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Politica Brasil
Sábado - 20 de Maio de 2006 às 07:37

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Grande parte da direção estadual do PT saiu em defesa da pré-candidata ao governo e presidente do partido, senadora Serys Marly. A parlamentar deve ser investigada pela Corregedoria do Senado por ter o nome citado em documentos da Planam. A empresa seria peça-chave no esquema que superfaturava preços de ambulâncias compradas com recursos do Ministério da Saúde.

"Infelizmente, a imprensa deu uma conotação política para esse assunto", afirmou a deputada Vera Araújo, ao reclamar da cobertura de grande parte da imprensa mato-grossense sobre a suposta participação de Serys no esquema.

Vera pondera ainda que o fato de Serys ter o nome citado não compromete a pré-candidatura petista ao governo. "O nome dos senadores que apresentaram emenda para projetos voltados à saúde estão no site do Senado. Qualquer um pode ser citado, mesmo sem ter qualquer ligação com o que está sendo divulgado", completou.

O deputado Ságuas Moraes também diz não acreditar no envolvimento da correligionária. "A senadora tem uma vida dedicada à luta em defesa de Mato Grosso. Não tenho como acreditar que ela esteja envolvida nisso".

Além dos dois deputados, a secretária de Finanças do diretório estadual, ex-vereadora Enelinda Scala, o assessor parlamentar Vicente Vuolo e o presidente do PT na Capital, Jairo Rocha, também saíram em defesa da parlamentar. "Ela já foi acusada de várias coisas há poucos dias antes da eleição de 2002, e nada aconteceu. Ela foi eleita como a primeira mulher senadora por Mato Grosso. A população confia na senadora e sabe que isso não procede", completa Jairo.

Além de Serys, já foram citados na Operação Sanguessuga seis dos 11 membros da bancada federal de Mato Grosso. Wellington Fagundes (PL) e Ricarte de Freitas (PTB) são investigados pela Corregedoria da Câmara. Os deputados Lino Rossi (PP), Thelma de Oliveira (PSDB) e Pedro Henry (PP) tiveram os processos arquivados pelo corregedor Ciro Nogueira. Teté Bezerra (PMDB) apareceu posteriormente no livro-caixa da Planam sob a rubrica "contas a pagar", assim como o seu marido e ex-senador Carlos Bezerra (PMDB).





Fonte: A Gazeta

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