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Politica Brasil
Sexta - 19 de Maio de 2006 às 10:18
Por: Levi de Oliveira

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O deputado federal Ricarte de Freitas (PTB) foi o entrevistado na manhã desta sexta-feira (19) no programa “De Olho na Cidade” da Rádio Tangará. Questionado pelo apresentador Carlos Longhi sobre o envolvimento de seu nome na “Operação Sanguessuga” da Polícia Federal, que investiga o envolvimento de parlamentares na compra de ambulâncias, através da Planam.

O deputado explicou que teve seu nome incluído nesta operação de forma injusta, tendo em vista que o trecho da entrevista e o número do telefone apontado no relatório não são seus, mas sim do deputado licenciado Lino Rossi, que inclusive assumiu nesta semana a autoria do diálogo, isentando o deputado Ricarte de Freitas de qualquer envolvimento naquele episódio.

O deputado Ricarte disse que viveu dias de tensão após ter seu nome citado no caso “Sanguessuga” e que de imediato tentou se defender, mas sem êxito. Foi uma semana de angústia, afirmou. Ele disse que tinha até temor de assistir os programas de notícias na televisão e saber que seu nome estava sendo citado de forma injusta. O estrago causado pela inclusão de seu nome neste episódio dificilmente será reparado, acredita o parlamentar, pois a mídia não dá espaço para que a verdade venha a tona. LINO ROSSI ASSUME DIÁLOGO

O deputado federal Lino Rossi (PP), assumiu perante a Comissão de Sindicância da Câmara dos Deputados, que é o autor da conversa telefônica com a ex-assessora do Ministério da Saúde, cujo diálogo foi grampeado pela Polícia Federal e atribuído a Ricarte de Freitas (PTB). Em documento protocolizado nesta quinta-feira (18) pelo advogado de Rossi, o parlamentar licenciado isenta Ricarte: “Devo, a bem da verdade, reconhecendo o número do telefone de contato, assumir a integralidade desse diálogo, exonerando o deputado Ricarte de Freitas a quem foi indevidamente imputado, de quaisquer responsabilidade sobre esse fato". Segundo o documento, Rossi teve acesso às degravações realizadas pela PF, referentes à Operação Sanguessuga, e se sentiu na “obrigação moral” de esclarecer o fato à Corregedoria.





Fonte: Tangará News

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