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Economia
Terça - 30 de Maio de 2006 às 08:46

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“Compensa mais investir no álcool que aplicar dinheiro na Suíça. Quem quiser investir aqui terá sucesso”. A frase do usineiro Maurílio Biagi Filho, de Ribeirão Preto (SP), reflete o otimismo dos produtores de cana-de-açúcar em relação à safra deste ano, que deve superar a anterior em 11%. Usineiros da região afirmam que vão aproveitar o bom faturamento para investir na construção de novas usinas -- a maioria delas no Oeste de São Paulo e no Sul de Minas Gerais. (fonte: Diário de Cuiabá) A Crystalsev, usina de Jardinópolis, por exemplo, está com duas novas unidades em operação e constrói mais quatro em São Paulo e no Sul de Minas. O grupo Ipiranga, de Descalvado, está com empreendimentos em Iacanga, Oeste paulista. A usina Santo Antônio, de Sertãozinho (SP), comprou um terreno em Uberaba (MG) e deve iniciar a construção da terceira usina do grupo no segundo semestre, com a intenção de moer cana já em 2007. Um investimento de R$ 300 milhões, sendo 70% financiados pelo BNDES e Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais. Como investimento futuro, alguns estudam investir na Bolsa de Valores, como já fez a Cosan, que disponibilizou ações em Nova York. O presidente da Crystalsev, João Carlos de Figueiredo Ferraz, é um dos que não descartam a possibilidade. “Já fomos assediados para isso [investir na Bolsa], mas ainda precisamos fazer a lição de casa. Mas é interessante buscar recursos fora do Brasil”, avalia Ferraz. (fonte: Diário de Cuiabá)

MAPA suspende importação de uva e outras frutas do Chile O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento suspendeu a partir de hoje (29/05) a importação de uva (fruta fresca) do Chile, devido a interceptação do ácaro Brevipalpus chilensis em cargas da fruta proveniente daquele país. Além da uva, foram suspensas também as importações de kiwi, anona, damasco, mastruço, frutas cítricas, caqui, figo, maçã, maracujá amarelo, geranium, plumcot, “sweet almond”, nectarina, pêra, pêra asiática, groselha e framboesa; por serem hospedeiras da praga. (fonte: MAPA - Imprensa)

Laranja: polêmica sobre preços pagos Representantes dos produtores de laranja da região e das indústrias processadoras de suco reunem-se hoje em São Paulo para discutirem um possível acordo sobre o pagamento da fruta ao critricultor na safra 2006, cuja colheita já começou neste final de maio. O principal assunto em pauta será o repasse de um bônus aos produtores, com base nas negociações feitas com os EUA (Estados Unidos) para este ano.(fonte: A Cidade) O suco concentrado da fruta brasileira está valorizado naquele país por conta dos últimos furacões que atingiram os pomares americanos. Furacões Segundo o professor de Economia Agrícola da Uni-versidade da Flórida (EUA), Thomas Spreen, um dos mais renomados economistas citrícolas do mundo, durante recente visita a Bebedouro, “os furacões que atingiram os EUA no ano passado devem derrubar a safra nos próximos anos em até 150 milhões de caixas”. Spreen disse que a situação mais provável é de que a Flórida, que produzia de 220 milhões a 250 milhões de caixas de laranja por ano, antes dos furacões, tenha sua produção reduzida para 150 milhões de caixas nos próximos anos. Ele estimou ainda que será preciso cerca de 10 anos para a Flórida recuperar todos os pomares atingidos pelos furacões. Bônus Esse bom momento que o setor citrícola brasileiro atravessa incentiva os produtores de laranja a reivindicar das indústrias parte dos lucros obtidos com as exportações de suco para os Estados Unidos. De acordo com Flávio Viegas, presidente da Associtrus (Associação Brasileira de Citricultores), entidade que representa os produtores de laranja, os ganhos extras com as exportações para aquele país devem atingir R$ 12 por caixa, se somados todos os furacões já ocorridos naquele País. Segundo ele, a indústria vem condicionando as negociações de reajuste nos preços da caixa de laranja entregue nas fábricas com base nas investigações do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), mas tal condição não depende dos citricultores e sim do governo, que vem tentando articular a reemissão do CCP (Compromisso de Cessação de Práticas) com vistas a interromper a prática investigada dentro de um prazo estabelecido. (fonte: A Cidade)

Governo prevê redução de 4% do plantio na próxima safra Mesmo com o anúncio de três pacotes de socorro à agricultura, o governo prevê queda de entre 3% e 4% da área plantada de grãos na próxima safra em regiões como Mato Grosso, informou o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Ivan Wedekin. Produtores consideram a estimativa conservadora. O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), Homero Pereira, que também é vice-presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) estima redução de área de até 30%. (fonte: Gazeta Mercantil) O prognóstico da CNA foi considerado exagerado por Wedekin. "Nunca ocorre uma redução de 30% na área plantada", afirmou. "Nunca antes houve uma redução de dois dígitos na área plantada de grãos", acrescentou. Para o secretário, a ajuda oficial à agricultura deve reduzir entre 85% ou 90% os problemas dos agricultores. Sobre a valorização cambial, Wedekin não quis opinar: "O fundamental é que as regras estão colocadas. A questão agora é a implantação das medidas pelos agentes financeiros". O secretário do Mapa lembra que algumas medidas ainda dependem da aprovação do Conselho Monetário Nacional (CMN). Para ele, o fator principal é que o governo acaba de consolidar um grande pacote, que envolve crédito rural, medidas estruturais, apoio à comercialização da próxima safra e põe fim na prorrogação sistemática das dívidas dos agricultores. Segundo Wedekin, a dívida com o setor privado atingiu R$ 7,5 bilhões. "Estamos colocando R$ 4 bilhões para refinanciar esse passivo". Essas providências devem aumentar o poder de renda do produtor rural – ainda de acordo com Wedekin, que lembra ser esta a primeira vez em que o governo federal libera recursos para garantia de preços para a safra futura. O secretário informou também que, em breve, o governo deve anunciar aportes para infra-estrutura, a fim de reduzir os custos de produção e de transporte do agronegócio. Sobre a desoneração de tributos, medida defendida pelo ministro Roberto Rodrigues para este último pacote, Wedekin explicou que os "impostos sempre são uma questão delicada, pois envolvem mudança dentro da cadeia produtiva". Segundo declarou, não houve tempo para que o governo estudasse melhor essa medida". O governo reduziu em 83% o volume de recursos do Modefrota para R$ 3 bilhões na próxima safra. (fonte: Gazeta Mercantil)

Expomilk volta a ser realizada em outubro A 15ª Feira Internacional da Cadeia Produtiva do Leite (Expomilk’2006), já tem data confirmada e está programada para os dias 03 a 07 de outubro, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo (SP). A informação é de Cristina Bertelli, coordenadora de eventos do Agrocentro, que promove anualmente as feiras Feinco, Feicorte e Expomilk.(fonte: Texto Assessoria de Comunicações Os organizadores da Expomilk preparam mudanças para esta nova edição. A principal delas é que o Agrocentro Empreendimentos e Participações passa a ter o controle total sobre o evento. Até o ano passado a Expomilk era promovida em conjunto com as associações nacionais de criadores das raças Pardo-Suíço, Jersey, Holandês, Gir Leiteiro e Girolando. “O Agrocentro dará as diretrizes da Expomilk 2006 e será o responsável pela captação de recursos, patrocinadores e novos parceiros, a exemplo do que já ocorre na Feicorte. As associações serão responsáveis pela organização das mostras de animais”, assinala Bertelli. Balanço 2005 – No ano passado, a mais aguardada feira da cadeia produtiva do leite da América Latina cresceu 18,7%, contabilizando R$ 19 milhões em venda de gado leiteiro (leilões e argolas), insumos, equipamentos e produtos, apresentados pelas mais de 100 empresas expositoras. O público chegou a 20 mil visitantes. (fonte: Texto Assessoria de Comunicações)

Boi Gordo: credores têm até dia 31 para se habilitarem a receber créditos Termina no dia 31 de maio, o prazo para que os investidores da Fazendas Reunidas Boi Gordo se habilitem para receber seus créditos. O prazo foi estabelecido depois que sentença judicial proferida pelo juiz Paulo Furtado de Oliveira Filho, da 1ª Vara Cível Central de São Paulo, foi publicada no Diário da Justiça do Estado, no último dia 11 de maio.(fonte: Ex-Libris Comunicação Integrada) Quem avisa é Fernando Tardioli, advogado do Correia da Silva Advogados, escritório paulista que, em dezembro de 2005, obteve a primeira sentença na 18ª Vara Cível da Capital, que estendeu a falência da FRBG às outras empresas do Grupo Boi Gordo e determinou o pagamento do crédito acrescido de juros, correção monetária e da renda fixa prometida a um grupo de 18 pessoas. A dívida é de cerca de R$ 3 milhões. Com relação ao prazo que termina agora, o advogado Fernando Tardioli observa que foram dados 20 dias depois da publicação da decisão do juiz para os credores se habilitarem a receber seus créditos, o que coincide com o dia 31 de maio. Da mesma forma que a sentença obtida pelo Correia da Silva Advogados, a decisão do juiz estendeu a falência da Fazendas Reunidas Boi Gordo às outras empresas ligadas ao grupo, além de desconsiderar a personalidade jurídica das empresas para fazer com que o seu controlador, Paulo Roberto de Andrade, responda com seus bens pessoais pelo pagamento dos cerca de 33 mil credores lesados, explica ele. Tardioli esclarece que a atuação do Correia da Silva Advogados no caso da Fazendas Reunidas Boi Gordo começou em 2001, quando a empresa requereu a concordata. O escritório foi responsável pela transferência da concordata requerida na comarca de Comodoro (Mato Grosso) para a capital do Estado de São Paulo, local da sede administrativa e financeira da FRBG. Obteve a primeira liminar em mandado de segurança interposto contra ato do juiz da Comarca que recebeu o pleito, demonstrando que, apesar de a sede oficial da empresa ser naquela localidade, seu centro de negócios e administração ficava na capital paulista. O fato possibilitou aos inúmeros credores o acesso às informações do processo e, especialmente, o exercício do seu direito. Para os pequenos clientes, os elevados custos de uma demanda judicial em outro estado acabavam por inviabilizar a atuação judicial. A dívida total da Fazendas Reunidas Boi Gordo é de R$ 1,1 bilhão. (fonte: Ex-Libris Comunicação Integrada)

Área plantada pode diminuir até 80% em alguns municípios de MT A Famato ampliou a previsão de queda de 10% para até 30% de queda na área plantada em Mato Grosso, mas algumas regiões chegam a apostar em recuos drásticos de até 80% do plantio. Independente das divergências nas previsões é tida como certa a retração na incorporação de novas áreas, como a implantação de lavouras no pasto e arrendamentos, mecanismo que impulsionava o avanço da área nos últimos anos. (fonte: Gazeta) Levantamento da Associação de Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja) aponta que dos 5,8 milhões de hectares de soja plantados na safra 2005/2006, pelo menos 1,2 milhão foram viabilizados com a incorporação de novas áreas. Em Canarana, a previsão do presidente do Sindicato Rural, Marcos da Rosa, é de queda de 80% no plantio, passando de 98 mil para cerca de 20 mil hectares. O prefeito de Ipiranga do Norte, Ilberto Effting, afirma que os reflexos mais severos da crise sobre a arrecadação tributária no município serão sentidos no que vem, justamente em função da redução da área plantada. O município é o berço dos protestos e foi emancipado em 2004. Ele destaca que desde o ano passado recursos estão sendo contingenciados ante a crise. A cidade arrecada R$ 500 mil por mês, sendo 60% do recolhimento oriundo diretamente da agricultura(fonte: Gazeta)

Preço da terra despenca no interior do Paraná A crise no campo, considerada uma das piores na história da agricultura, já está refletindo no preço da terra. Na região de Maringá, o alqueire, que custava cerca de R$ 50 mil dois anos atrás, agora vale aproximadamente R$ 25 mil. Isso quando há comprador. É que mesmo com o preço baixo, muitos não se arriscam em investir em novas propriedades. (fonte: Parana Online)Está tudo parado. Não há negócio algum na região”, contou o agricultor Marco Bruschi Neto, de Maringá. “A nossa moeda é a soja, mas o preço está tão baixo que é até difícil saber quanto de fato vale a terra”, contou. Na região, segundo ele, o alqueire está oscilando entre R$ 25 mil e R$ 28 mil. “Por enquanto, ninguém está vendendo nem comprando. Mas dependendo das medidas que o governo vai anunciar, vai ter muita gente colocando a terra à venda”, comentou. (fonte: Parana Online)

Argentina retira (parcialmente) embargo às exportações de carne O governo argentino retirou parcialmente o embargo de mais de dois meses às exportações de carne, disseram fontes do ministério da Fazenda da Argentina. Segundo as fontes, serão permitidos os embarques de até 40% do volume exportado entre 1º de junho e 30 de novembro de 2005. As exportações devem recomeçar nesta semana.(fonte: Ag. Estado) presidente argentino, Néstor Kirchner, proibiu as exportações de carne em março numa tentativa de aumentar o fornecimento local e conter os preços domésticos. O embargo foi parcialmente bem sucedido, tendo derrubado os preços do gado em cerca de 30% no último mês. As exportações de carne da Argentina saltaram quase 300% desde 2001. No ano passado, o país exportou 600 mil toneladas de carne, no valor de US$ 1,4 bilhão. Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), antes da proibição ser aplicada, estava previsto que os embarques argentinos de carne superassem 700 mil toneladas. As informações são da agência Dow Jones.(fonte: Ag. Estado)

Temperaturas baixas estabilizam preço da carne suína Os preços da carne suína sinalizaram estabilidade nos últimos dias, devido à melhora nas vendas com o frio mais intenso nos centros consumidores. Tradicionalmente, temperaturas mais baixas estimulam o consumo do produto, especialmente de cortes utilizados no preparo da feijoada. Entre 18 e 25 de maio, a carcaça comum suína teve ligeira queda de 1,4%, cotada a R$ 2,36/kg no atacado de SP nessa quinta-feira, 25. No acumulado do mês, contudo, a carcaça acumula baixa de 7% também no atacado de SP. Para o animal vivo, os preços mantiveram-se praticamente inalterados nos últimos dias. Em Campinas (SP), a cotação foi de R$ 1,45. (fonte: Cepea - Comunicação)

Brasil produz 3600 ha de morangos No País, são cultivados, aproximadamente, 3.600 ha, com produção anual de morango estimada em 90 mil toneladas, sendo os Estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul os maiores produtores. A cultura é conhecida por sua relevante importância econômica e social, em função da grande necessidade de mão-de-obra e alta rentabilidade por área, sendo conduzida, prioritariamente, em pequenas propriedades familiares.(fonte: Revista Campo & Negócios online)A muda é um dos principais insumos a ser utilizados no sistema de produção, sendo o ponto de partida para a obtenção de melhor resposta a qualquer tecnologia empregada no processo produtivo. Segundo informações de Claire Tondo Vendruscolo, químico industrial, doutor em Engenharia de Alimentos e pesquisador da Universidade Federal de Pelotas – RS -, em razão de problemas de qualidade e de produção insuficiente, os produtores do Sul do Brasil têm utilizado, predominantemente, mudas importadas do Chile e da Argentina. Como a produção de matrizes e de mudas de morangueiro de alta qualidade é uma atividade necessária e economicamente viável, a Embrapa Clima Temperado vem fomentando o seu desenvolvimento no País. Produção de mudas A campo Para obtenção de frutas de qualidade, Luis Eduardo Corrêa Antunes, pesquisador da Embrapa Clima Temperado, explica que um dos pré-requisitos essenciais é a utilização de mudas de alta qualidade genética e sanitária em local de baixa potencialidade de inóculo de fungos e bactérias que sejam agressivos ao morangueiro. “Na produção de mudas de morangueiro, há necessidade de aquisição de plantas matrizes, oriundas de cultura de tecidos vegetais, das variedades que interessa produzir”, acrescenta. Antes do plantio das matrizes, deve-se escolher o local mais apropriado. O solo deve ser corrigido e adubado, de acordo com a análise, incorporando-se o corretivo e melhorando as condições físicas do solo para um maior enraizamento e multiplicação dos estolhos. O plantio deve ser realizado de setembro a novembro, para que as mudas estejam disponíveis de abril a maio, dependendo da região produtora. De preferência, diz Luis Eduardo Antunes, devem-se plantar as matrizes em terrenos que não foram cultivados com morangueiro e solanáceas. O espaçamento mais utilizado para plantio das matrizes é o de 2 m x 1m ou 2m x 2m, sendo usadas de 2.500 a 5.000 matrizes por hectare, com potencial de produção de 1.000.000 de mudas. Para cada muda plantada, devem-se adicionar 3 kg de esterco bovino curtido e 100 gramas de superfosfato simples, por coveta. Adquiridas as matrizes, o pesquisador recomenda que sejam plantadas em dias frescos. Após o término da operação, é recomendada uma irrigação abundante. De acordo com a necessidade, faz-se a manutenção da umidade do solo com irrigações periódicas. Segundo Luis Eduardo Antunes, o controle de plantas invasoras é fundamental durante a produção de estolhos e multiplicação das mudas, evitando-se a concorrência por nutrientes e dificuldades na retirada posterior das mudas. Quando as mudas forem arrancadas, deve ser efetuada uma limpeza (toillete), aparando as folhas e reduzindo um pouco o sistema radicular, se for o caso. As mudas devem ser padronizadas quanto ao diâmetro da coroa, uma vez que a operação de plantio será facilitada, melhorará o estande e uniformizará a colheita. Sem solo Jaime Duarte Filho, também pesquisador da Embrapa Clima Temperado, diz que outro meio de multiplicação de matrizes é a utilização de canteiros suspensos em estufas, com a utilização de substrato inerte (casca de arroz carbonizada) e/ou substrato esterilizado (solarizado). “As matrizes em vasos são colocadas ao lado ou sobre o canteiro. A partir da emissão dos estolhos, estes são direcionados ao substrato, que servirá de suporte para o enraizamento e desenvolvimento da muda. A fertilização é realizada por meio da fertirrigação. A mudas assim produzidas apresentam melhor sistema radicular com redução substancial de doenças provocadas por fungos de solo”, ensina. (fonte: Revista Campo & Negócios online)

Lula defende acordo sobre comércio agrícola É preciso criar um "triângulo de compromisso" entre a União Européia, o G 20 (grupo de 20 países em desenvolvimento) e os Estados Unidos para resolver as questões relacionadas a produtos agrícolas na Organização Mundial do Comércio (OMC), disse hoje (29) o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seu programa semanal de rádio. (fonte: Agência Brasil) "Se não houver um acordo, eu acho que haverá um retrocesso muito grande", disse Lula no Café com o Presidente. "Os países pobres continuarão ficando mais pobres. E o que nós queremos? O que nós queremos é fazer um acordo em que cada um faça uma pequena concessão." Segundo o presidente Lula, tanto os países ricos quanto os países em desenvolvimento precisam diminuir barreiras e subsídios. "A União Européia tem que flexibilizar no acesso ao mercado agrícola para os países em desenvolvimento e para os países mais pobres. Os Estados Unidos têm que cumprir a sua parte, reduzindo a quantidade de subsídios, que é muito forte na agricultura americana", disse Lula, que também destacou a necessidade de o G 20 fazer "uma flexibilização nos bens industriais e serviços". O presidente lembrou ainda que em julho se encerra o prazo para a realização de um acordo. (fonte: Agência Brasil)

Produtor dá trégua ao governo Os arrozeiros e os produtores filiados aos sindicatos rurais do Estado decidiram dar uma trégua nas mobilizações pelo RS. O prazo, que varia de sete a dez dias, servirá para que o setor confira, junto aos bancos, a implementação das medidas anunciadas pelo governo federal no Plano Safra 2006/2007 e no pacote de apoio, na quinta-feira. (fonte: Correio do Povo) O presidente da Comissão de Arroz da Farsul, Francisco Schardong, acredita que menos de 50% dos agricultores conseguirão preencher as exigências bancárias para serem beneficiados pelos R$ 60 bilhões do plano. 'O produtor não tem renda e o arroz não tem preço, pois está valendo R$ 16,00 a saca'. O dirigente esteve no encontro de produtores da Zona Norte do Estado, Farsul e Fecoagro, no final de semana, no município de Tupanciretã. Na reunião, o grupo avaliou o pacote e optou por dar uma trégua de uma semana à União. 'Nossos produtores irão ao banco para confirmar se o anúncio se aplica mesmo'. Passado o prazo, os produtores reúnem-se novamente para reavaliar as estratégias de ação. No município de Dom Pedrito, os produtores decidiram aguardar mais dez dias para reavaliar a operacionalização das medidas. No encontro entre sindicatos rurais da Zona Sul, Federarroz e Farsul, foram levantadas dúvidas com relação ao pacote. 'As exigências de enquadramento do FAT são impossíveis de ser cumpridas', disse o presidente da Federarroz, Valter José P'tter. A ampliação do período de refinanciamento da securitização, que valerá só para as parcelas de 2005 e 2006, está entre as reclamações. (fonte: Correio do Povo)

Diversificação garante R$ 830 mil Do total de R$ 1 milhão anunciado para projetos direcionados à diversificação das áreas cultivadas com fumo no Vale do Rio Pardo, o governo federal irá aplicar R$ 830 mil. Segundo o assessor do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Tarcísio Samborski, a sobra foi propiciada pelos projetos apresentados, mas rejeitados por não atenderem às exigências do programa de apoio, embora o MDA já tivesse feito a reserva técnica, temendo a retenção de 20% no orçamento do ministério, que acabou não ocorrendo. O MDA escapou do bloqueio de verba.(fonte: Correio do Povo) O valor será dividido entre dez projetos voltados à adoção de culturas paralelas à do tabaco nas pequenas propriedades rurais por meio do Programa de Diversificação Produtiva em Áreas Cultivadas com Fumo, criado pelo governo federal em função da Convenção-Quadro para Controle do Tabaco, ratificada pelo Brasil no final do ano passado. Os recursos se destinam a projetos de pesquisa, capacitação e assistência técnica e compra de produção. No Rio Grande do Sul, estado onde se concentra o maior número de produtores de fumo do Brasil, de acordo com a proposta do governo federal, seriam aplicados R$ 3 milhões. 'A redução de R$ 170 mil para os projetos, no entanto, não deve colocar em risco as práticas de apoio ao fumicultor', garantiu o assessor do MDA. Nesta semana, deve começar a captação dos recursos junto ao governo federal por meio de linhas de crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Segundo Samborski, o objetivo é conseguir contratar os valores até o dia 2 de julho, último prazo para o governo federal liberar dinheiro, segundo o que determina a legislação eleitoral. Depois disso, devem começar a ser desenvolvidas as ações sugeridas pelas entidades representativas do segmento. (fonte: Correio do Povo)

Agricultura precisa de política macroeconômica, diz economista O economista e professor da Fea (Faculdade de Economia da USP) e presidente do Ícone (Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais) , Marcos Sawaya Jank, em artigo publicado, afirma que a agricultura precisa mesmo é de “políticas macroeconômicas coerentes e não de políticas agrícolas e agrárias contraditórias e confusas”, diz. (fonte: Midiamax News) Segundo o artigo, as medidas paliativas adotadas no varejo não resolvem os grandes equívocos no atacado. “Com políticas macro tão voláteis a doença se espalha rapidamente e não há remédio capaz de curar as feridas abertas”, destaca. Assim, embora agricultores tentem mostrar sua revolta, aumentam as invasões ilegais dos que sustentam a falsa tese de que é possível construir uma agricultura pujante com o fatiamento de terras produtivas e sua distribuição a cidadãos com pouca ou nenhuma experiência no ramo, à custa do bombeamento permanente de subsídios governamentais. Leia na integra o texto de Jank que explica os modelos de política econômica que já foram aplicado no País: O nosso atual modelo de política agrícola pode ser descrito como "fragmentação de programas e apagar de incêndios". Hoje se gasta cada vez mais com programas questionáveis dirigidos a grupos específicos de beneficiários. O alongamento das dívidas gera dois pesos e duas medidas vis-à-vis os que não têm dívidas e os que as pagam em dia, desapropriações custam caro e há sérias dúvidas quanto à sustentabilidade de longo prazo dos assentamentos. No interior, costuma-se ouvir que o Brasil nunca teve política agrícola. Isso não é verdade. Nos últimos 50 anos o Brasil seguiu três modelos distintos de política agrícola. De 1950 a 1990, o mote do modelo era "ocupação territorial e segurança alimentar". O governo comandava uma política altamente intervencionista, baseada em crédito rural subsidiado, preços mínimos garantidos, agências reguladoras (IBC, IAA) e substituição de importações (programas de álcool e trigo). Com mão-de-ferro, o governo controlava preços, formava estoques e manipulava tarifas sobre exportações e importações, para garantir o abastecimento. O lado positivo desse período foram os investimentos consistentes em pesquisa e desenvolvimento de tecnologia tropical. Nos anos 90, o governo eliminou quase todos os subsídios e mecanismos de intervenção nos mercados. Entre os governos Sarney e Lula, os recursos para políticas agrícolas e agrárias caíram de 5,6% para 1,8% dos gastos totais do governo federal. O novo mote da ação governamental passou a ser "agricultura familiar e reforma agrária". Levantamentos de José Garcia Gasques, do Ipea, mostram que nos últimos seis anos os recursos para agricultura familiar e políticas agrárias aumentaram cerca de 10% ao ano, em termos reais, atingindo R$ 5,5 bilhões, ou 45% dos gastos totais com o setor agropecuário (ante apenas 6% do total nos governos Sarney, Collor e Itamar). Em contrapartida, os gastos com as políticas agrícolas tradicionais caíram 4,3% ao ano no mesmo período. Itens como defesa sanitária, extensão rural, irrigação, eletrificação rural e promoção comercial tiveram corte de gastos entre 11% e 35% ao ano. Caíram também, a uma taxa menor, os recursos para pesquisa agropecuária, abastecimento alimentar e subvenções diversas (equalização de juros, securitização de dívidas, garantia de preços, financiamentos, etc.). Enquanto a corrida tecnológica "excluía" milhões de agricultores com terra todos os anos, o governo fixou-se na idéia que a distribuição de pequenos lotes de terra iria "incluir" milhares de novos agricultores. Outras teses do gênero foram se enraizando nas estruturas burocráticas de Brasília, como a idéia de que haveria uma "agricultura patronal" em permanente conflito com a "agricultura familiar", e o divisor entre elas seria a área da propriedade e a capacidade ou não de contratar empregados, dois parâmetros que não fazem sentido num país em que o fator de produção restritivo é o capital, e não a terra e a mão-de-obra. O desenvolvimento do Centro-Oeste está aí para provar que pequenos agricultores familiares do Sul se transformaram em médios e grandes agricultores patronais na esteira das oportunidades de migração, baseadas em uso de tecnologia, ganhos de escala e aumento de renda. Outras idéias de duvidosa comprovação empírica são o "agronegócio" contra a "pequena agricultura", a soja necessariamente contra o meio ambiente e a postura obscurantista contra a biotecnologia agrícola. Atualmente, os recursos públicos para a agricultura se espalham em mais de uma centena de programas alocados em quatro ministérios: Agricultura, Desenvolvimento Agrário, Pesca e Meio Ambiente. O curioso, porém, é que os maiores problemas do setor não estão sob o controle desses órgãos, que viraram meros "bombeiros" dos grandes desajustes macro que solapam o setor: 1) A valorização da taxa de câmbio real - que jogou novamente os preços em reais por terra, em poucos meses; 2) as deficiências da infra-estrutura; 3) a insegurança jurídica e o desrespeito aos direitos de propriedade; e 4) a falta de uma política comercial mais agressiva para abrir mercados nos países protecionistas. O nosso atual modelo de política agrícola pode ser descrito como "fragmentação de programas e apagador de incêndios". Hoje se gasta cada vez mais com programas questionáveis dirigidos a grupos específicos de beneficiários. O alongamento das dívidas gera dois pesos e duas medidas vis-à-vis os que não têm dívidas e os que as pagam em dia, desapropriações custam caro e há sérias dúvidas quanto à sustentabilidade de longo prazo dos assentamentos. Para não perderem os subsídios agricultores familiares têm restrições a contratar empregados, o que incentiva a absurda exploração da mão-de-obra infantil dos seus filhos. Na outra ponta, faltam recursos para gerar os bens públicos fundamentais para o bem-estar de todos os agricultores, como defesa sanitária, pesquisa, infra-estrutura, educação, seguro rural, certificação, rastreabilidade, etc. O forte crescimento da demanda por alimentos, fibras e bioenergia é um presente que o mundo está oferecendo à agricultura brasileira. Só que os desajustes das nossas políticas macroeconômicas e setoriais (agrícolas e agrárias) vão acabar nos fazendo perder esta oportunidade de ouro. Em vez de olharmos para o horizonte e aplicarmos medidas que aumentem a competitividade do setor e promovam, de fato, alguma inclusão social, as nossas políticas públicas estão totalmente voltadas para o retrovisor do veículo, que vai avançando em ziguezague, na beira do abismo. (fonte: Midiamax News)

Gehaka lança sete equipamentos para o setor agrícola A Gehaka lança sete equipamentos para o setor agrícola: Homogeneizador tipo Quarteador 16:1 para obtenção de amostras homogêneas e representativas do lote de grãos e sementes; Medidor de Umidade Hygron digital para castanhas, modelo CP-25-DG; Kit Triple Trait, teste de identificação de três tipos de OGM em grãos de milho; FeedCheck, teste para detecção de carne e farinha de osso em ração para controlar a transmissão do Mal da Vaca Louca; Balança BK 5002 que permite analisar a porcentagem de impurezas do grão; Test Rosa Afla da Charm para detectar qualitativamente e quantitivamente a aflatoxina em milhos e o NIR SpectraAlzyzer da Zeutec que realiza análises em alimentos, rações, grãos de mais de 15 propriedades por meio de luz infravermelha. "Investimos em parcerias e em tecnologias para levar ao mercado tudo de mais novo que o setor utiliza e utilizará em breve. (fonte: Publicar Comunicação )

Agrishow LEM: preparativos estão na reta final A maior feira tecnológica do Nordeste, com foco voltado ao agronegócio, será realizada em Luis Eduardo Magalhães, Bahia. Trata-se da Agrishow LEM, que ocorrerá de 13 a 17 de junho de 2006. As obras no parque da feira estão em andamento para melhor acomodar os expositores e visitantes. As áreas destinadas à exposição estática e estacionamento estão sendo deslocadas para a parte mais plana da fazenda e redimensionadas. (fonte: Assessoria de Imprensa Agrishow LEM)O espaço destinado às demonstrações dinâmicas está pronto para permitir que os visitantes possam acompanhar o funcionamento de máquinas e implementos em operações como plantios, preparo de solo e aplicação de fertilizantes e corretivos, dentre outras. Assim como já ocorreu em 2005, o evento dedicará atenção especial à agricultura familiar. Esta é uma característica ímpar da Agrishow, pois ela permite que produtores de pequeno, médio e grande porte tenham acesso, simultaneamente, às mesmas soluções tecnológicas. Também está em fase final de construção a área de pecuária, contemplada com currais e tatersal de leilões. Pecuaristas de várias regiões do Brasil apresentarão o potencial de criação de bovinos e caprinos. A agenda dos leilões que serão realizados na semana da feira está sendo finalizada. A feira tem por objetivo difundir tecnologias para melhorar a competitividade do setor. Mesmo num ano pouco animador, os organizadores estão otimistas quanto à participação dos produtores. Segundo o presidente do Sistema Agrishow, Sérgio Magalhães, como é uma vitrina tecnológica, a Agrishow pode até ganhar com a crise pois, mais do que nunca, o produtor precisa buscar alternativas para se manter no mercado. “Nós sabemos muito bem lidar com crise”, diz ele. Magalhães justifica sua afirmação lembrando que a feira nasceu em uma época de turbulências no agronegócio.“Foi na época de 1996, 1998, quando a agricultura estava muito ruim, a produtividade era muito baixa, o dólar era um por um, mudança de governo também segurando o dólar por motivo eleitoral. E, nós começamos a feira porque achávamos que quando o agricultor e a entidade de classe precisa mais de auxílio é na época de crise”, enumerou. Segundo Magalhães, o foco da Agrishow é tecnologia, enquanto o negócio é conseqüência. “O agricultor e o pecuarista vêm de longe para ver tecnologia porque eles precisam de recursos para aumentar a produtividade. Na feira estão as duas pontas e o negócio acontece”, explica. (fonte: Assessoria de Imprensa Agrishow LEM)

UFSCar realiza evento sobre reforma agrária A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) realiza, no próximo dia 30/5 o seminário “Universidade e Reforma Agrária: construindo uma proposta de formação para os assentados”. O objetivo é identificar as oportunidades de curto, médio e longo prazo, de implementação de projetos de educação voltados a atender à população dos assentados, nos mais diferentes níveis.(fonte: UFSCar - Comunicação) O evento reunirá representantes do PRONERA-Programa Nacional de Educação e Reforma Agrária (INCRA/SP), do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra e da comunidade acadêmica da UFSCar. A intençao é realizar um levantamento dos projetos e atividades de extensão em andamento na Universidade, conhecer os programas do INCRA e trocar experiências com representantes da comunidade dos assentados e dos movimentos dos trabalhadores em projetos já implantados com êxito no país. O Seminário será concebido em três momentos. Na parte da manhã, haverá apresentação do PRONERA, ressaltando seus objetivos, dinâmica de funcionamento e de experiências já implantadas. Durante a tarde, serão expostos os projetos de pesquisa bem como outras atividades individuais ou em grupos, pertinentes à temática, realizadas na Universidade. Finalizando a programação, será feito um levantamento das potencialidades de construção e encaminhamento de propostas pedagógicas que envolvam os assentados, os docentes e os alunos da UFSCar. Os interessados devem se manifestar pelo e-mail ufscarpronera@power.ufscar.br. Mais informações pelo telefone (16) 3351-8665. (fonte: UFSCar - Comunicação)

Pacote agrícola é insuficiente, avalia Ocesp A Organização das Cooperativas do Estado de S. Paulo (Ocesp) considerou insuficiente a maioria das medidas do Plano de Safra 2006/07, divulgado pelo Governo Federal nesta quinta-feira (25/5). “Os recursos podem aliviar momentaneamente mas não resolvem. É preciso que o governo entenda que a agricultura tem faturamento anual. O produtor não tem renda mensal e qualquer perda leva anos, e não meses, para ser recuperada”, diz o presidente da Ocesp, Edivaldo Del Grande, ao comentar o prazo do alongamento das dívidas.(fonte: Ex-Libris Comunicação Integrada) Para o presidente da Ocesp, o plano estrutural de reformulação do seguro rural divulgado não passa de intenção porque não houve indicação de aporte financeiro. “Não há nada de concreto no plano”, conclui. São Paulo abriga hoje 126 cooperativas no ramo agropecuário, com 114 mil cooperados. Muitas delas passam por dificuldades, especialmente aquelas que sofreram com a estiagem nas últimas safras, como ocorreu na região do Médio Paranapanema em 2005. (fonte: Ex-Libris Comunicação Integrada)

Prefeito e produtores de Ipiranga do Norte criticam Plano Safra O pacote agrícola anunciado semana passada pelo governo federal não agradou o prefeito de Ipiranga do Norte. Para Ilberto Effting, as dívidas acumuladas do setor produtivo continuam sem solução. “É um verdadeiro embrulho que se limita apenas às dívidas da safra 2005/06 e a maioria dos produtores rurais não terão acesso aos recursos anunciados porque estão com o nome sujo”.(fonte: ClicHoje) As medidas do governo também não contemplam a próxima safra. “Trinta bilhões é muito pouco para financiar o custeio. Na verdade, seriam necessários cerca de R$ 120 bilhões para atender a demanda nacional”, diz Effting. O prefeito também reclama a ausência das medidas de desoneração de impostos, mudanças no câmbio, a autorização de importações de insumos e a liberação do uso de genéricos. Effting também critica "a tímida redução de juros". Ele avalia ainda que faltou uma desoneração tributária para baratear o diesel. Em Ipiranga do Norte, município que iniciou o movimento, os produtores rurais continuarão bloqueando 32 armazéns. Os agricultores do município também participarão da continuidade das manifestações na BR-163, onde os bloqueios serão retomados nesta terça-feira (30). De acordo com o agricultor José Nilton Mafra, de Ipiranga do Norte, os ruralistas, além de trancar o trânsito de caminhões, também pedirão para que os armazéns não liberem os grãos. “Precisamos sensibilizar o presidente Lula para que nos atenda. Nós cobramos mudanças na política cambial, redução nos custos com transporte e frete. Itens que não estão incluídos no pacote”, cobra. Além de Mato Grosso, a decisão de voltar a trancar as rodovias será seguida por vários estados, entre eles, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Goiás. (fonte: ClicHoje)

Alerta do campo continua em Mato Grosso do Sul Representantes dos agronegócio De Mato Grosso do Sul, reunidos na Famasul (Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), decidiram continuar com o movimento Alerta do Campo, devido a insatisfação pelo “pacote” de medidas anunciadas pelo ministro da agricultura Roberto Rodrigues no novo plano de safra 2006/07. (fonte: Time Comunicação) A medida foi adotada por aproximadamente 200 produtores rurais e representantes do agronegócio do Estado que lotaram o auditório da Famasul para discutir o plano anunciado e adotar novos caminhos para a mobilização Alerta do Campo. O presidente da Famasul, Leôncio de Souza Brito Filho, disse que o que foi anunciado ficou aquém do desejado. “Falta muita coisa para atender a necessidade mínima do produtor para que ele tenha condição para continuar produzindo”, afirma. Segundo Brito as renegociações das dívidas atendem apenas 25% do interesse do agronegócio sul-mato-grossense, pois só o sistema financeiro foi contemplado. “Brito questiona onde estão as medidas do Governo para atender as dívidas dos produtores com os fornecedores e as revendas. Segundo dados levantados pelo departamento econômico da Federação, 80% das dívidas dos produtores rurais estão são diretamente para as empresas privadas e não para o sistema bancário. “Desabastecimento e queda na balança comercial é o resultado do pacote tão esperado e pouco eficiente para os produtores do Estado”,lamenta. Outro ponto questionado pelos produtores rurais de Mato Grosso do Sul foi à falta de medidas para pecuária no pacote. “Não existem prorrogações automáticas para as dívidas da pecuária, nem para leite e muito menos para aves”, lembra. O presidente da Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul), Laucído Coelho Neto, acredita que as demandas da pecuária ao menor que as da agricultura, porém não são menos importantes. “Recursos com a sanidade para o Estado são importantes, pois Mato Grosso do Sul não pode levar outros sustos”, comenta. Coelho reitera que as mobilizações irão continuar. “Zeramos as reivindicações e vamos começar da estaca zero”, afirma. (fonte: Time Comunicação)

Estudo promete inovar o controle na emissão de gases poluentes no Brasil O pesquisador Luiz Fernando Leite, da Embrapa Meio-Norte, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, vai mergulhar num dos mais importantes estudos da carreira dele, que promete inovar o controle da emissão de gases poluentes em áreas tropicais, através do sequestro de carbono na agricultura. (fonte: Embrapa Meio Norte - Comunicação) O pesquisador, de 39 anos, já está nos Estados Unidos para fazer pós-doutorado no Agricultural Research Service, em Beltsville, estado de Maryland, onde, durante um ano, desenvolverá programas de computadores que estimem o potencial de sequestro de carbono em regiões tropicais do Brasil. Hoje, segundo ele, as estimativas de sequestro de carbono a partir de programas de computadores são feitas basicamente para países de clima temperado. Com o estudo de Luiz Fernando Leite, será possível montar programas com uma base de dados das regiões tropicais, como Brasil, Índia e Mali. No território brasileiro serão representadas as regiões Nordeste, através do Piauí e Maranhão, Sul e Centro-Oeste. A partir daí poderão ser selecionadas as estratégias de manejo para uma agricultura sustentável, como por exemplo, o sistema de plantio direto, que alia maior produção com melhoria na qualidade do meio-ambiente. O conceito de sequestro de carbono, que nasceu e consagrou-se pelo Protocolo de Kioto, no Japão, em 1997, quando 160 países discutiram as mudanças do clima no planeta, veio para conter e reverter o acúmulo de dióxido de carbono na atmosfera, diminuindo o efeito estufa que aquece o planeta. Da Revolução Industrial, que começou no século 18, na Inglaterra, até o final da década de 1990, a concentração de dióxido de carbono na atmosfera já aumentou em 30 por cento. Pelo menos 405 milhões de toneladas de carbono foram lançadas ao meio-ambiente, provocando a ira da natureza, que responde com maremotos, enchentes e muito calor. No primeiro Boletim do Gás do Efeito Estufa, divulgado em março deste ano, a Organização Mundial de Meteorologia informou que o nível de gás carbônico na atmosfera atingiu, em 2004, 337,1 partes por milhão. Ou seja: 35 por cento a mais do que antes de 1750. O Brasil, segundo um estudo da Convenção Quadro das Nações Unidas para Mudança do Clima, divulgado em 2005, tem 56 por cento da emissão de gases poluentes oriundas da agricultura, como o desmatamento com queimadas de florestas. Já o setor de consumo de energia está em segundo lugar com 37,6 por cento, acompanhado dos processos industriais, 3,2 por cento, e do lançamento de dióxido de carbono a partir dos aterros sanitários, com 3,1 por cento. O Protocolo de Kioto, do qual o Brasil é signatário, foi ratificado por 141 países, em janeiro de 2005, com o compromisso de reduzir as emissões de gases poluentes em até 5,2 por cento até 2012. Essa meta foi considerada tímida pela maioria dos cientistas em todo o mundo. Muitos acreditam que seríam necessárias reduções de 60 por cento para que os efeitos sobre o clima fossem realmente significativos. Os Estados Unidos, considerado o maior poluidor do planeta, e a Austrália, não ratificaram o protocolo. Eles alegam que a economia dos dois países serão prejudicadas. (fonte: Embrapa Meio Norte - Comunicação)

Painel Lavoura-Pecuária é destaque no AgroBalsas 2006 O painel Lavoura-Pecuária, que será apresentado nesta quarta-feira 31, durante toda a manhã, na cidade de Balsas, no Maranhão, é uma das principais atividades do AgroBalsas 2006, o maior evento do agronegócio nos cerrados maranhenses, que acontece de 30 de maio a 02 de junho. (fonte: Embrapa Meio Norte - Comunicação) O painel será apresentado pelos pesquisadores Hoston Tomás Nascimento, Raimundo Bezerra Neto e pelo técnico Marcos Lopes Teixeira, todos da Embrapa Meio-Norte, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O mediador será o técnico Juacy Pinheiro, da Fundação de Apoio à Pesquisa do Corredor de Exportação Norte. Uma Boa Média - Em funcionamento há 2 anos nos cerrados do Meio-Norte do Brasil, que compreende os estados o Piauí e Maranhão, o sistema de integração lavoura-pecuária vem ganhando musculatura e apresentando boas médias de produtividade. Nas duas fazendas referências, os primeiros resultados são considerados bons. No município de Uruçuí, no Piauí, os 80 hectares plantados com milho e consorciados com o capim Braquiária, a resposta foi positiva: 80 sacas de milho por hectare, mesmo com o veranico de 26 dias que comprometeu um pouco. Em São Raimundo das Mangabeiras, no Maranhão, o resultado foi ainda mais expressivo: em 150 hectares de milho consorciado com capim Braquiária, a produtividade alcançou a média de 150 sacas de milho por hectare. O Consórcio -O sistema de integração lavoura-pecuária consiste na diversificação da produção, buscando o aumento e a eficiência na utilização dos recursos naturais e a preservação do ambiente, dando como resultado o incremento da produtividade e a consequente melhoria da renda do agricultura, além da estabilidade dele no campo. O consórcio de culturas ou cultivos múltiplos permite durante o ano e em uma mesma área visa à produção de grãos no verão e de forrageira para o gado bovino na entressafra, além de palhada em quantidade e qualidade à viabilização do sistema de plantio direto. (fonte: Embrapa Meio Norte - Comunicação)

MAPA participa de feira de cooperativismo em Portugal O cooperativismo pode vir a ser o instrumento responsável pelo aumento do comércio de produtos agropecuários na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Para articular uma maior aproximação entre os países do bloco, a Secretaria de Desenvolvimento Agropecuária e Cooperativismo (SDC) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) participará da Feira Internacional de Cooperativas (Ficoop), que será realizada na cidade de Porto (Portugal), de quinta-feira (01/06) a domingo (04/06) da próxima semana.(fonte: MAPA - Imprensa) O ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, será representado na Ficoop pelo secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo, Márcio Portocarrero. A delegação do Mapa contará ainda com a presença do diretor do Departamento Cooperativismo e Associativismo (Denacoop), Paulo Roberto da Silva, e da coordenadora de Eventos Internacionais do Denacoop, Aura Domingues. Representes de cooperativas de Minas Gerais, São Paulo e provavelmente Santa Catarina também vão estar no evento. “Vamos aproveitar a feira para intensificar os entendimentos com os países de língua portuguesa na área do cooperativismo”, diz Paulo Roberto da Silva. De acordo com ele, um dos mercados que terá atenção especial é o do Timor Leste, por ser um caminho para entrar na Ásia. Além de participar de painéis sobre cooperativismo, a Ficoop promoverá rodadas de negociações. No dia 1º de junho, a rodada de negócios será com as cooperativas de vinho e cachaça. No dia 2, será a vez dos setores de artesanato e frutas e no dia 3, a cadeia produtiva de grãos. (fonte: MAPA - Imprensa)

TrÊs câmaras setoriais farão reuniões essa semana Três câmaras setoriais realizarão reuniões ordinárias na próxima semana. A primeira - da Cadeia Produtiva de Caprinos e Ovinos - será hoje (29/05), das 14 às 18 horas, no Centro de Convenções Raymundo Asfora em Campina Grande, na Paraíba. Na pauta estão o nivelamento sobre o trabalho das linhas de crédito; a questão da cota para aquisição do leite e a situação do trânsito de produtos e material genético, além de possíveis modificações no Programa Nacional de Sanidade de Caprinos e Ovinos (PNSCO).(fonte: MAPA - Imprensa) Na quarta-feira (31/05) ocorrerá a 8ª reunião ordinária da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Cachaça, a partir das 9 horas, no Complexo Parque da Gameleira em Belo Horizonte, durante a realização da SuperAgro Minas 2006 e da 9ª Expocachaça. Entre outros temas será discutida a definição de cachaça envelhecida. Já a Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Leite e Derivados fará sua reunião ordinária na quinta-feira (1º/06) a partir das 14h30 na Expominas, em Belo Horizonte. Entre os principais temas, serão analisados o impacto da crise agropecuária no setor lácteo, os mercados interno e externo, a implementação do Programa Nacional de Melhoria da Qualidade do Leite e os novos regulamentos técnicos de identidade e qualidade de produtos lácteos. (fonte: MAPA - Imprensa)

Aprovado zoaneamento agrícola pra arroz de sequeiro irrigado O Diário Oficial da União publicou nesta sexta-feira (26/05) quatro portarias definindo o zoneamento agrícola para a cultura de arroz nos estados do Paraná (sequeiro), Minas Gerais (sequeiro), São Paulo (sequeiro) e Santa Catarina (irrigado). O arroz representa um dos alimentos básicos da população de vários países. No Brasil, o consumo chega a uma média de 45 kg per capita ao ano. As regiões de maior produção são o Sul e o Sudeste, com 80% do total. (fonte: MAPA - Imprensa) Paraná - A portaria de número 68 aprova o zoneamento agrícola para o arroz de sequeiro no Paraná, ano-safra 2006/2007, com 399 municípios indicados para o cultivo. O sistema de sequeiro representa 80% da área de cultivo de arroz no Estado, ou seja, 65,4% da produção e tem produtividade média de 1.900 kg/hectare. Minas Gerais - O zoneamento agrícola para arroz de sequeiro em Minas Gerais está publicado na portaria 69, que definiu 853 municípios indicados ao cultivo. Nos últimos 12 anos, o estado tem apresentado uma média de arroz de sequeiro de 125.505 toneladas, contribuindo com 3,3% da produção. O maior produtor é o Rio Grande do Sul, com uma safra de 6,19 milhões de toneladas. São Paulo – A portaria de número 70 aprova o zoneamento agrícola para o cultivo de arroz de sequeiro, ano-safra 2006/2007, em São Paulo. No total, 553 190 municípios estão indicados para o cultivo. Segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), de janeiro deste ano, a produção estimada de São Paulo é de aproximadamente 82,8 mil toneladas de arroz em casca na atual safra. Santa Catarina – O zoneamento agrícola para arroz irrigado em Santa Catarina está publicado na portaria 71, com 114 municípios aptos ao cultivo. A cultura do cereal irrigado é uma pratica secular no estado, sendo que a semeadura pode ser feita sob uma variada gama de condições climáticas. Editadas pela Coordenação Geral de Zoneamento Agropecuário do Mapa, as portarias indicam aos produtores os municípios, as épocas, as cultivares e os tipos de solo adequados ao plantio. Mais informações sobre as normas do zoneamento agrícola para essas culturas, inclusive os municípios selecionados e as datas favoráveis ao plantio, podem ser consultadas na edição de hoje (26/05) do Diário Oficial da União, no site da Imprensa Nacional (www.in.gov.br) e no site do Mapa (www.agricultura.gov.br), nas seções Serviços ou Sislegis. (fonte: MAPA - Imprensa)

Produtores terão garantia de preços antes da safra A alteração na política de garantia de preços está entre as principais ações estruturais para o agronegócio, anunciadas ontem (25/05) pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). De acordo com o secretário de Política Agrícola do Mapa, Ivan Wedekin, pela primeira vez os leilões de Prêmio de Risco de Opção Privada (PROP) começarão antes do plantio, aumentando assim a previsibilidade do produtor rural quanto ao seu fluxo financeiro futuro. Pretende-se também realizar um conjunto de lançamentos de contratos de opções de vendas e de compra.(fonte: MAPA - Imprensa) “Antes de o produtor plantar, ele já terá garantido um nível de preço para a colheita que vai acontecer entre fevereiro e abril do ano que vem, permitindo um melhor planejamento”, explicou Wedekin em entrevista à imprensa. O governo disponibilizará R$ 2,8 bilhões para apoiar a comercialização da safra 2006/07 de grãos, que só será plantada a partir de setembro. A idéia do governo é fazer leilões em julho e agosto deste ano. Somente em 2006, o governo disponibilizou R$ 2,6 bilhões para apoiar a comercialização da safra de grãos e elevar os preços no mercado, sendo R$ 1 bilhão específico para a soja. O secretário detalhou o conjunto de medidas anunciadas pelo Governo Federal para o fortalecimento da agropecuária. Segundo Wedekin, o valor destinado ao Plano Agrícola e Pecuário (PAP) para a safra 2006/07, de R$ 60 bilhões de crédito, é um dos maiores dos últimos anos, 12,5% a mais que o valor programado para a safra passada (R$ 53,3 milhões). Além disso, a participação dos recursos a taxas controladas no volume total de crédito para custeio e comercialização passou de 63% para 73%. “È dinheiro mais barato para o produtor”, acrescentou. Outra medida importante, segundo o secretário, é a prorrogação automática pelo prazo de quatro anos, de parte dos créditos de custeio da safra 2005-2006. O montante que será prorrogado irá variar em função da região e do produto. A soja, por exemplo, terá prorrogação de 50% nas regiões Sul e Sudeste e 80% nas demais regiões. As medidas para o setor agrícola incluem, alem do PAP, ações emergenciais e estruturais. “Tudo isso é um processo de construção de uma ponte para o futuro, visando a manutenção da agricultura como uma das maiores do mundo, como um gigante do agronegócio mundial, capaz de gerar emprego e saldos importantes na balança comercial”, completou o secretário. (fonte: MAPA - Imprensa)

2º leilão de prop de soja será no dia 2 O segundo leilão do Prêmio de Risco de Opção Privada de Venda(Prop) de soja está marcado para o próximo dia 2 de junho. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), empresa vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o leilão começará logo após a finalização do Prop de arroz, que deverá ter início às 10 horas. Todos serão realizados pelo Sistema Eletrônico de Comercialização (SEC). (fonte: MAPA - Imprensa) Será ofertado prêmio para a comercialização de 1,4 milhão/tde soja, produzida em 11 estados: RO, PA, TO, MA, PI, BA, MG e os da região Centro-Oeste. Poderão participar do leilão indústrias e comerciantes. Estes devem provar a venda do produto para indústrias dentro do estado produtor ou para outros consumidores finais de outras unidades. O valor de abertura do prêmio de risco varia entre R$ 900 e R$ 2.700 por contrato (o equivalente a R$ 2,00 a R$ 6,00 por saca), de acordo com o estado. O preço de exercício da operação está entre R$ 10.125 e R$ 10.800 (R$ 22,50 a R$ 24,00 por saca). O lançamento dos contratos privados de opção de venda ocorrerá no dia 7 de junho. Caso não sejam negociados no primeiro lançamento, serão relançados no dia 8 de junho. Após esta data, os contratos não comercializados serão cancelados. O valor de aberturado prêmio está estipulado entre R$ 20,25 e R$ 21, 60, por contrato, de acordo com o estado. Este será cotado de forma crescente e cada produtor pode adquirir até 110 contratos no leilão. Os titulares desses contratos têm até o dia 16 de junho para exercerem a opção de venda e, neste caso, deverão entregar o produto no período entre 19 de junho e 3 de julho, nos locais determinados no edital de lançamento. Resultado – No primeiro leilão, realizado na quinta-feira(25. 05), foram negociadas 587 mil toneladas de soja, 29,5% da quantidade ofertada (2 milhões/t). A maior procura foi pelo produto do norte do Mato Grosso (46,5%), de Goiás (42%), do Pará (37%) e de Minas Gerais (29%). Segundo os analistas da Conab, como se trata da primeira operação, não é possível fazer uma avaliação positiva ou negativa do resultado. “Como o mercado ainda está conhecendo o mecanismo e seus desdobramentos, só será possível fazer uma análise da evolução desse processo nas próximas semanas”, diz o analista da Conab, João Paulo de Moraes Filho. (fonte: MAPA - Imprensa)

Tecnosui 2006 reúne mais de 300 técnicos em Chapecó A Cooperativa Central Oeste Catarinense Aurora promoveu, nesta sexta-feira, 26, o Seminário Tecnosui de Suinocultura 2006, tendo como tema central “Suinocultura profissional transformando cereais em carnes nobres”. Mais de 300 técnicos participaram das palestras. (fonte: MB Comunicação) A programação iniciou com a explanação sobre “Mercado de suínos no Brasil e no mundo”, com o diretor administrativo financeiro da Coopercentral Aurora, Luiz Hilton Temp, seguido do médico veterinário, doutor em nutrição de suínos de Minas Gerais, Glauber Souza de Machado, que abordou o tema “Nutrição de alta performance reprodutiva”. O médico veterinário e professor da UPF de Passo Fundo (RS), Eraldo Zanella, prelecionou sobre “Doenças que interferem na reprodução suína” e Luis González, médico veterinário e especialista em marketing e treinamento de Porto Alegre (RS), abordou o assunto “Dificuldades para difusão e implementação de novas tecnologias”. Carlos Alberto Malmann, do Laboratório Lamic, Santa Maria (RS), falou sobre “Influência da qualidade de grãos sobre o desempenho zootécnico”. Um dos momentos mais aguardados foi a mesa de discussão sobre “Qualidade de grãos, com a participação do gerente de produção de rações da Aurora, Giovani Rocha Nery, do gerente de cereais da Cooperalfa, Lodaci Scartezini, do nutricionista da Nutrifarma, Quenedi Franceschet e do gerente de cereais da CooperA1, Santo Tumelero. (fonte: MB Comunicação

“O desafio agora é ver a aplicabilidade do pacote agrícola” O deputado federal Odacir Zonta (PP/SC) avaliou positivamente as medidas anunciadas pelo governo federal, o esperado “pacote agrícola”, porém aguarda a aplicabilidade da proposta. ”Teoricamente o plano satisfaz. Sabemos que entre a teoria e a prática sempre houve um distanciamento muito grande. Temos que continuar cobrando ações imediatas”, antecipou o parlamentar.(fonte: MB Comunicação) Para isso, Zonta conseguiu convocar os ministros da agricultura, Roberto Rodrigues, da fazenda, Guido Mantega, do desenvolvimento agrário, Guilherme Cassel, e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan em audiência, no dia 31 deste mês para o detalhamento e comprometimento do governo federal e que o plano seja colocado em prática imediatamente. Zonta destacou que os avanços foram conquistados pela pressão dos produtores e pela determinação das entidades ligadas a agricultura como a CNA, CONTAG, OCB, das comissões de agricultura da Câmara e do Senado e das Frentes Parlamentares, além do empenho pessoal do ministro Roberto Rodrigues, que pela primeira vez foi ouvido pelo governo federal. Outro tema da pauta da convocação do dia 31 de maio será a reabertura do mercado russo para as carnes de Santa Catarina. “Queremos saber o que o governo vai fazer para derrubar o embargo. O governo da Rússia exige além de medidas sanitárias, acordos comerciais de aquisição de produtos russos, como equipamentos de pesquisa e de meteorologia, fertilizantes e até aviões e helicópteros, para flexibilizar o corte. Esperamos que o governo brasileiro esteja aberto a fazer acordos e acabar de vez com a problemática que é o embargo”. (fonte: MB Comunicação)





Fonte: Da Assessoria

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