodiesel. (fonte: Em Questão)

Carne bovina: Receita de exportações cresce 16,7% A conta das exportações brasileiras de carne bovina persiste com desempenho favorável em relação ao ano passado. O País fechou o período de janeiro a maio deste ano com receita de 1,365 bilhão nos embarques, aumento de 16,7% em relação aos primeiros cinco meses de 2005. (fonte: Portal DBO) Em volume, foram 856.250 toneladas em equivalente-carcaça (sem contar os miúdos), incremento de apenas 1,6%. Os números indicam que se pagou melhor, em dólar, pelo produto nacional. Na comparação mês a mês, maio passado bateu em receita de US$ 351,073 milhões, incremento de 17,5% em relação a igual período de 2005. Em volume, porém, as 202.449 toneladas em equivalente-carcaça (também sem incluir os miúdos), representaram recuo de 1,33% ao desempenho de maio de 2005. A questão é apurar se essa curva veio para ficar ou se o País vai ser bem-sucedido em reverter os embargos contra a carne brasileira para permitir o embarque de mais contêineres nos próximos meses. Os principais compradores no acumulado do ano foram a Federação Russa, com US$ 177,123 milhões, seguido do Egito (US$ 123,711 milhões) e do Reino Unido (US$ 85,259 milhões). Os números são do Departamento de Promoção Internacional da Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. (fonte: Portal DBO)

Congresso da Soja: Participantes conheceram perspectivas econômicas Uma cultura que responde por cerca de 12% das exportações brasileiras, gera benefícios indiretos de U$ 50 bilhões para o país e que vive sua mais grave crise agrícola. Durante três dias, 1.100 representantes de todos os setores ligados ao agronegócio da soja estiveram reunidos em Londrina, no IV Congresso Brasileiro de Soja, para discutir os desafios que envolvem a cadeia produtiva. “Foi um momento para contextualizar a dimensão do agronegócio da soja brasileiro. (fonte: Assessoria de Imprensa da Ocepar/Sescoop-PR ) A riqueza do debate e a qualidade dos palestrantes permitiram traçar um panorama completo e rico em diversidade de abordagens. A lição maior é que não é momento de desanimar, há caminhos, rumos a serem tomados”, avalia Amélio Dall´Agnol, presidente da comissão organizadora do Congresso. As cooperativas paranaenses estiveram presentes através dos diretores da Coceal, Integrada, Corol, Coodetec e Lar, além de mais de 80 técnicos de 10 cooperativas paranaenses. Ferrugem asiática: prejuízo de quase US$ 8,00 bi - Um prejuízo acumulado de mais de U$ 7,7 bilhões nas últimas cinco safras de soja no Brasil. O número foi apresentado pelo pesquisador da Embrapa Soja (Londrina-PR) José Tadashi Yorinori durante o IV Congresso Brasileiro de Soja. Apenas na última safra, de acordo com ele, foram cerca de U$ 2,6 bilhões de perda. São os estragos da ferrugem asiática, considerada a pior doença da soja e causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi. Para diminuir os prejuízos, Tadashi acredita que é fundamental treinar e capacitar os produtores, principalmente na fase inicial da ferrugem. Além de manter os níveis adequados de adubação e de equilíbrio nutricional do solo, outra sugestão do pesquisador é sempre estar informado sobre os locais onde a doença se manifestou. Nesse sentido, consultar com freqüência o Sistema de Alerta, desenvolvido pela Embrapa, disponível no endereço www.cnpso.embrapa.br/alerta, é recomendado. Biodiesel pode ajudar no preço - ”Quais países e quais entidades vão liderar as ações para mudança do agronegócio brasileiro?” Com essa pergunta o consultor José Zílio, da ALF Internacional, iniciou a palestra “Processamento e utilização de soja: perspectivas brasileiras e globais”. Para o palestrante, que é formado em engenharia química e tem 38 anos de experiência no setor de soja, a grande locomotiva do agronegócio brasileiro atualmente é a cana-de-açúcar, mas, a médio e longo prazo, a soja também vai ter um papel fundamental por causa da produção de biodiesel. Para Zílio, entidades como a Embrapa, as universidades os órgãos de pesquisa, de uma forma geral, devem discutir com as cooperativas, as empresas químicas, as empresas petrolíferas e a indústria processadora de grãos formas do Brasil produzir tecnologia para suprir a demanda mundial de energia e alimentos. Biotecnologia trouxe receita extra - O agrônomo e presidente executivo da Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef), Cristiano Simon, apresentou dados otimistas para agricultores e preocupantes para a indústria de produtos fitossanitários na palestra “Impacto da biotecnologia no mercado de agroquímicos”. De acordo com Simon, há no mundo 90 milhões de hectares plantados com organismos geneticamente modificados (OGM), um número 53 vezes maior em relação a 1996. Do total da área plantada, 60% é de soja, 28% de algodão e 14% de milho. Os OGM estão distribuídos em 21 países pelo mundo, sendo que a maioria em desenvolvimento, como o Brasil. Toda essa produção, gerou uma receita adicional líquida de US$ 27 bilhões para os agricultores nos últimos dez anos, sendo US$ 6,5 só no ano passado. Estes recursos vieram principalmente do incremento da produção e da redução dos custos primários, como a diminuição no consumo de óleo diesel e no preparo do solo. Sustentabilidade agrícola da Amazônia - Painel sobre o manejo sustentável da Amazônia trouxe um panorama sobre a atual expansão da fronteira agrícola e as projeções para o futuro do maior ecossistema do planeta. Quando se trata da Amazônia, é preciso ter em mente uma ampla diversidade de situações agroecológicas e sócio-econômicas coexistindo num espaço territorial onde cabe toda a Europa Ocidental. O pesquisador da Embrapa Amazônia Oriental (Belém-PA) Alfredo Oyama Homma, deixou claro que a definição de políticas agrícolas para a Amazônia é mais importante que as políticas ambientais para resolver os próprios problemas ambientais. A sustentabilidade da lavoura de soja na Amazônia não pode ser efetuada em prejuízo da agricultura familiar. Alfredo Oyama Homma lembrou que 1/3 da área desmatada, principalmente no Cerrado, algo em torno de 20 milhões de hectares, estão simplesmente abandonados. Ou seja, não seria necessária mais devastação ambiental para a expansão agrícola. A soja transgênica - Existe no país uma resistência política e ideológica à adoção de novas tecnologias. Esta é a opinião do diretor executivo da Coodetec, Ivo Carraro, durante sua palestra no Painel que discutiu a soja geneticamente modificada tolerante a herbicidas. Esta oposição pode representar um atraso científico em relação a outros países, alertou Ivo. Outro grande estrago provocado pela demora na liberação de pesquisas científicas está na pirataria, que está levando a indústria de sementes do país à falência. Ivo Carraro lembrou que a proibição do plantio de soja transgênica levou o produtor brasileiro, principalmente no Rio Grande do Sul, a contrabandear sementes da Argentina, conhecidas como “sementes Maradona”. O diretor executivo da Coodetec chegou a citar uma propaganda enganosa divulgada entre os produtores gaúchos que mostrava uma soja que produzia 8 grãos por vagem. Segundo Carraro, na época, muita gente acreditou neste absurdo e a indústria de sementes do Rio Grande do Sul foi ao colapso. A Coodetec apresentou uma projeção para a próxima safra de soja no Brasil: 60% da lavoura deve ser constituída por sementes transgênicas. “Por isso é preciso olhar para o futuro e perceber que o atraso na adoção de novas tecnologias leva à ilegalidade, que por sua vez reduz os investimentos em pesquisas e, conseqüentemente, provoca a diminuição da competitividade do Brasil no mercado internacional”, salientou Ivo Carraro. (fonte: Assessoria de Imprensa da Ocepar/Sescoop-PR )

3º Feicorte Horse Sale será dia 24, com condições especiais A terceira edição do Feicorte Horse Sale será realizado no próximo dia 24 deste mês, sábado, à partir das 13 horas no Tattersal I do Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo (SP) durante a Feicorte – X Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne e XI Exposição Nacional das Raças Bovinas de Carne. Promovido p Francisco Garcia disse que o Feicorte Horse Sale é um leilão diferenciado, uma vez que é o único de eqüinos realizado dentro da Feicorte. “Temos lá um público diferente, formado em sua grande maioria por pecuaristas. Além disso, a transmissão será pelo Terraviva. Assim, sendo, vamos atingir novos interessados e acreditamos que os animais ofertados vão ao encontro da expectativa desse mercado”, disse ele. Vale ressaltar que mais de 50% dos animais ofertados são “montados” e da linhagem de trabalho. A Leiloeira responsável pelo 3º Feicorte Horse Sale é a Leilopec, que possui larga experiência na comercialização tanto de bovinos como de eqüinos. Maiores informações podem ser obtidas pelo fone (14) 3882 – 2890 e 9754 – 9509,com Francisco Garcia. (fonte: Horses & Horses)

Bancos oficiais no RN terão rigos no financiamento de animais O Banco do Brasil e o Banco do Nordeste assumiram o compromisso de somente aceitar, como requisitos sanitários para financiamento de animais no estado do Rio Grande do Norte, atestados originais de diagnóstico de brucelose e de tuberculose, emitidos por médicos veterinários habilitados e credenciados pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa). (fonte: MAPA - Imprensa) ela Horses & Horses, de Francisco Garcia, o leilão vai ofertar 40 lotes das raças Appaloosa, Quarto – de – Milha e Paint Horse. A transmissão será ao vivo pelo Terraviva (Sky e TecSat). Para facilitar a comercialização, o leilão terá condições especiais de pagamentos: tudo em 20 parcelas ( 1 + 19).(fonte: Horses & Horses) Esta foi a principal conclusão da reunião realizada esta semana, para analisar as suspeitas de falsificação desses atestados, mediante o fornecimento de cópias xerográficas, principalmente durante as feiras agropecuárias realizadas no estado, quando há maior procura por financiamento e comercialização de animais. Também ficou acertado que os dois bancos oficiais fornecerão mensalmente ao Mapa informações sobre a quantidade de animais financiados, ficando o Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do Rio Grande do Norte (IDIARN) responsável por um maior rigor no acompanhamento e no controle das atividades dos médicos veterinários credenciados pela Superintendência do ministério para a emissão dos respectivos atestados. O encontro foi realizado na sede da Superintendência Federal de Agricultura (SFA) do MAPA, em Natal, com a participação do Chefe da Divisão Técnica e Superintendente-Substituto da SFA, Evádio Pereira; do presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária, Francisco Lima; de representantes das superintendências estaduais do Banco do Brasil e Banco do Nordeste, do IDIARN, da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Pesca (SAPE), do Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do RN (Emater), da Delegacia Federal de Desenvolvimento Agrário e do Serviço de Defesa Sanitária Agropecuária (SEDESA) da SFA. (fonte: MAPA - Imprensa)

Mapa divulga manual para adesão ao SISBI O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento vai disponibilizar em seu site, a partir dessa semana, para consulta e sugestões, o texto preliminar do Manual para adesão ao Sistema Brasileiro de Inspeção (SISBI). Elaborado pelos técnicos do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa), o documento define os requisitos e demais procedimentos para adesão de estados e municípios ao sistema.(fonte: MAPA - Imprensa) Numa reunião técnica hoje (09/06) em Brasília, o diretor do Dipoa, Nelmon Oliveira, apresentou as linhas gerais da proposta que, coordenada pelo Mapa, vai harmonizar os serviços de inspeção dos produtos de origem animal nos três níveis (federal, estadual e municipal). A adesão ao sistema pode se dar pelo enquadramento às normas do Sistema de Inspeção Federal (SIF) ou pela comprovação de equivalência, ou seja, que os procedimentos realizados pelos estados e municípios produzam os mesmos resultados da inspeção federal. Entre os requisitos para obtenção da equivalência estão a comprovação de infra-estrutura administrativa, inocuidade e qualidade do produto e prevenção à fraude econômica e controle ambiental. Com a estruturação do novo sistema, o Mapa pretende garantir a inocuidade e qualidade dos produtos de origem animal oferecidos ao consumidor brasileiro. (fonte: MAPA - Imprensa)

Feicorte: Brasil Certificação leva discussão sobre certificação de origem A Brasil Certificação, uma das principais empresas de rastreabilidade e certificação do País, será responsável pelos debates sobre certificação de origem do Congresso Internacional da Feicorte’2006, que acontecerá nos dias 20 e 21 de junho, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, SP. (fonte: Texto Assessoria de Comunicações) No dia 20, o diretor técnico da empresa, Vantuil Carneiro Sobrinho, ministrará a palestra “Processos e práticas da Certificação - Um poderoso Instrumento de Marketing”. Segundo o especialista, o certificado é uma ferramenta que permite ao produtor garantir origem dos produtos aos seus clientes. “A certificação de origem é muito utilizada, sobretudo nas relações de comércio internacional e também tem sido solicitada cada vez mais pelo consumidor interno. Por essa razão, as empresas organizadas, no intuito de melhor atender sua clientela, lançam mão freqüentemente desta importante ferramenta”, afirma Sobrinho. A palestra de Vantuil integra as discussões do módulo sobre estratégia empresarial e novos modelos de negócio do Congresso Internacional Feicorte, onde também subirão ao palanque executivos, como Antônio Pontes (Mc Donald’s do Brasil). “Num momento em que a segurança alimentar ganha destaque nos principais periódicos do mundo, a certificação de origem possibilita ao produtor garantir a qualidade da carne que vai à mesa do consumidor e agregar mais valor ao seu produto”, ressalta. A Brasil Certificação também dividirá estande com a Associação Brasileira de Novilho Precoce (ABNP) e receberá todos os visitantes interessados em conhecer o processo de certificação de origem e rastreabilidade. Sobre a Brasil Certificação A Brasil Certificação está entre as maiores empresas de rastreabilidade e certificação animal do País e foi a primeira certificadora credenciada pelo Sisbov - a rastrear o primeiro bovino no País. A empresa tem mais de 20 mil pecuaristas clientes e já cadastrou mais de 10 milhões de bovinos no Sistema de Identificação e Certificação de Origem Bovina e Bubalina (Sisbov). A Brasil Certificação foi fundada em maio de 2001, antecipando-se às mudanças na pecuária. A empresa estruturou uma equipe de profissionais experientes e tem como filosofia a utilização das mais modernas tecnologias disponíveis na pecuária mundial. (fonte: Texto Assessoria de Comunicações)

Dia de Campo: perspectivasde negócios em reflorestamento com teca O Dia de Campo na TV mostra nesta sexta-feira, dia 16 de junho, o tema ”Teca: sistema de cultivo e mercado”. O programa vai ao ar das 9h às 10h da manhã (horário de Brasília), pelo Canal Rural (Sky ou Net) e parabólica. Esse programa foi produzido pela Embrapa Informação Tecnológica (Brasília-DF) e Embrapa Acre (Rio Branco-AC), unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.(fonte: Embrapa Informação Tecnológica ) Originária da Ásia, a teca tem como principal produto a madeira que é muito empregada em móveis finos e na construção naval. Na década de 1970, os primeiros plantios começaram a ganhar espaço no Brasil, sobretudo no Mato Grosso, onde se caracterizam pela elevada densidade e rotações mais curtas que as praticadas no sudeste asiático. A espécie se adaptada às mais diferentes condições de clima. No Acre, ela encontrou condições ideais no Vale do Acre onde já existem cerca de 500 hectares plantados. Os estudos feitos pelo pesquisador Evandro Orfanó Figueiredo, da Embrapa Acre, mostram que a produtividade no Estado chega a 15 m3/ha/ano, taxa equivalente às principais regiões produtoras do mundo, e a expectativa de colheita é de aproximadamente 25 anos. Esse período, aparentemente longo, é muito menor que o exigido nas regiões de origem, onde a previsão de colheita é de 80 anos. A teca é também uma das espécies madeireiras mais valorizadas. O metro cúbico de uma tora de boa qualidade alcança R$ 1.800. “Apesar de haver muitos interessados em reflorestamento com teca, vejo que há falhas no manejo, como ausência de desbastes e podas, que comprometerão a qualidade da madeira no futuro. Dimensões inadequadas e nós derrubam o valor do metro cúbico em até 80%”, destacou Orfanó. Para o pesquisador, a rusticidade e a facilidade de adaptação da teca a diferentes formas de manejo (sistemas agroflorestais, silvipastoril ou povoamentos puros) abrem perspectivas de investimento em áreas já desmatadas e que se encontram subutilizadas não só no Acre, mas em toda a Amazônia. O Dia de Campo na TV é interativo. As dúvidas do público sobre a tecnologia apresentada são esclarecidas, ao vivo, por especialistas, a partir de perguntas recebidas durante o programa, pelo novo telefone 0800 648 1140 (ligação gratuita), fax (61) 3273-8949 ou email: diacampo@sct.embrapa.br. Como sintonizar o programa: Antena parabólica doméstica (Banda L, Freqüência 1220 Mhz); Recepção multiaberta (Banda C, Transponder 6A2, Polarização Horizontal, Freqüência 3930 Mhz). Pelo Canal Rural – NET, SKY e parabólica (Transponder 12A2, Polarização Horizontal, Freqüência 4171 Mhz). Para aqueles que não puderem assistir ao programa, a Embrapa Informação Tecnológica disponibiliza cópias em vídeo que podem ser adquiridas pelos telefones: (61) 3340-9999 / 3448-4236, ou pela Livraria Virtual – www.sct.embrapa.br/liv/ (fonte: Embrapa Informação Tecnológica )





Fonte: Da Assessoria

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