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Economia
Sexta - 26 de Maio de 2006 às 06:52

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Caso o anúncio das medidas elaboradas pelo governo federal não atendam ao pleito dos produtores mato-grossenses, o plano B, pelo menos para os produtores sinopenses, está definido. “Já há uma reunião, pré-agendada, para acontecer na Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), amanhã. Nós vamos apresentar algumas propostas, entre elas, que o movimento leve as reivindicações para a esfera judiciária”, anuncia um dos líderes do movimento em Sinop (503 quilômetros ao Norte de Cuiabá), Rogério Rodrigues. (fonte: Diário de Cuiabá) Os líderes do movimento pretendem cobrar judicialmente, via Famato e sindicatos rurais, a garantia do preço mínimo da produção. “É um direito que não vem sendo respeitado pela União. Não pedimos nada além do que está no Estatuto da Terra. Um lucro para o produtor que não seja inferior a 30%”, argumenta Rodrigues. Outra ação que poderá ser deflagrada pelo movimento, também na esfera judicial, será o pedido de revisão das dívidas dos últimos 20 anos. “Nunca nos atentamos para isso, mas agora, devido à situação delicada que o setor vem passando, o nosso setor jurídico vem orientando para que cobremos os nossos direitos, e esperamos que a União cumpra com seus deveres”. Pacote - Os ministros da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, e da Fazenda, Guido Mantega, anunciam hoje, às 13h30 (horário local), no Salão Leste do Palácio do Planalto, o Plano Agrícola e Pecuário da Safra 2006/2007. Eles também irão anunciar um conjunto de medidas de apoio ao setor agrícola. Uma comissão de agricultores do Nortão está em Brasília para acompanhar o pronunciamento. (fonte: Diário de Cuiabá)

Soja é a matéria-prima mais viável para produzir biodiesel A soja é a matéria-prima mais viável para a utilização imediata na produção de biodiesel. Segundo uma pesquisa realizada no Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, a estrutura da produção, distribuição e esmagamento dos grãos torna seu uso vantajoso. O estudo permitiu verificar que o preço do biodiesel com essa matéria-prima comprada no mercado variou entre R$ 0,902 por litro, na região Norte, e R$ 1,424, no Sul do Brasil.(fonte: Cruzeiro do Sul Online) A pesquisa estimou o preço do litro do combustível em cinco regiões do País com a utilização da oleaginosa e também de girassol, mamona, dendê e caroço de algodão, para unidades com produção de 34.800 litros por ano. Segundo o pesquisador Mauro Osaki, da Esalq, no Nordeste a matéria-prima mais barata para produção do combustível é o caroço de algodão, que levaria a um custo de R$ 0,712 por litro. "A oferta, porém, depende da demanda pela produção de fibras, de onde se origina o resíduo de algodão usado na elaboração do biodiesel", explica Osaki. "O preço da soja estava baixo também devido à queda da cotação no mercado internacional e a desvalorização do dólar". De acordo com o pesquisador, o óleo de girassol é o que tem mais potencial para uso em biodiesel. "Comprando a matéria-prima, o litro do combustível custaria R$ 0,859 no Sudeste e R$ 0,889 no Sul do Brasil", Na região Centro-Oeste, que possui clima mais favorável, se o plantio fosse incorporado à cadeia produtiva do biodiesel, o preço do litro seria de R$ 1,034." Alternativas Osaki ressalta, porém, que o girassol precisará de um investimento a longo prazo em pesquisa de sementes, tecnologia de plantio e logística de distribuição para ampliar a escala de produção."O governo deve investir em um plano de oferta de oleaginosas para evitar a dependência de uma única fonte", explica. "No Centro-Oeste, por exemplo, seria possível fazer a colheita da soja no verão e, do girassol, na "safrinha", gerando oferta de duas oleaginosas no primeiro semestre." O pesquisador alerta que a mamona, planejada para ser fornecida por meio de cultivos familiares no Nordeste, ainda possui um custo de produção elevado. "A produção é barata, mas o cultivo na região ainda é em pequena escala e com baixa produtividade, o que elevaria o preço do litro de biodiesel para R$ 1,585", calcula. Nos últimos cinco anos, a média de produção nordestina foi de cerca de 672 quilos de óleo por hectare, enquanto em São Paulo é de 1,7 tonelada por hectare. "Os óleos de mamona, dendê e amendoim são considerados nobres e vendidos mais para consumo humano, o que encarece seu valor de mercado", relata Osaki. O uso de amendoim no Sudeste do Brasil faria o litro do biodiesel custar R$ 1,874 e a compra de mamona fora da cadeia de produção no Nordeste levaria a um preço estimado de R$ 2,219 por litro. "Além de melhorar a produtividade das matérias-primas existentes, é necessário pesquisar o potencial de outras espécies, como o pinhão-manso nordestino." A pesquisa, coordenada pelo professor da Esalq, Geraldo Sant"Ana de Camargo Barros, foi realizada em colaboração com o Pólo Nacional de Biocombustíveis, sediado em Piracicaba, e a empresa Dedini Indústrias de Base S/A. (fonte: Cruzeiro do Sul Online)

Cana salva maior feira agropecuária da América Latina Maior feira de agronegócio da América Latina, a Agrishow de Ribeirão Preto (SP), encerrada no último domingo (21-05), teve na cana-de-açúcar a salvação da lavoura. Sofrendo as conseqüências de dois anos seguidos de perdas em importantes culturas, como soja, milho e algodão, a indústria de máquinas e insumos agrícolas apostou as fichas no setor sucroalcooleiro, o que ajudou a salvar os resultados da feira, realizada entre 15 e 20 de maio. (fonte: Gazeta do Povo) A 13.ª edição da Agrishow teve queda de 16,6% no número de visitantes e volume de negócios 34% menor. Este ano, o faturamento atingiu R$ 500 milhões, contra R$ 760 milhões em 2005. “Efetivamente, o segmento sucroalcooleiro foi o grande responsável pela movimentação financeira da exposição, além do café e da laranja”, diz o presidente do sistema Agrishow, Sergio Magalhães. Sem sofrer com a política cambial - a valorização do real foi compensada pelo crescimento nas exportações em 90% nos últimos dois anos - e impulsionada pelo aumento da demanda no mercado interno, a cultura apresenta números impressionantes. Até 2012, devem ser instaladas 72 novas usinas no país, com crescimento previsto para o setor de 20%. No Paraná, duas novas destilarias entram em operação até 2008. Uma delas em Terra Rica, na região de Paranavaí, e a outra em Santo Inácio, na divisa com o estado de São Paulo. Segundo a Associação de Produtores de Álcool e Açúcar do Estado do Paraná (Alcopar), os investimentos das duas unidades somam R$ 300 milhões em cinco anos. Lançamentos Apesar das adversidades na cultura de grãos, em especial no Sul do Brasil, as grandes empresas ouvidas pela reportagem, presentes na Agrishow, foram unânimes em dizer que os lançamentos de produtos e os investimentos não vão parar em função da crise. O grupo Case New Holland, por exemplo, que tem uma fábrica no Paraná, lançou uma colheitadeira para grãos com piloto automático e sistema GPS. O número de visitantes esperado para esta edição da feira era de 160 mil, mas o resultado final foi de 115 mil. (fonte: Gazeta do Povo)

Mel brasileiro é pouco aproveitado pelo mercado, revela pesquisa O setor de produtos da colméia brasileira aponta para problemas e dificuldades em praticamente todos os elos da cadeia produtiva. A conclusão consta da pesquisa Setorial de Mercado para Mel e Produtos Derivados, realizada pelo Sebrae. A pesquisa será apresentada, na íntegra, nesta quinta-feira (25), pela gerente da Unidade de Acesso a Mercados do Sebrae, Raissa Rossiter, durante o 16º Congresso Brasileiro de Apicultura, em Aracaju (SE). (fonte: Agência Sebrae) Realizado por encomenda da Unidade de Atendimento Coletivo – Agronegócios e Territórios Específicos do Sebrae, o estudo teve o objetivo de avaliar o mercado brasileiro de mel e identificar os gargalos do setor, promovendo soluções para alavancar a cadeia. De acordo com o estudo, a grande informalidade do setor, os problemas burocráticos, a deficiência da infra-estrutura tecnológica e o baixo consumo do mercado nacional, foram as principais barreiras ao desenvolvimento sustentável e consolidado do segmento. O diagnóstico constatou que, apesar da baixa produtividade de mel brasileira, o mercado nacional possui capacidade para, no mínimo, triplicar o consumo. A região Nordeste recebe um destaque especial para produção de mel orgânico no Brasil, que apresenta características especiais de flora e clima, aliadas à presença abundante da abelha africanizada. Entre os produtos potenciais extraídos da apicultura destacam-se o própolis, o pólen, geléia real, cera, hidromel e o vinagre de mel e o próprio mel, cujo preço internacional está voltando a atingir patamares históricos, sendo vendido entre US$ 0,90 e US$ 1 o quilo. Este cenário indica o aumento da importância do mercado interno para sustentar o contínuo avanço da atividade apícola no País. Um dos principais entraves à comercialização do mel é a falta de consumo do público brasileiro. Para a gerente Raissa Rossiter, o setor ainda não é maduro, mas é um problema que pode ser contornado com a definição de estratégias que reposicionem o mel no mercado e atraiam mais consumidores. “Precisamos estimular o consumo dos produtos apícolas junto ao consumidor, buscando novos nichos de mercado para alcançar maior rentabilidade entre o público segmentado. Entre eles, o público infantil, atletas profissionais e amadores e público empresarial”, disse a gerente. (fonte: Agência Sebrae)

Tecnologia a campo na Expocafé 2006 A edição 2006 da Expocafé, maior feira de tecnologia agrícola voltada para o agronegócio café, já tem data e local definidos: será realizada entre os dias 31 de maio e 2 de junho, na fazenda experimental da Epamig, em Três Pontas (MG). O objetivo do evento é levar aos empresários rurais as tecnologias disponíveis à competitividade e sustentabilidade do sistema produtivo de cada um, assim como mostrar aos visitantes o desenvolvimento sustentável da cafeicultura. A organização é da Universidade Federal de Lavras (Ufla). (fonte: Casa da Imprensa) Na programação da Expocafé, exposição, palestras, fórum de debates, rodadas de negócios e lançamentos dividem espaço com a tecnologia desenvolvida pelos patrocinadores e demonstrada em dinâmicas, diretamente no cafeeiro. A entrada na feira é gratuita e acontece entre às 8h e 18h. Entre os patrocinadores, a Monsanto, multinacional do setor de biotecnologia agrícola, demonstrará o herbicida Roundup® Transorb, que obteve registro para culturas perenes em 2005. O principal diferencial deste herbicida é sua rápida translocação, que permite que o produto chegue mais rápido e em maior quantidade à raiz da planta daninha. Isso significa menor risco de perda em condições adversas como chuva após aplicação ou estresse de plantas daninhas, proporcionando melhor eficiência no controle. César Gomes Rodrigues, engenheiro agrônomo da Monsanto, afirma que eventos como a Expocafé são fundamentais para que os produtores troquem informações entre si e com os técnicos presentes sobre a melhor forma de conduzir a lavoura. “Além disso, os cafeicultores se atualizam sobre o cenário agrícola atual e podem buscar soluções para as próximas safras”, diz Rodrigues. No estande da Monsanto serão apresentados, ainda, os portfólios de duas marcas de sementes de milho: a Sementes Agroceres e a Dekalb, ambos com demonstrações a campo e com opções que podem estar aliadas nas propriedades direcionadas à cafeicultura. Tecnologia em milho A Sementes Agroceres abordará todo o processo de silagem, a opção pelo uso de grãos úmidos, a importância dos silos para os animais de leite e, também, tratará da silagem de planta inteira. Serão apresentados os produtos AG 2060, de baixo investimento, AG 4051, de alto investimento, e o AG 1051, de médio e alto investimento. O AG 1051, ainda, é o híbrido mais plantado para silagem no Brasil, com 150 mil hectares de área ocupada. A marca Dekalb fará a demonstração de um painel tecnológico, apresentando os resultados de produtividade que os agricultores da região Sul de Minas obtiveram na safra 2005/2006, com amostras de espigas dos híbridos DKB 390, DKB 330, DKB 199 e DKB 455. (fonte: Casa da Imprensa)

Governo tenta acalmar agricultor com Plano Safra O Plano Safra 2006/07, que o governo divulga hoje, chega com a pretensão de acalmar o ânimo dos produtores rurais, exaltados com a crise de renda. O volume de recursos vai aumentar e as taxas de juros do crédito rural são reduzidas modestamente. (fonte: Gazeta Mercantil) Serão anunciados R$ 60 bilhões para a agricultura, valor 12,5% maior que o da safra anterior. A taxa de juros do crédito rural será reduzida de 8,75% ao ano para 8,25%. Com isso, os juros reais para o campo caem para 3,89% ao ano. A Selic, taxa referencial do mercado, é de 15,75%. Do volume de recursos anunciados, R$ 50 bilhões, ou 83%, irão para a agricultura empresarial, e R$ 10 bilhões, ou 17%, para a familiar. No ano passado foram destinados R$ 44,35 bilhões e R$ 9 bilhões, respectivamente. (fonte: Gazeta Mercantil

Estudo Comprova Rendimento de Cenoura Híbrida Rica em vitamina A, a cenoura é uma das raízes mais usadas na culinária e mais comercializadas de norte a sul. Para atender a esse mercado, os produtores procuram por cultivares com rendimento elevado no campo e no pós-colheita. As cenouras híbridas têm sido uma opção para o produtor profissional, que também busca maior rendimento em produtividade e qualidade de raízes. (fonte: ArtCom Assessoria de Comunicação) A Horticeres realizou um estudo comparativo entre a cenoura híbrida Juliana e a cultivar Brasília, cujos resultados comprovam o rendimento superior a 60% de raízes classificadas com os dois melhores tipos aumentando a rentabilidade do produtor em mais de 80% da cultivar Juliana. O estudo foi conduzido pelo especialista em cenouras Jorge Hasegawa, da Seminis, em dois campos comerciais no município de Uberaba, em Minas Gerais. "Considerando o valor de R$17,00 por caixa, da primeira quinzena de maio, o produtor teve um rendimento de R$20 mil na comercialização da Juliana contra R$11 mil da Brasília devido à diferença da qualidade de raízes na esteira. A cultivar híbrida produziu 63,3% de cenouras com classificação 2A e 3A e 13,6 % de refugos e pontas-de-esteira, enquanto que a Brasília produziu apenas 27,21 % de classes 2A e 3A e 45,55 % de cenouras de pior classificação. Essa diferença mostra uma rentabilidade 83,4% superior a favor do produtor", analisa Hasegawa. De acordo com ele, é importante observar também que o estudo comparativo considerou 27 toneladas da cenoura Juliana e 40 toneladas da Brasília, números que conferem maior grau de confiabilidade à análise. O especialista alerta ainda para outras vantagens obtidas com a cultivar: "ela permite classificação mais rápida na esteira e durante o embalamento, com melhor aproveitamento de maquinários e mão-de-obra, além de perdas menores no campo". (fonte: ArtCom Assessoria de Comunicação)

Produtores driblam Justiça e bloqueiam a rodovia MS-060 Caminhões enfileirados no acostamento de hora em hora, máquinas agrícolas à margem das rodovias, faixas e até um boneco representando o produtor enforcado pelo endividamento agrícola. Até ontem, esse era o retrato da manifestação organizada por cerca de 200 produtores na MS-060, que liga Sidrolândia a Maracaju. O bloqueio da rodovia na região – onde predominam as culturas de soja e trigo – completa 29 dias hoje, data em que o Governo federal deve apresentar o Plano Safra, aguardado com expectativa pela classe produtora. (fonte: Correio do Estado) "O produtor está literalmente enforcado por causa das dívidas", disse o agricultor Manfredo Barbosa, 42 anos, um dos integrantes do movimento na região de Sidrolândia, onde predominam as culturas de soja e trigo. Para produzir um hectare de soja, por exemplo, hoje o custo é de R$ 1,2 mil, mas não se consegue vender o produto desta área por mais de R$ 800. Precisamos de preço para o nosso produto, para podermos pagar as nossas contas". Reclamação A retenção de caminhões pelos produtores na MS-060 por uma hora gerou indignação de alguns motoristas que trafegavam pela rodovia ontem, caso do caminhoneiro Pedro Rodrigues, 56 anos. "Transporto leite dos resfriadores para entregar na empresa. Hoje já esperei uma hora, estou sendo liberado agora (por volta das 15h de ontem), mas sei que quando voltar, terei que ficar mais uma hora parado. Não concordo com esse bloqueio porque me prejudica. Se o leite estragar, sou eu que vou ter de pagar", reclamou. (fonte: Correio do Estado)

Produtor de batata em crise A falta de articulação da cadeia da batata de Minas Gerais está retirando do produtor mineiro a possibilidade de remuneração adequada. (fonte: Diário do Comércio) Com o início de recuperação nos preços do tubercúlo registrada no princípio do ano e queda na cotação do dólar, que reduziu os preços da batata-semente, os produtores investiram na cultura. O aumento na oferta da batata no mercado forçou retração nos preços e a saca do produto está sendo comercializada em média a R$ 31, contra R$ 70 registrados em maio do ano passado. (fonte: Diário do Comércio)

Mapa lança cartilha sobre regras para exportação O secretário de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Célio Porto participa hoje, em Belo Horizonte do I Agroex-MG – Seminário do Agronegócio para Exportação. O evento é o primeiro de uma série promovida pelo Ministério da Agricultura em todo o País para incentivar as iniciativas que visem as exportações. Dois eventos já foram confirmados. No dia 9 de junho, o Agroex será promovido em Belém (PA) e no dia 12 de setembro em Fortaleza (CE).(fonte: MAPA - Imprensa) Desvendar as exigências do mercado externo, quais são as linhas de financiamento disponíveis, como buscá-las. Os riscos e as vantagens da exportação. Cartilhas elaboradas pelo Núcleo de Integração para Exportação do Ministério da Agricultura vão orientar produtores sobre a formação de condomínios rurais e consórcios, opções previstas no Estatuto da Terra, mas pouco exploradas pelos que planejam ganhar espaço lá fora. A primeira cartilha, intitulada “Integração do Agronegócio para Exportação: Condomínio Rural e Consórcio”, vai ser lançada na quinta-feira em Minas Gerais durante o Seminário do Agronegócio para Exportação, com apoio da Federação da Agricultura do Estado de Minas Gerais (Faemg), do Sebrae/MG e da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais. A linguagem simples e a exposição objetiva dos conceitos e da regulamentação legal norteiam o objetivo do Ministério da Agricultura – informar aos setores do agronegócio sobre as regras e práticas do comércio internacional, motivado pela necessidade de ampliação da base e diversificação da pauta das exportações agrícolas nacionais. O Agroex está sendo estruturado para auxiliar na profissionalização dos diversos setores do agronegócio com informações claras sobre questões sanitárias e fitossanitárias, tarifárias e as relacionadas à promoção internacional do agronegócio. A integração dos elos da cadeia produtiva para exportação é apontada como elemento essencial indicativo dos instrumentos de formação de condomínios rurais e consórcios. (fonte: MAPA - Imprensa)

Adiada votação da renegociação de dívida A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado Federal não conseguiu quórum para votar o projeto de lei que propõe o alongamento do teto para a renegociação das dívidas de crédito rural de produtores das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. A votação foi adiada nessa quarta-feira (24-05), ainda sem nova data marcada. Nem mesmo o autor do projeto, o senador Efraim Morais (PFL-PB), compareceu à votação do documento que encaminhou. (fonte: Gazeta Mercantil) Seriam beneficiados agricultores que tiveram frustração de safra por clima em municípios decretados em situação de emergência ou estado de calamidade. A proposta é de anistia para dívidas de até R$ 35 mil. O piso para enquadramento passaria de R$ 35 mil para R$ 75 mil. A intenção é incluir um número maior de agricultores na medida. (fonte: Gazeta Mercantil)

Estados Unidos vão plantar mais milho transgênico A Monsanto, maior criadora de safras geneticamente modificadas no mundo, anunciou que os agricultores americanos ampliaram as áreas de plantio de seu milho criado por biotecnologia em 9,1% neste ano devido à demanda de sementes com benefícios múltiplos. (fonte: Gazeta Mercantil) O plantio de milho geneticamente modificado nos Estados Unidos aumentou 4,1 milhões de acres, para 49 milhões em relação ao ano passado. Cerca de 25 milhões de acres foram plantados com sementes que contêm mais de uma característica genética modificada, superando o total de acres com uma única característica pela primeira vez, segundo a Monsanto. No ano passado, a Monsanto introduziu sementes de milho com três benefícios, criadas geneticamente para resistir ao herbicida Roundup e insetos que comem raízes e hastes da planta. A área plantada com a semente de benefícios triplos mais que triplicou para 5 milhões de acres, enquanto a das semente de benefício duplo cresceu 54%, para cerca de 20 milhões de acres "O mercado está migrando muito rapidamente, não apenas para a biotecnologia, mas para características múltiplas", comentou Carl Casale, vice-presidente executivo da Monsanto na América do Norte. As áreas plantadas de milho com um único benefício genético diminuiu 22% para 24 milhões de acres, segundo a Monsanto. A queda, a primeira vez na história, "é um divisor de águas", acrescentou Casale. Os agricultores norte-americanos aumentarão a produção total de milho até o fim da década em 6,8% para 297 milhões de toneladas, afirmou a Monsanto. A produção mundial subirá em todas as regiões, liderada por um aumento de 21% no Brasil, para 53 milhões de toneladas em 2010, conforme a empresa. A produção de soja aumentará em todas as regiões, exceto nos Estados Unidos, onde a produção declinará 8% para 81 milhões de toneladas em 2010, diz a Monsanto. A produção do Brasil crescerá 35% para 81 milhões de toneladas, acrescentou. Os agricultores norte-americanos plantarão mais milho às custas da soja para atender a demanda por etanol. (fonte: Gazeta Mercantil)

Crise no campo afetará balança comercial, diz secretário A crise registrada no setor agrícola brasileiro deve atingir em cheio o saldo da balança comercial brasileira em 2006, uma vez que os negócios brasileiros com mercados internacionais são, em grande parte, realizados pela venda de produtos agrícolas, em especial à soja. A avaliação é do secretário de Política Agrícola do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), Ivan Wedekin, em entrevista à Rádio Nacional na manhã de hoje. Segundo ele, o câmbio deve continuar desfavorável, com baixas cotações do dólar também no ano que vem, o que continuará a influenciar o agronegócio.(fonte: Campo Grande News “A agricltura tem a característica de plantar uma vez por ano e colher uma vez por ano, no ano seguinte. Por isso, o Ministério tem trabalhado em medidas para apoiar agora, porque o plantio se dá no segundo semestre e o cenário econômico e financeiro do agricultor precisa melhorar, para que ele continue plantando a serviço do Brasil”, afirmou Wedekin, prevendo também perda e estrangulamento financeiro dos produtores, que será refletido na redução da área plantada. “Estamos trabalhando para atenuar essa queda, que poderá acontecer na área plantada para a colheita do ano que vem”, complementou. Ineficiência – Wedekin atribuiu a crise dos produtores ao cenário externo, e não à ineficiência do agricultor. “Vem, principalmente, da macroeconomia, especial do câmbio e das deficiências de estrutura. Isso vem reduzindo aproximadamente em 40% a renda do agricultor nos últimos dois anos, em um período em que eles tinham investido muito”, disse o secretário, ao avaliar que a liberação de R$ 1 bilhão feita pelo governo para comercialização de soja auxiliará, ao menos em parte, a renda do produtor do setor. “A soja é o maior produto da pauta de exportações do Brasil. É maior do que qualquer empresa de aço e de aviões é campeã das exportações brasileiras”, justificou. (fonte: Campo Grande News)

Mesmo em crise, empregos no campo dobram Mesmo com a crise instalada no setor agropecuário, especialmente pelos baixos preços pagos pelos produtos e os impactos da febre aftosa em outubro do ano passado, o campo vem sustentando a geração de empregos em Mato Grosso do Sul, segundo o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Demitidos), divulgado esta manhã. Das 12.246 novas vagas (diferença entre admitidos e demitidos no mercado formal) criadas de janeiro a abril deste ano, 7.026 estão no setor agropecuário, ou seja, 57% do total.(fonte: Campo Grande News) O número de vagas geradas no campo foi de 7.026, praticamente o dobro das 3.670 acumuladas de janeiro a abril do ano passado, quando a estiagem provocou perdas bem maiores nas lavouras. Em abril, ápice da colheita da soja, o setor gerou 1.356 empregos, de um total de 3.342 no Estado. Junto da Indústria, que teve saldo de 1.266 empregos, foi o setor mais representativo no mercado formal de trabalho no mês passado. Isso ao passo em que o comércio teve 142 demissões a mais que admissões. Outro saldo importante foi o do setor de serviços, de 715 vagas. No acumulado deste ano o setor industrial gerou 3.496 novas vagas no mercado de trabalho de Mato Grosso do Sul e o de serviços 1.736. Já o comércio teve 655 demissões a mais que admissões, o maior saldo negativo dentre as atividades econômicas do Estado. A retração do setor comercial também é revelado por outro número: na queda de constituição de novas empresas. No quadrimestre a queda acumulada nas constituições de empresas em relação ao mesmo período do ano passado é de 11,3%, de 2.116 empresas constituídas a 1.879, de acordo com dados da Jucems (Junta Comercial de Mato Grosso do Sul). (fonte: Campo Grande News)

Crise ultrapassa o nervosismo O presidente da Farsul, Carlos Sperotto, está preocupado com a repercussão do pacote de apoio ao setor primário, a ser anunciado hoje. Para Sperotto, a situação no campo ultrapassou o estado de nervosismo. 'O presidente não poderá dizer que não sabia. Estivemos com ele levando reivindicações. Em Porto Alegre, dissemos que o setor estava nervoso. Agora, o campo e as comunidades estão num quadro que antecede ao estado de pânico e isso deixa uma situação de difícil comando', alertou. O dirigente anunciou adesão da Fiergs aos movimentos espontâneos.(fonte: Correio do Povo) O clima de expectativa sobre as medidas marcou o aniversário de 79 anos da Farsul ontem. Sperotto saudou a data como um momento de serenidade, mas de apreensão. 'Além da prorrogação das dívidas de custeio, precisamos de medidas que tragam lucratividade como investimentos em rodovias, estruturas de portos e armazenagem. Um exemplo é o arroz, 90% do grão colhido vai para a indústria e as medidas decomercialização do governo não apóiam o produtor. No momento que o setor tiver armazenagem própria, poderá segurar o produto e comercializar.' Outra reivindicação é quanto ao reescalonamento do Pesa e da securitização. Segundo Sperotto, dos R$ 35 bilhões do total da dívida alongada em 2003, R$ 7 bilhões estão em atraso. Com o reescalonamento proposto pelos agricultores, o valor passaria a R$ 2,5 bilhões. (fonte: Correio do Povo)

Comissão pede prazo de 25 anos Vinte e cinco anos de prazo para o pagamento de dívidas dos produtores rurais. Esta foi uma das 20 propostas apresentadas ontem pelo relatório final da Comissão de Representação Externa para tratar do endividamento agrícola da AL. O trabalho ainda defende a criação de um mecanismo cambial que garanta renda das atividades primárias exportadoras e um novo cálculo para a composição do índice de retorno do ICMS. Onze delas são endereçadas ao governo federal, como a nova securitização, que incorporaria as parcelas do Pesa e da Securitização já existentes, somando as dívidas acumuladas nas duas últimas safras.(fonte: Correio do Povo) Segundo o coordenador da comissão, deputado Frederico Antunes, a nova securitização alteraria os critérios de pagamento da dívida tributária para o crédito rural. Para o presidente da Comissão de Agricultura, Elvino Bohn Gass, a proposta apresenta falhas ao não apontar o perfil da dívida. 'O relatório é genérico. Sem o perfil da dívida, como se irá propor soluções?'. O documento, fruto de audiências públicas, foi entregue ontem ao governador Germano Rigotto e ao presidente da AL, Fernando Zácchia. Na semana que vem, a bancada federal recebe o texto. No documento, há sugestões que já vêm sendo negociadas por entidades representativas do agronegócio, como a criação de legislação que permita o uso de insumos agrícolas genéricos. (fonte: Correio do Povo)

MST inicia campanha por desapropriação de fazenda no Sul O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no Rio Grande do Sul iniciou ontem(24) campanha pela desapropriação, para fins de reforma agrária, da Fazenda Guerra, localizada em Coqueiros do Sul, na região Norte do estado. (fonte: Agência Brasil)

Coletores de leite WestfaliaSurge otimizam processo de ordenha A WestfaliaSurge, líder mundial em tecnologias de equipamentos para pecuária leiteira, apresenta os novos coletores de leite Classic 300 e Classic 300 Evolution, equipamentos que facilitam o posicionamento do conjunto de ordenha nas vacas, reduzindo a entrada de ar, proporcionando mais conforto ao animal e permitindo a otimização do processo de ordenha. A proposta é incentivar e mostrar aos produtores as vantagens do investimento em tecnificação, como o aumento da produtividade e conseqüentemente do rendimento. (fonte: Texto Assessoria de Comunicações) De acordo com Fernando Sampaio, gerente de marketing da WestfaliaSurge, é comum a dificuldade no posicionamento do conjunto de ordenha por causa do distanciamento entre os tetos traseiros, principalmente quando ele é curto. “O ordenhador acaba tendo trabalho extra, com a necessidade de ajustes manuais, reduzindo o fluxo de leite e conseqüentemente a produção. A linha Classic 300 soluciona esse problema, adaptando-se a cada animal, respeitando as diferentes distâncias entre os tetos traseiros. Desta forma, permite melhor adesão do equipamento, facilitando a saída do leite e tornando o processo de ordenha mais rápido. O Classic 300 é voltado para vacas com distanciamento normal a grande, já o Classic 300 Evolution atende aos animais com distanciamento normal a pequeno”, explica Sampaio. Segundo o gerente de marketing, hoje, os investimentos em tecnologia não são luxo ou exagero e sim condição essencial para permanecer no agronegócio do leite, atividade que vem se modificando a uma velocidade impressionante. “Para crescer e continuar na atividade os produtores precisam buscar novas tecnologias, tanto para melhorar a qualidade do leite produzido em sua propriedade, quanto para otimizar o processo de ordenha. Com os investimentos em novos equipamentos, os produtores têm a oportunidade de obter ganhos significativos em produtividade e rentabilidade”, completa. (fonte: Texto Assessoria de Comunicações)

Pacote agrícola: encontro com Ministro deixa deputados cautelosos Cautela, muita cautela. Assim reagiu o deputado federal Francisco Turra (PP/RS) depois da audiência que manteve com o ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, nesta quarta-feira, 24, e que tratou do pacote agrícola e do Plano de Safras 2006/2007. "O ministro pediu apoio da Comissão da Agricultura da Câmara dos Deputados junto aos ministros da Fazenda e do Planejamento para aprovação das medidas", antecipou Turra, que é vice-presidente da Comissão. O encontro, no gabinete de Rodrigues, contou ainda com a presença de outros seis parlamentares que integram a Comissão.(fonte: Ass. Imprensa Dep. Turra) Para Turra, o ministro da Agricultura pareceu não estar muito convicto do poder das ações que serão anunciadas amanhã, 25. "A expectativa é de que contenham indicativos fortes para impulsionar a agricultura e levar todo o agronegócio a se reerguer, buscando a retomada do desenvolvimento, mas os deputados saíram cépticos da reunião", resumiu. (fonte: Ass. Imprensa Dep. Turra)

Produtores do Nortão aguardam medidas organizados para novos protestos Os ministros da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, e da Fazenda, Guido Mantega, anunciam hoje (25), às 14h30 (hora de Brasília), em Brasília, o Plano Agrícola e Pecuário 2006/2007. Os ministros também irão anunciar um conjunto de medidas de apoio ao setor agrícola.(fonte: ClicHoje O prefeito de Ipiranga do Norte, Ilberto Effting, os vereadores Ederson Dalmolin (Xuxu) e Gerson Frâncio, de Sorriso, o secretário de Agricultura de Sorriso, Sardi Trevisol, e produtores rurais estão em Brasília para acompanhar de perto o anúncio do pacote de medidas. A expectativa dos produtores rurais não é positiva. Em todo o País, a categoria permanece mobilizada. As lideranças agrícolas já sabem que não haverá mudanças no câmbio e no preço do óleo diesel. As medidas devem se resumir à liberação de recursos para a comercialização da soja e ao alongamento das dívidas da última safra. Segundo Ilberto Effting, o pacote do governo deverá ser paliativo e que não resolverá o problema daqueles produtores que já venderam a soja. “Beneficia apenas os que estão em situação econômica confortável e que puderam segurar a soja”. Mobilização Os produtores rurais de Sorriso estão organizando uma nova manifestação para a tarde de hoje (25). A concentração tem início previsto para as 14 horas, na BR-163, frente ao Posto Redentor, no perímetro urbano da cidade, quando já saberão o resultado do pacote de medidas do governo federal, cujo anúncio acontecerá às 13h30 (hora de Mato Grosso). Assim como prefeito de Ipiranga do Norte, os líderes do movimento descartam novo bloqueio da rodovia caso o anúncio não agrade a classe produtora. “Nossa idéia é apenas ocupar as margens da pista, sem bloqueio”, informa o produtor rural Elso Pozzobon. “Os caminhoneiros já deram a sua contribuição, ajudaram muito o movimento, e não é justo que sejam penalizados mais uma vez”. Os produtores não acreditam que as medidas resolvam a maioria dos problemas enfrentados pela agricultura brasileira. “Lula já antecipou que o câmbio continua livre e o governo também não vai mexes no preço do óleo diesel”, lamenta Pozzobon. Sobre a renegociação da dívida rural, o produtor também não acredita em grandes novidades. “Vai mudar pouca coisa. E o resto das medidas deverão ser de curto alcance, beneficiando apenas aqueles produtores que ainda não vendeu a soja, que são justamente aqueles que se encontram em boa situação econômica”, avalia. “A maioria, justamente aqueles agricultores que passam por um momento difícil, já vendeu a sua soja e são os que precisam de ajuda do governo federal”, acrescenta Elso Pozzobon. Em Ipiranga do Norte e Nova Ubiratã os armazéns continuam fechados. O mesmo acontece em Sorriso, onde cerca de 900 mil toneladas de soja estão impedidas de serem transportadas aos portos. Os agricultores de Lucas do Rio Verde e Nova Mutum também pretendem realizar manifestações nesta quinta-feira com bloqueio da BR-163. Em Sinop, os produtores continuam mobilizados no bairro Altos da Glória. (fonte: ClicHoje)

Suinocultor reclama de desequilíbrio no mercado interno em encontro em Brasília O presidente da Associação Paulista dos Criadores de Suínos, Valdomiro Ferreira Júnior, reclamou hoje em Brasília do desequilíbrio da cadeia produtiva no mercado interno. Durante o fórum legislativo da suinocultura na Câmara, ele observou que, enquanto o produtor vende o animal vivo a R$ 1 o quilo, o consumidor paga R$ 10 pela carne processada. (fonte: Agência Câmara) O criador apontou a responsabilidade do governo na crise da suinocultura, por causa da guerra tributária entre os estados e da sobrevalorização do câmbio, que inibiu as exportações. Ele sugeriu a introdução da suinocultura no mercado futuro para obter hedge (expediente adotado por compradores e vendedores) contra as oscilações da cotação do dólar. (fonte: Agência Câmara

Começa oficialmente a safra de café Começou ontem oficialmente a colheita de café, quando o País comemora o Dia Nacional do Café. Levantamento realizado pelo Conselho Nacional do Café (CNC) mostra que cerca de 10% da produção brasileira já foi colhida. (fonte: CNC -Comunicação) Em muitas regiões, o início da safra está um pouco atrasado devido a fatores climáticos e também às dificuldades financeiras dos produtores. Em outras, porém, houve maturação antecipada dos grãos. “Nos últimos anos, os cafeicultores têm feito a ‘lição de casa’ e investido em tecnologia, o que resulta em aumento da produção, da qualidade e redução dos custos. No entanto, não têm obtido renda. Apesar disso, o cafeicultor resiste. E é por essa visão de mercado futuro que todos estão de parabéns neste Dia Nacional do Café”, diz o presidente do CNC, Maurício Miarelli. Segundo a pesquisa do conselho, realizada junto às 18 cooperativas e duas associações ligadas ao CNC (que respondem por 25% da produção nacional), a região com a colheita mais adiantada é o Paraná: 40% da safra local já teriam sido colhidas, em função do clima que favoreceu a maturação precoce do café. Houve antecipação da colheita também em parte da região cafeeira denominada Araraquarense, em São Paulo. As chuvas de setembro do ano passado teriam adiantado a primeira florada. No Espírito Santo, aproximadamente 30% do grão saiu da lavoura. Lá, o café plantado é o conilon, cujo tempo de maturação é anterior ao do arábica. Esta variedade responde por 23,6% da produção brasileira avaliada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em 40,6 milhões de sacas (60 quilos). Em Minas Gerais, que detém metade da safra nacional, apenas a Zona da Mata está mais adiantada, com cerca de 20% colhido. No Sul, Triângulo e Cerrado, o percentual não chega a 5%. “Nessas regiões a maturação está um pouco atrasada”, diz Antônio Vander Garcia, secretário-executivo da Fundação Procafé. Segundo ele, o veranico de janeiro e o mês de abril com poucas chuvas influenciaram no desenvolvimento da lavoura. “O preço do café caiu muito e o produtor está descapitalizado para fazer a colheita”, diz José Afonso Gomes, diretor da Cooperativa dos Cafeicultores de Campos Gerais (Copercam), ligada ao CNC. Os recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) destinados à colheita ainda não estão disponíveis aos produtores. Até o momento 11 instituições de crédito formalizaram contratos com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para operar os R$ 600 milhões destinados ao financiamento da colheita. Estimativas dos agentes financeiros é que os produtores possam fazer os empréstimos a partir da próxima semana. “Precisamos de recursos para reter o café”, diz o produtor André Reis, associado à Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Três Pontas Ltda (Cocatrel). Segundo ele, o preço atual do produto está praticamente empatando com os custos, mas não paga as dívidas antigas. “Neste dia do café, o que podemos comemorar é que, apesar das dificuldades, ainda conseguimos manter o patrimônio”, avalia o produtor Carlos Roberto Diniz Cintra, associado da Cooperativa dos Cafeicultores e Agropecuarista de Franca (Cocapec). Levantamento do CNC mostra que em quatro anos de crise (entre 2001 e 2004) os cafeicultores brasileiros acumularam prejuízo de US$ 2,5 bilhões. Segundo o presidente do CNC, o atraso na liberação dos recursos do Funcafé se deve à demora na aprovação do Orçamento Geral da União e, posteriormente, à sua publicação, uma vez que o Conselho Monetário Nacional (CMN) apreciou os valores do fundo no final de março. Miarelli salienta que, apesar da demora, pela primeira vez o produtor sabe exatamente quanto será destinado ao setor até o final do ano: R$ 1,57 bilhão. Anteriormente, a aprovação se dava conforme a necessidade, no decorrer do ciclo de produção e comercialização, causando atrasos e descontinuidade. Essa mudança faz parte do Plano de Safra de 24 meses do Café, proposto pelo Conselho Nacional do Café (CNC) e pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). A liberação dos recursos vai permitir diminuir a pressão da oferta, com a retirada do mercado de cerca de oito milhões de sacas (de 60 quilos). Do total, três milhões de sacas seriam deslocadas para o final de 2007 e início de 2008. Álvaro Coli, gerente da Cooperativa Regional dos Cafeicultores do Vale do Rio Verde (Cocarive), explica que muitos produtores estão aguardando o café chegar à fase cereja para que tenha uma qualidade maior. “Como o preço está ruim, o produtor tem de ganhar na qualidade”, diz. Em média, segundo levantamento do CNC, os valores pagos aos cafeicultores no mês passado foram 25% inferiores aos praticados no mesmo período de 2005. (fonte: CNC -Comunicação)

Belo Horizonte sediará Congresso Brasileiro da Cachaça Nova ou envelhecida, a conhecida pinga, que ganhou status, vai reunir em Belo Horizonte, de 27 a 29 de julho, especialistas e produtores no I Congresso Brasileiro da Cachaça. O Brasil produz hoje 1, 3 bilhão de litros da bebida por ano, sendo 400 milhões de cachaça de alambique (artesanal). (fonte: Ex-Libris Comunicação Integrada)Menos de 1% desse total é exportado. A intenção da Federação Nacional das Associações dos Produtores de Cachaça de Alambique é discutir os problemas que afetam a cadeia produtiva, como a tributação, e provocar um debate que contribua para a criação de uma política pública para o setor. Paralela ao Congresso, haverá a 1ª Mostra Nacional de Produtos, Equipamentos, Tecnologia e Serviços da Cachaça. São esperados dois mil visitantes por dia. A cachaça é a segunda bebida mais consumida no país, atrás da cerveja. Minas é o maior produtor de cachaça artesanal, mas São Paulo lidera a produção nacional, já que é o maior fabricante de aguardente industrial. (fonte: Ex-Libris Comunicação Integrada)

Leilão Prime Angus vende 30 fêmeas red Os criadores Paulo de Castro Marques (Casa Branca Agropastoril), Elio Sacco (Agropecuária Fumaça) e Sylvio Simões, Felipe Moura e Antonio Castilho (Agropecuária Ponderosa), três importantes projetos de seleção de bovinos da raça Angus, promoverão um dos melhores leilões do ano no dia 21 de junho de 2006, a partir das 20 horas, durante a Feicorte (Centro de Exposições Imigrantes, São Paulo/SP). (fonte: Texto Assessoria de Comunicações) O I Leilão Prime Angus colocará à venda somente 30 fêmeas Angus, selecionadas entre os melhores criadores brasileiros. “São matrizes e bezerras de altíssimo padrão de qualidade, cabeceiras de plantéis, indicadas para intensificar o melhoramento genético dos projetos pecuários mais exigentes e também para aqueles que desejam ingressar na pecuária investindo no melhor da raça Angus”, assinala Paulo de Castro Marques, da Casa Branca. Os promotores do I Leilão Prime Angus convidaram parceiros especiais de São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Minas Gerais para ofertar animais no leilão. “Nosso compromisso e dos convidados é colocar à venda fêmeas de indiscutível qualidade, muitas delas testadas em pistas de julgamento, contribuindo para o aprimoramento genético e a produção de carne no País”, explica Elio Sacco, da Agropecuária Fumaça, Campeã Nacional do Ranking 2005, se destacando como melhor criador e expositor. “Todas as fêmeas são doadoras de embriões ou futuras doadoras, vacas de pista importadas e/ou nascidas no Brasil escolhidas com extremo rigor técnico”, acrescenta Felipe Moura, da Ponderosa, que pessoalmente selecionou os animais para o leilão. “A seleção dos lotes para o I Leilão Prime Agus prioriza a fertilidade, a precocidade e a carcaça, conceitos fundamentais na moderna pecuária”, informa Moura. (fonte: Texto Assessoria de Comunicações)

Embrapa expõe tecnologias que garantem a segurança da agricultura O público brasiliense vai ter a oportunidade de conhecer as medidas que vêm sendo tomadas pela Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, uma das 40 unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, para evitar a entrada de pragas e doenças que podem contaminar a agricultura brasileira. A introdução de pragas, como insetos ou microrganismos (fungos, vírus e bactérias) podem causar sérios prejuízos à agricultura e à economia brasileira. (fonte: Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia) Um exemplo marcante foi a ferrugem da soja, que entrou no Brasil em 2001, e já causou prejuízos superiores a US$ 2 bilhões. Quem quiser conferir as pesquisas e tecnologias de segurança biológica desenvolvidas pela Embrapa deve visitar a Feira Botânica do Shopping CasaPark, em Brasília, DF, nos dias 27 e 28 de maio. A Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia é, na verdade, o órgão oficial designado pelo Ministério da Agricultura, para fazer a análise de todas as plantas que entram no Brasil para fins de pesquisa. Essas plantas são analisadas nos laboratórios da Unidade em Brasília para verificar se estão contaminadas com insetos ou microrganismos que possam comprometer a agricultura brasileira. Se estiverem sadias, são liberadas, se apresentarem alguma praga ou doença, são tratadas. Em caso de praga exótica (que não ocorre no Brasil), para a qual não haja tratamento conhecido, o material é incinerado. A troca de espécies vegetais entre países é importante para a pesquisa agrícola brasileira, mas é preciso estar atento, pois a introdução inadvertida de pragas pode causar prejuízos incalculáveis e, muitas vezes, irremediáveis. Se por um lado, o agronegócio é um dos principais itens da balança comercial brasileira, com uma participação de US$ 39,016 bilhões no ano de 2004, por outro é também o mais vulnerável, em função dos riscos da introdução de pragas e doenças, que podem devastar a economia do país. Por isso, a segurança biológica é uma prioridade para o Brasil e para o mundo no contexto atual, não apenas para evitar a entrada de pragas, como também para garantir a segurança alimentar e nutrição, sustentabilidade agrícola e a conservação da diversidade biológica. Conscientização da população A apresentação dessas pesquisas em shoppings e outros locais de intenso movimento nos centros urbanos é fundamental para conscientizar a população quanto à importância das pesquisas de segurança biológica desenvolvidas pela Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, pois é uma forma de conscientizar a sociedade sobre o seu papel nesse processo. A Embrapa faz a parte dela, desenvolvendo pesquisas e tecnologias para evitar a entrada desses inimigos indesejáveis, mas é muito importante contar com o apoio da população para garantir a segurança da agricultura e da economia no país. É importante que a sociedade esteja consciente de que a entrada de um simples e inocente vasinho, trazido de uma viagem ao exterior, ou mesmo dentro do Brasil, pode causar prejuízos irreparáveis. É fundamental passar a noção de que os inimigos nesse caso são pequenos e silenciosos e podem entrar “escondidos” em inocentes souvenirs. (fonte: Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia)

Pacote não resolve sem novo câmbio, diz Rodrigues O ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, condicionou o sucesso do pacote de medidas a ser anunciado pelo governo para o setor hoje a tarde e o conseqüente abrandamento da crise agrícola à efetivação de uma reforma cambial. Em Londres, onde foi recebido em almoço pela Câmara Brasileira de Comércio no Reino Unido, participou de reuniões com representantes de café, carne e grãos e discutiu biocombustíveis com o titular britânico da ciência, Rodrigues definiu o atual momento como "fundo do poço" e acrescentou que, sozinho, o pacote não resolverá a situação. "Tenho certeza de que, com as ações que estamos desenvolvendo, e sobretudo se houver de fato uma ação concreta na área cambial, estamos desenhando o fim da crise", disse.(fonte: Assessoria de Imprensa da Ocepar/Sescoop-PR ) "Creio que o pacote vai minimizar muitos problemas, mas não vai resolver todos os problemas, é impossível fazê-lo. Com a questão cambial avançando positivamente, aí o resto estará resolvido". No fundo do poço - Na semana passada, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o governo está "preocupado" com a valorização cambial e que medidas para flexibilizar a legislação do setor serão anunciadas em breve. Rodrigues observou que os agricultores do país tiveram anos sucessivos de complicações por causa do câmbio. "Em 2004, plantamos a safra a um câmbio de R$ 3,20, ou seja, os insumos foram comprados nessa cotação, e vendemos a safra a um câmbio de R$ 2,50, R$ 2,60, com o qual plantamos a safra de 2005 -que estamos colhendo a R$ 2,10. Some-se a isso safra cadente por causa da seca, questão de logística, e mais febre aftosa, gripe aviária. É um conjunto de fatores que se formaram quase que de forma inédita para produzir uma crise com essa extensão. Reconheço que estamos no fundo do poço". Missão cumprida - O ministro reiterou que deixará o cargo ao final do mandato de Lula, independentemente do resultado das eleições. "Considero minha missão cumprida nesses três anos e pouco. Adicionalmente, o presidente Lula, se reeleito, como tudo indica, terá de compor um novo gabinete. Não cabe mais a mim participar nele". Questionado se não sairá um pouco frustrado e se gostaria de ter feito mais, respondeu: "Isso sim, nunca neguei isso, achava que em seis meses seria o melhor ministro da Agricultura da história do Brasil. Mas não é assim. A inter-relação com outros setores e as demandas sociais imensas que o Brasil apresenta, e que esse governo vem atendendo muito mais consistentemente, acabaram inibindo os resultados que eu pretendia". No almoço da Câmara Brasileira de Comércio, Rodrigues rejeitou as denúncias, corrente entre ONGs britânicas, de que plantadores de soja têm desmatado a floresta amazônica. Na porta de entrada do hotel onde foi realizado o almoço, militantes do Greenpeace protestaram contra a multinacional de grãos Cargill, apontada pela ONG como uma das maiores responsáveis pelo desmatamento na Amazônia, por fomentar a produção de soja para exportação. A Cargill nega. O dinheiro chegou tarde – Em entrevista publicada na Folha de São Paulo de hoje (24/05), o ministro disse que a dificuldade em obter recursos em quantidade adequada e no momento certo agravou o problema da comercialização. “O ministério vem insistindo com o governo sobre a necessidade de recursos. Em fevereiro de 2005, a Agricultura solicitou R$ 1 bilhão para a Fazenda. Se tivéssemos colocado aquele recurso para apoiar a comercialização em fevereiro e em março, teríamos dado um sinal para impedir o desastre no nível dos preços”. Mas o governo liberou apenas R$ 400 milhões em julho de 2005 e R$ 300 milhões no final de novembro, “quando a comercialização da safra já tinha praticamente passado. Todos os grandes fatores causais da crise agrícola estão fora do ministério”, frisou o ministro. Responsabilidade na crise – Indagado se teve culpa na crise da agricultura, respondeu: “Se tive culpa nesse processo foi por não ter sido suficientemente convincente, dentro do governo, com as áreas que desejava ter modificado. Não deixei de lutar um minuto. Talvez, se culpa tenho, é por não ter sido capaz de transmitir a importância de priorizar a agricultura no rol das atividades do governo”. (fonte: Assessoria de Imprensa da Ocepar/Sescoop-PR )

Usina açucareira Guaíra investe em tecnologia de geoprocessamento A Usina Açucareira Guaíra, localizada no município de Guaíra, na região de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, tem hoje uma área envolvida na produção de cana-de-açúcar de aproximadamente 30 mil hectares. A produtividade da safra 2005/2006 atingiu 106,00 ton/ha. A produção de álcool foi de 95.783.674 de litros, e a de açúcar totalizou 4.001.870 sacas. Para dar conta de tudo isso, a empresa emprega atualmente 2,5 mil funcionários. Mas para administrar uma produção desse tamanho também é preciso muita tecnologia. Uma das iniciativas da companhia foi investir em ferramentas de geoprocessamento da Sisgraph, como o GeoMedia Professional, utilizado para o gerenciamento espacial do banco de dados, e o GeoMedia Grid, em análises geoestatísticas aplicadas em agricultura de precisão. (fonte: ABCE Comunicação) Segundo Marcelo Stábile Ulian, encarregado de Planejamento e Topografia, a usina utiliza estas ferramentas para monitorar a produtividade, bem como para a aplicação de insumos por zonas de manejo. “Essa solução permite a geração de mapas da lavoura para análise do canavial, da aplicação de insumos, fertilidade do solo, controle de pragas, conhecimento do índice pluviométrico, enfim, uma análise espacial, que antes era impossível de se fazer apenas com as informações do banco de dados, somente com planilhas. A tomada de decisões fica mais ágil e segura, pois os dados são mais confiáveis”. A mais recente novidade tecnológica na Usina Açucareira Guaíra é que agora todas as informações estarão disponíveis pela web, com a utilização do GeoMedia WebMap, também fornecido pela Sisgraph, empresa que representa com exclusividade a Intergraph na América Latina. Ulian afirma que o modelo de análise oferecido por esse software facilita a rotina de trabalho dos gerentes e administradores e populariza o uso dessas informações, pois agora os dados estarão disponíveis na Internet, de forma mais simples. “Todos têm acesso, de qualquer lugar, a qualquer hora”. Essas soluções contribuem para a redução dos custos, de modo a aumentar a rentabilidade, pois permite a checagem do comportamento e produtividade de todas as variedades de cana plantadas na área da usina. “Assim podemos decidir se continuamos com determinada variedade ou se investimos em novas. Podemos até monitorar o impacto ambiental das plantações na nossa área de cultivo”. Para Ulian, os benefícios da nova tecnologia são muitos. “Iremos reduzir custos, aumentar a produtividade, otimizar recursos, alcançar mais eficiência na utilização de insumos e até melhorar o manejo das variedades de cana”. Sobre a Usina Guaíra A Fazenda Rosário era de criação extensiva de gado nelore e lavoura, onde se situa hoje a Usina Açucareira Guaíra Ltda. Em 1979, no auge do Proálcool, Heráclito da Motta Luiz, juntamente com os seus filhos, Eduardo Junqueira da Motta Luiz e Otávio Junqueira Motta Luiz, resolveram enfrentar o desafio e se engajar neste programa alternativo de energia, o qual era muito importante para o País. Para iniciarem o projeto, eles entraram com 20% do capital e o governo financiou os 80% restantes. Mas, para isso, a família deu em garantia a este financiamento quase todas as suas propriedades: eis o porquê de enfrentar desafio. Em 11/01/81 foi erguida a pedra fundamental de uma nova era para a cidade de Guaíra: o início da construção da Destilaria Guaíra Ltda. A empresa iniciou suas atividades em agosto de 1982, contando com 1.100 funcionários e uma produção diária de 120.000 litros de álcool. Em 1993 inaugurou-se a fábrica de açúcar com uma produção diária de 8.000 sacas, passando a denominar-se Usina Açucareira Guaíra Ltda, produzindo açúcar para mercado interno e externo. Atualmente, conta com equipamentos de última geração nas áreas industrial, administrativa e rural, e o açúcar por ela produzido é considerado de alta qualidade e exportado para: Europa, China, Rússia, Oriente Médio, isto é, para o mundo. O resultado do crescimento da Usina Açucareira Guaíra é visível, atualmente, em sua capacidade de produção diária de 450.000 litros de álcool hidratado ou 420.000 litros de álcool anidro, e 1.000 toneladas de açúcar ou 20.000 sacas de 50 kgs, gerando cerca de 2.500 empregos diretos e grande número de empregos indiretos. Pelos investimentos realizados em tecnologia, a empresa recebeu alguns prêmios, dentre os quais destacamos: MasterCana 2003 “Sistemas de Irrigação”, MasterCana 2004/2005 “Tecnologia Agrícola”, MasterCana Brasil 2005 “Tecnologia Agrícola”. Sobre a Sisgraph Com 25 anos de inovações tecnológicas, a Sisgraph vem acompanhando a evolução e os novos desafios do mercado, visando sempre atender às necessidades de seus clientes. A combinação única de softwares de alta tecnologia da Intergraph com os serviços de suporte, consultoria e treinamento prestados pela Sisgraph na América do Sul, América Central e Caribe, faz da nossa solução líder de mercado na área de geoprocessamento. (fonte: ABCE Comunicação)

Feicorte 2006: leilão oferecerá prêmio em ouro A primeira edição do Leilão Eurobaby, que acontecerá no dia 23 de junho no Recinto de Exposições Imigrantes, durante a Feicorte 2006, oferecerá aos compradores do remate premiações em Euro. “As bezerras comercializadas neste leilão e que estiverem inscritas no julgamento da Feicorte 2007, Campeonato Novilha Maior, concorrerão às premiações que totalizam 5 mil Euros”, antecipa Amauri Gouveia, da AgroAndorinha. (fonte: Matriz da Comunicação)

Braspec lança consultoria para implementação de protocolo EurepGAP A Braspec, com sede na capital paulista, empresa pioneira no desenvolvimento de soluções integradas de consultoria e tecnologia no setor agropecuário, inova e lança no mercado serviço exclusivo de orientação aos produtores rurais brasileiros para a implementação do protocolo EurepGAP, certificação exigida pelos mais exigentes importadores de produtos agropecuários. Eurep é a sigla em inglês para Euro Retailer Produce Working Group - entidade representante dos 22 maiores varejistas de alimentos da União Européia, entre eles McDonalds Europe, Mark&Spencer e Tesco –, e GAP, Good Agricultural Practice, que significa “Boas Práticas de Produção”.(fonte: Texto Assessoria de Comunicações) A certificação EurepGAP representa, em síntese, a preocupação da União Européia com a segurança alimentar, bem-estar social, animal e ambiental. Como conseqüência, torna-se também uma exigência para a importação de produtos de origem animal e vegetal, como do Brasil. No caso da carne bovina, o Brasil exportou em 2005 mais de 2,1 milhões de toneladas de equivalente carcaça, com receita superior a US$ 3,1 bilhões, dos quais aproximadamente 20% para o continente europeu. O País também produziu 45 milhões de toneladas de frutas, sendo 1 milhão de toneladas destinadas à exportação, evidenciando o enorme potencial deste mercado. Esse mercado cresce em média 20% ao ano e tem como principais clientes os países europeus. Segundo Fernando Berica Prado, diretor da Braspec, ainda neste ano, alguns dos principais varejistas de alimentos do continente europeu deverão exigir a certificação EurepGAP. “Os produtores brasileiros estão atentos à ampliação das exigências globais e investem cada vez mais em tecnologia, qualidade de gestão e produção, com o intuito de se adequar e agregar valor aos produtos fornecidos. Hoje, o País possui cerca de 20 propriedades na atividade de pecuária reconhecidas com o selo EurepGAP-IFA. No setor de frutas e legumes, o País conta com mais de 90 propriedades reconhecidas. A Braspec realiza consultoria para implementação do protocolo em 30 fazendas de produção, as quais em breve estarão aptas a procurar certificadoras para obtenção do selo EurepGAP-IFA (bovinos) e EurepGAP-Fruts&Vegetables (frutas e legumes)”, afirma Prado. De acordo com o diretor da Braspec, o processo de validação do modo de produção para a obtenção da certificação EurepGAP dura em torno de seis meses a um ano, com visitas mensais. O número de visitas dos técnicos varia conforme o nível de gestão e tecnologia da propriedade, além do envolvimento do proprietário e seus funcionários. Nesse período, os técnicos fazem um verdadeiro raio-x da propriedade, identificam falhas, corrigem e ajustam a produção, avaliam a tecnologia utilizada, verificam as práticas ambientais e o manejo da fazenda e se ela oferece qualidade de vida a seus funcionários, entre outros fatores importantes. “O protocolo é rígido e detalhado, mas a Braspec desenvolveu uma metodologia simples e eficaz, que ajuda as propriedades interessadas em agregar valor a sua produção”, explica Fernando Prado. Sobre a Braspec - A Braspec é pioneira no desenvolvimento de soluções integradas de consultoria e tecnologia voltadas para o setor do agronegócio. Seus consultores, presentes nas principais regiões produtoras do País, receberam diversos treinamentos, incluindo o próprio protocolo EurepGAP, a norma ISO 9000, a Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (HACCP), os princípios de gestão ambiental e social, dentre outros, para garantir padrão único de qualidade de atendimento e atentos às particularidades de cada região. A empresa busca qualificar os produtores segundo o protocolo EurepGAP, implementar sistemas de controle e procedimentos adequados, garantindo a integridade do sistema; fornecer ferramentas para aumento de competitividade e gestão da qualidade da produção. “No fundo, o conceito do trabalho gira em torno da profissionalização das propriedades. O objetivo é fornecer ao produtor a possibilidade de melhorar a qualidade do produto agropecuário e, conseqüentemente, obter maior valorização no mercado, mesmo para quem não visa ao mercado externo e, sim, melhorar o seu negócio”, ressalta Prado. (fonte: Texto Assessoria de Comunicações .





Fonte: Da Assessoria

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