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Repórter News - reporternews.com.br
Politica Brasil
Domingo - 21 de Maio de 2006 às 09:27

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O PSDB de Mato Grosso está aguardando a negociação, em nível nacional, entre o partido e o PPS para definir o seu projeto para as eleições deste ano no Estado. O interesse da cúpula tucana em ter o apoio do governador Blairo Maggi ao seu candidato à presidência da República, Geraldo Alckmin, está retardando uma definição da posição da agremiação.

Mesmo assim, o PSDB de Mato Grosso tem um plano B no caso da negociação com o PPS fracassar. O partido pretende lançar o senador Antero Paes de Barros, presidente regional, para disputar, mais uma vez, a sucessão estadual. Dessa forma, ele protagonizaria com Maggi um segundo turno, que não houve nas eleições de 2002.

Publicamente, Antero Paes de Barros não assume claramente a possibilidade de disputar o Palácio Paiaguás. Mas, internamente, ele já admite que poderá enfrentar novamente o governador na disputa pelo Palácio Paiaguás. Para isso, aguarda, primeiro, a conclusão das negociações com o PPS e a convocação da direção nacional.

"O Antero, se tiver apoio do nacional, será nossa candidato ao governo do Estado", diz um membro da direção estadual. Para isso, o senador tucano pretende conversar com Alckmin e a direção nacional. "Nós precisamos de uma estrutura mínima para a campanha de Antero", justificou.

No entanto, a possibilidade de estar no mesmo palanque de Blairo Maggi já vem sendo discutida pelas lideranças tucanas no Estado. A maior resistência a um possível entendimento com PPS é liderado pelo ex-governador Dante de Oliveira, pré-candidato a deputado federal. "Não há como estarmos no mesmo palanque do Blairo", diz. No início da sua gestão, Maggi denunciou suposta existência de "caixa preta" no governo Dante, a quem sucedeu.

Outro problema no PSDB é saber quem seria o candidato a senador em aliança com Maggi. A vaga seria disputada pelo presidente regional do PFL, Jaime Campos, e por Antero, que seria candidato à reeleição. Os tucanos acham que o PFL teria a preferência, já que participou, em 2002, da aliança que elegeu Maggi. Para evitar isso, eles contam com o apoio de Geraldo Alckmin para "impor" a candidatura do tucano.





Fonte: Gazeta Digital

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